As lendas sobre vampiros estão entre as mais antigas e persistentes da humanidade. Ao longo da História, criaturas hematófagas sempre espalharam o terror e, segundo alguns, os vampiros podem estar relacionados aos seres extraterrestres.

Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga

O vampiro é um dos mais antigos, universais e persistentes arquétipos da humanidade. Há mais de 4.000 anos, os babilônicos acreditavam que a alma de uma pessoa morta, caso não fosse devidamente enterrada, erraria por este mundo na condição de etemmu (fantasma), assombrando e se alimentando dos vivos.
Na China Imperial, há 2.000 anos, os kiang-chi – mortos que se nutriam do sangue dos vivos – tornavam-se mais poderosos com o tempo, conseguindo até voar, se bem que em aparência ficassem cada vez menos humanos, com os corpos cobertos de pêlos brancos.
As lamias da Grécia antiga, espécie de monstro ou demônio que aparecia sob a forma feminina com cabeça de mulher, corpo de dragão e voz de serpente, devoravam cadáveres em cemitérios e chupavam o sangue de criancinhas. As strigae (no singular striga, “A que pia como coruja”), da crença popular romana, eram demônios ou mulheres velhas que se metamorfoseavam em pássaros para roubar bebês e sugar-lhes o sangue.

Os astecas sacrificavam virgens ao Sol para que o astro se mantivesse eterno com as emanações dos vapores e eflúvios do sangue derramado. E, nos autos da Santa Inquisição, não faltam processos contra bruxas acusadas de beber o sangue das criancinhas.
No Brasil, há uma extensa linhagem de criaturas hematófagas que desembocam no recente e trash chupacabras.

Os mitos eslavos (grupo étnico e lingüístico da Europa Central e Oriental que compreende os russos, ucranianos, búlgaros, servo-croatas, eslovenos, poloneses e tcheco-eslovacos) são os que mais se aproximam dos vampiros atuais. O upir ou vampir era um morto que voltava para se alimentar do sangue dos vivos. É entre esses povos que surge a idéia do contágio vampiresco, ou seja, de que a mordida de um vampiro transforma a vítima em um.

Registros modernos sobre vampiros – termo empregado pela primeira vez em 1732, por jornais ingleses que reportavam a febre sobrenatural que atingia a Europa Oriental – apareceram no final do século 17, nos reinos que hoje abrangem a Romênia, a Hungria e a ex-Iugoslávia. Entre 1650 e 1790, os habitantes das vilas dessas regiões alegavam que haviam sofrido ataques de andarilhos noturnos, mortos que saíam das tumbas para beber o sangue dos vivos.

A tipologia vampiresca incorporou essa noção de que, certo tempo após o falecimento, os mortos continuam a viver uma vida semelhante à nossa, e voltam aos lugares onde desenrolaram suas existências, na maioria das vezes com a intenção de prejudicar.

Augustin Calmet (1672-1757), autor em 1751 de um dos primeiros trabalhos acadêmicos sobre o vampirismo, Traité sur les apparitions des espirits et sur les vampyres, consolidou as diversas leituras feitas pelos clérigos. Citado pelo historiador Jean Delumeau em sua obra História do Medo no Ocidente: 1300-1800, Calmet detalha a epidemia de medo dos fantasmas e especialmente dos vampiros, que se propagou no final do século 17 e começo do 18 na Hungria, Silésia, Boêmia, Morávia, Polônia e Grécia. Na Morávia, era comum ver os defuntos sentarem-se às mesas. Sem proferir palavra, sinalizavam com a cabeça em direção de um dos convivas, que “infalivelmente” morria alguns dias depois.

As pessoas pretendiam despachar de vez esses espectros malévolos, desenterrando-os e, em seguida, queimando-os. Na Boêmia, combatiam-se fantasmas exumando e crivando uma estaca que pregava os defuntos suspeitos no solo. Na Silésia, objetos que haviam pertencido aos falecidos moviam-se e mudavam de lugar, sem que ninguém os tocasse. O único modo de acabar com isso era cortando a cabeça e queimando o corpo daqueles que voltavam. Na Sérvia, os vampiros sugavam o sangue do pescoço das vítimas, que morriam de langor. Os mortos suspeitos, quando desenterrados, pareciam vivos. Suas cabeças eram cortadas, recolocadas no fosso e cobertas com cal viva.

