imageFOFÀ medida que deixamos que o mundo nos toque profundamente,  reconhecemos que, assim como existe a dor da nossa vida, também existe a dor na vida de todos os outros.
 
Esse é o nascer da sábia compreensão.

 
A sábia compreensão vê que o sofrimento é inevitável, que tudo o que nasce morre.
 
A sábia compreensão vê e aceita a vida como um todo.

 
Com uma sábia compreensão, permitimo-nos acolher todas as coisas, tanto as trevas quanto a luz, e chegamos a um sentimento de paz.

 
Essa não é a paz da negação ou da fuga, mas a paz que encontramos no coração que nada rejeitou, que toca todas as coisas com compaixão.
 

Amar plenamente e viver bem exige de nós o reconhecimento final de que não temos nem possuímos coisa alguma – nem nossa casa, nosso carro, nem as pessoas que amamos,  nem sequer o nosso próprio corpo.

 
A alegria e a sabedoria não vêm através da posse mas, sim, através da nossa capacidade de abertura, de amor mais pleno, de mudança e liberdade na vida.

 
Essa não é uma lição a ser adiada.

 
Um grande Mestre assim explicou:

 
“Seu problema é que você pensa que tem tempo”.

 
Não sabemos quanto tempo temos.

 
O que seria viver com o conhecimento de que este talvez seja o nosso último ano, a nossa última semana, o nosso último dia?

 
À luz dessa pergunta, podemos escolher um caminho com o coração.

 

Jack Kornfield

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