No caminho ascendente, jamais se pode interferir no modo de se alimentar dos demais, nem querer impor o seu. O mais saudável é agir sem dogmatismos, respeitando a própria necessidade e a dos outros.
Na escolha da alimentação mais adequada, a prudência é sempre necessária, porém sem deixar de seguir o impulso evolutivo, nem nos acomodarmos consumindo alimentos que já não nos correspondem.
As mudanças na consciência são muito mais rápidas do que a dos nossos corpos.
Se os pensamentos, sentimentos e ações não forem puros e neutros, isentos de tendências e envolvimentos emocionais, os impulsos evolutivos que recebemos se frustram. Assim, a todo momento podemos exercitar a corajosa resistência a esses impulsos, mantendo-nos determinados e gratos por tudo o que a sabedoria divina nos traz.
Que a alimentação se torne ato sagrado em nossa vida, e que humildemente consigamos, também por meio dela, expressar as melhores aspirações do nosso eu maior.
Um bom recurso que pode nos ajudar a acelerar as necessárias mudanças na alimentação, em sintonia com o nosso sempre almejado crescimento, é a prática diária da meditação.
Esta prática vai nos trazendo mais clareza e lucidez para o nosso dia a dia. Não só para perceber mais claramente a linguagem do nosso corpo, quando avisa se um alimento ou refeição nos caiu bem ou não, mas também para perceber que existem alimentos e situações que já não nos dizem respeito.