Segundo escreveu Delumeau, “[…] Está claro que esses vampiros preenchiam aqui um papel de bodes expiatórios, comparável àquele atribuído em outros cantos da Europa aos judeus durante a Peste Negra e às feiticeiras nos anos 1600. Em suma, não é melhor pôr a culpa nos mortos do que nos vivos?”.

Em 1828, um inglês em viagem pela Romênia observou: “Quando um homem termina seus dias de maneira violenta, ergue-se uma cruz no lugar onde ele pereceu, a fim de que o morto não se torne um vampiro”. Para Delumeau, “[…] todos esses fatos etnográficos e muitos outros que se poderiam acrescentar implicam a duradoura sobrevivência em nossa civilização ocidental de uma concepção da morte (ou antes, dos mortos) própria das ‘sociedades arcaicas’, no sentido em que as entende E. Morin. Nessas sociedades, os defuntos são vivos de um gênero particular, com quem é preciso contar e compor e, se possível, ter relações de boa vizinhança. Eles não são imortais, mas amortais durante um certo tempo.”

O Dictionnaire Philosophique de Voltaire (1691-1778) definia os vampiros como sendo os mortos que, durante a noite, saíam de seus cemitérios a fim de sugar o sangue dos vivos através da garganta ou do ventre. As vítimas emagreciam, empalideciam e definhavam, ao passo que os sugadores engordavam e ficavam corados.

Um cadáver mutilado do século 19, encontrado no cemitério de Connecticut (EUA), comprovou a crença em vampiros que grassava nessa região. As pessoas que morriam de tuberculose eram as mais cotadas para retornarem do outro mundo na forma de vampiros que se alimentavam do sangue dos membros da própria família. Os camponeses exumavam e mutilavam os cadáveres que ainda não estivessem decompostos. Os corações eram removidos e queimados. Se restassem somente ossos, estes eram remexidos. Doze práticas como essas foram registradas nos séculos 18 e 19 na costa leste da Nova Inglaterra. Paul Sledzik, do Instituto de Patologia das Forças Armadas, em Washington, e NichoIas Bellantoni, da Universidade de Connecticut, publicaram o resultado de suas pesquisas no volume 94 da prestigiosa American Journal of Physical Anthropology, em meados de 1994.

Eles escavaram 29 esqueletos no cemitério abandonado de uma fazenda perto da cidade de Griswold. Em um túmulo,  depararam-se com o cadáver de um homem com cerca de 50 anos, cujos membros estavam em posição pouco natural: crânio e fêmures configuravam o desenho padrão de uma bandeira de navio pirata. Sledzik e Bellantoni constataram lesões nas costelas, as quais indicavam que o morto contraíra infecção pulmonar primária causada por tuberculose. O folclore da região coincide com o que se sabe sobre o contágio da tuberculose, doença facilmente transmitida entre populações que vivem aglomeradas, exatamente as condições verificadas na Nova Inglaterra do século 19.

O primeiro vampiro da literatura moderna surgiu em 1872, com Carmilla, do irlandês Joseph Sheridan Le Fanu (1814-1873), história que foi antecedida por Vampirismo (1821), do alemão Ernst Theodor Wilhelm (1776-1822), e A Morte Amorosa (1836), do francês Théophile Gautier (1811-1872). Carmilla influenciou o também irlandês Bram Stoker (1847-1912), que, com o seu Drácula (1897), assinalou a transição do romance gótico para o romance de terror.
Stoker pertenceu à sociedade de magia Golden Dawn, e também teve contato com as histórias sobre o príncipe Vlad, o Empalador, e pesquisou sete anos para escrever o romance, uma ficção baseada em um personagem real e usando o maior realismo possível.

A confirmação de que Drácula existira de fato veio na segunda metade do século 20, através de um especialista em história russa da Universidade de Boston, Raymond McNally, que localizou nos arquivos da Biblioteca de Leningrado um manuscrito eslavo do século 15 descrevendo as proezas do príncipe Vlad.

Depois de pesquisar o pouco material que havia sobre o personagem, McNally solicitou ajuda a um colega, o romeno Radu Florescu, conhecedor da história de seu país. Em 1969, ambos resolveram viajar à Transilvânia (“através da floresta”, em latim), onde puderam conferir a precisão das citações contidas no livro de Stoker: o castelo; as cidades como Bistrita, de onde o herói, Jonathan Harker, parte ao encontro do conde Drácula; o passo de Borgo entre as montanhas que ligam a Transilvânia a Wallachia; a paisagem dos Cárpatos; os camponeses supersticiosos, etc.

Por trás do mito, não havia um ser sobrenatural, mas um bem humano, demasiado humano, líder de muitas batalhas e autor de crueldades indescritíveis. Os mais antigos manuscritos foram redigidos em dialeto alemão por volta de 1462, adaptados do que os trovadores contavam nos castelos e festas. As lendas romenas foram contadas pelo Papa Pio II (1405-1464), que também desempenhou um importante papel político naqueles estertores da Idade Média, e tentou organizar uma cruzada contra os turcos, ferozes atacantes da cristandade, dos quais aliás Drácula derramaria muito sangue. É, no mínimo, desconcertante constatar que a Igreja, vista como tradicional inimiga dos vampiros, tenha louvado e propalado os feitos daquele que ensejou esse mito, ante a ameaça dos turcos.

O sangue é a fonte da vida, a força e a energia. Tribos primitivas sorviam a hemoglobina dos inimigos para fortalecer seus corpos e espíritos. “Sangue é vida”, diz o Drácula da novela de Stoker, citando o Deutoronômio 12:33. Em muitos manuscritos, Drácula é chamado de monstro wütrich (“sedento de sangue”) devido aos seus crimes sanguinários, o que deve ter sugerido o termo vampiro a Stoker.

Desde Stoker, mais de 120 livros foram escritos sobre Drácula, mais de 150 filmes, 120 curtas-metragens, 30 novelas, 19 séries de TV e 600 séries de quadrinhos. Mas o mito de Drácula por vezes sai do plano ficcional para invadir a vida real.

Em novembro de 1992, o diário britânico The Independent, de Londres, citou uma pesquisa feita por um jornal de Vologoda (cidade ao norte de Moscou), o Russky Sever, que perguntou a quarenta moradores do que eles tinham mais medo. Mesmo às voltas com altas taxas de inflação, a escalada de crimes violentos e a proximidade de mais um inverno rigoroso com escassez de alimentos, a resposta foi “vampiros”, mais especificamente aqueles que sugam a “energia da vida”. Depois dos vampiros, as criaturas mais temidas eram as bruxas, seguidas pelos “tolos chefes e suas ordens estúpidas”. Também foram citados os seres extraterrestres, enchentes e terremotos, apesar da cidade não ter tradição de sofrer abalos sísmicos.

No início de 1995, Geraldo Vicente de Jesus, de 20 anos, aterrorizou a cidade do São Geraldo da Piedade, a 40 quilômetros de Governador Valadares, Minas Gerais, ao cortar o corpo e chupar o sangue de três mulheres e de um cachorro. Conhecido como o “vampiro de negro” por trajar roupas pretas, no dia 15 de janeiro, ele saiu pelas portas do fundo de uma casa e escapou de ser linchado por mais de trezentas pessoas, não sem antes avisar que voltaria para chupar o sangue das mulheres grávidas e crianças. Uma das vítimas, a estudante Sirlene Gasparine Silva, de 12 anos, disse que foi hipnotizada antes de ter a perna cortada e o sangue chupado.

Uma doença rara que transforma pessoas em vampiros, a porfiria eritropoiética congênita, poderia estar ligada ao mito do homem que sai à noite em busca de sangue humano. A doença, congênita e hereditária, é tão rara que até hoje só oitenta casos foram registrados, nenhum deles no Brasil. Um defeito transmitido pelos pais faz com que a hemoglobina (glóbulo vermelho) não consiga se formar perfeitamente. A porfiria apresenta sete diferentes tipos de manifestações, a mais rara sendo a que deixa a pessoa com aparência monstruosa. As principais características são: forte anemia – emprestando um aspecto pálido e aguçando o gosto pelo sangue; gengivas destruídas, ressaltando os dentes; manchas na pele; e sensibilidade total à luz – o doente fica impedido de sair durante o dia e prefere os ambientes escuros.

Por sua vez, o neurologista Juan Gómez-Alonso, do Hospital Geral de Vigo, na Espanha, em artigo publicado na revista Neurology (setembro de 1998), correlacionou o mito dos vampiros à raiva. O vampiro está quase sempre associado a figuras masculinas. A raiva é sete vezes mais freqüente em homens do que em mulheres. Vampiros vivem reclusos em castelos e levando uma existência essencialmente noturna. Os indivíduos afetados pela raiva se tornam hipersensíveis a agentes sensoriais, evitando estímulos como luz, água, cheiros e espelhos, e reagem intensamente com espasmos faciais e das cordas vocais produzindo sons guturais e uma saliva sanguinolenta. Os principais animais associados ao vampiro são o morcego, o lobo e o cão. Novamente, essa lista coincide com a dos portadores e transmissores da raiva para o ser humano.

A mordida é tanto o meio do vampiro matar suas vítimas como o de passar a sua “praga” adiante. A raiva, que ainda hoje não tem tratamento, só prevenção, pode demorar semanas ou meses para matar. Durante esse tempo, o indivíduo é um transmissor em potencial. Os doentes com raiva muitas vezes apresentam insônia e hipersexualismo (tendência exagerada ao sexo), resultado do envolvimento das estruturas do sistema límbico, ligadas às emoções e ao comportamento em geral.

Como já dissemos, nos séculos 18 e 19, exumavam-se cadáveres para verificar se um determinado indivíduo era vampiro. Os indicativos disso eram a aparência de quase vida dos corpos e a presença de sangue saindo pela boca. O sangue, nas pessoas que morreram pela raiva, pode permanecer líquido (não coagular) por um longo período de tempo e assim fluir pela boca. Além do que, o sepultamento em lugares úmidos e frios como os Bálcãs pode preservar um cadáver por vários anos.

Para completar, uma grande epidemia de raiva em cães, lobos e outros animais grassou na Hungria entre 1721 e 1728, o mesmo local e época em que as lendas sobre os vampiros tiveram início, lendas essas que corriam oralmente e se deturpavam no caminho. Demônio e vampiro significavam quase o mesmo em varias línguas da região, de modo que o Drácula sanguinário acabou associado aos vampiros chupadores de sangue.

Cláudio Tsuyoshi Suenaga é Mestre em História pela Universidade Estadual Paulista (Unesp), consultor da revista UFO e colaborador da revista Sexto Sentido.

Para Conhecer os Vampiros
Alguns livros publicados no Brasil são um bom caminho para se conhecer mais sobre os milenares sugadores de sangue, ou de energia, conforme o caso.

Um deles é Vampiros, de Marcos Torrigo, que foi entrevista na edição 33 da Sexto Sentido. Trata-se de um trabalho que vai interessar aqueles que procuram uma aproximação ao tema mais próxima do esoterismo. Torrigo fala sobre a questão do prana, que, segundo ele explica, se encontra presente tanto no ar quanto no sangue.

Muito conhecido é o trabalho de Raymond T. McNally e Radu Florescu (citado na atual matéria), Em Busca de Drácula e Outros Vampiros, da Editora Mercuryo. É um clássico do gênero, apresentando um levantamento completo da história de Vlad o Empalador e de como Bram Stoker se baseou em sua vida para escrever seu Drácula. É uma obra única, embasada numa pesquisa histórica profunda e séria.

O livro Voivode, organizado por Cid Vale Ferreira, da Pandemonium Editora, tem como subtítulo Estudos Sobre os Vampiros, e como tal apresenta dezenas de textos. No livro, é possível encontrar o famoso estudo do abade Calmet, Traité sur les apparitions des espirits et sur les vampyres, e textos sobre os mais diversos aspectos do vampirismo, seja na “vida real”, seja nas artes. Além disso, contos interessantes, inclusive de obras poéticas vampíricas brasileiras.
O mais impressionante trabalho sobre vampiros publicado no Brasil certamente é O Livro dos Vampiros, de J. Gordon Melton, da Editora M. Books, com cerca de 1.100 páginas e mais de 200 imagens.

Organizado em forma de dicionário, ou mais propriamente, de enciclopédia, a obra foi publicada originalmente em 1996 e tida como a melhor obra de não-ficção sobre vampiros, reunindo absolutamente tudo o que se possa imaginar, de referências a documentos históricos, lendas, filmes, livros e o que mais se possa imaginar. Está tudo lá. Melton é escritor e historiador, voltado para temas religiosos, além de ser o presidente do Transylvania Society of Dracula’s American Chapter. A atual edição foi complementada com novos verbetes, e inclui até mesmo referências à novela Vamp, da Rede Globo, e muitas informações sobre as origens do mito em diversas culturas do planeta. Quem se interesse pelo assunto, não pode deixar de ter para pesquisa.

(Gilberto Schoereder)
http://www.revistasextosentido.net/news/vampiros-do-gotico-ao-ufologico/


 Para Saber Mais:
Vampiros
Marcos Torrigo
Madras Ed.
Fone: (11) 6959-1127
www.madras.com.br/vitrine.asp
Em Busca de Drácula e Outros Vampiros
Raymond T. McNally e Radu Florescu
Editora Mercuryo
Fone: (11) 5531-8222
www.mercuryo.com.br
Voivode
Cid Vale Ferreira
Pandemonium Editora
Fone: (11) 4587-9735
www.voivode.carcasse.com
O Livro dos Vampiros
J. Gordon Melton
Editora M. Books
Fone: (11) 3168-9420
www.mbooks.com.br Vampiros Extraterrestres
Em entrevista concedida a Cláudio Tsuyoshi Suenaga (publicada na matéria Predadores da Humanidade, Sexto Sentido 41), o ufólogo Fernando Grossmann estabelecia um paralelo entre o vampirismo e a ação dos extraterrestres que, para ele, são os verdadeiros vampiros da humanidade.
Grossmann identificou uma série de características dos vampiros mitológicos que encontram paralelo na casuística ufológica e na suposta atividade de seres extraterrestres entre nós. Entre as semelhanças:iros mitológicos que encontram paralelo na casuística ufológica e na suposta atividade de seres extraterretres:
1) O vampiro não come nem bebe alimentos comuns;
2) Ele se recolhe ao amanhecer;
3) Pode contrair ou expandir seu volume, propriedade de um ser capaz de conectar e desconectar suas células;
4) Para penetrar numa casa e parasitar uma vítima pela primeira vez, precisa do consentimento da vítima. Posteriormente, age à sua vontade. Ocorre o mesmo mecanismo no hipnotismo;
5) Possui poder de comando sobre certos animais: lobo, rato, morcego, coruja, etc.;
6) O vampiro somente é vulnerável a armas materiais – metálicas, de madeira, etc. – quando hibernando, em estado cataléptico ou mesmo quando acordado, porém, estando em sua forma “material” compacta, palpável, tangível, sólida;
7) Pode influir sobre as condições meteorológicas provocando temporais, nevoeiros, trovões, etc.;
8) Pode desaparecer do campo visual humano;
9) Atravessa sólidos. O chamado quinto estado da matéria, o da “hiperfluidez” , explicaria perfeitamente o fenômeno;
10) Enxerga no escuro;
11) O vampiro, quando não destruído por fatores externos, é criatura longeva, imortal. E, como tal, influiria no destino da humanidade, notoriamente em sentido predatório. A longevidade de uma espécie e também das criaturas é condição sine qua non para o acúmulo de experiências “instintivas” ou de conhecimentos bem como para viagens cósmicas interplanetárias.

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