Em sânscrito significa As Três Seções das Escrituras Budistas, compreende o Sutra-Pitaka (Sermões), o Vinaya-Pitaka (Preceitos da Fraternidade Budista) e o Abhidarma-Pitaka (Comentários). 

Sidarta Gautama, o Buda, nasceu em 556 a.C., filho único do rei Suddhodana e de sua esposa Maha Maya, em Kapilavastu, no sopé do Himalaia, atual Nepal. 

Ele foi a Grande Luz da Ásia. Também conhecido como o Sakyamuni, ou o “Sábio do Clã Sakya” por seus adeptos budistas, abandonou a vida principesca, vindo a se tornar um mendigo em busca da realidade espiritual. E no ano 521 a.C., à sombra de uma árvore, atinge a iluminação. 

Após 45 anos, pregando a sabedoria e a compaixão, entrou no Nirvana ou alcançou a “Grande Morte”. Este foi um dos acontecimentos mais belos e significativos da história da humanidade, enriquecendo a mente humana e transbordando bondade, amor e compaixão através dos séculos e até os dias atuais. 

Na China, o Budismo foi introduzido no ano 67 da era cristã, durante o Reinado de Ming, da Dinastia Han. Mas, na realidade, isso ocorreu 84 anos mais tarde, quando as escrituras budistas foram traduzidas na China no ano 151 d.C., pelo Imperador Huan.

 

Imperador Huan

Durante 1.700 anos as traduções para o chinês se processaram, alcançando a cifra de 1.440 escrituras contidas em 5.586 volumes. Seguiram-se traduções para o coreano, japonês, ceilonês, cambojano, turco, para quase todas as línguas orientais e também para o latim, francês, inglês, alemão, italiano e português, estando hoje acessível em quase todas as línguas do ocidente e do oriente. 

Certa vez, alguns noviços se aproximaram de Buda e perguntaram-lhe a que preceitos deveriam obedecer. Então ele lhes disse: Aqueles que desejam entrar na senda para ser fiéis discípulos de Buda devem observar quatro preceitos fundamentais: 

(1) procurar boas companhias, 
(2) entender a lei, 
(3) fortalecer a mente através da reflexão e 
(4) praticar a virtude. 

No entanto, quanto à norma de conduta, dou dez mandamentos, que são: 
I. Não matar. 
II. Não roubar. 
III. Não falar mal dos outros. 
IV. Não mentir. 
V. Não ingerir alimentos antes das horas pré-fixadas e se abster de bebidas alcólicas. 
VI. Não assistir a festas e espetáculos. 
VII. Abster-se de perfumes, unguentos, adornos e grinaldas. 
VIII. Não cobiçar nada de ninguém. 
IX. Evitar o conforto de leitos macios. 
X. Abster-se de receber esmolas em dinheiro. Os Ensinamentos do Sábio do Mundo são a força motriz de grande parte da humanidade, cativando milhões de seres humanos, sendo a religião que conta com o maior número de adeptos em todo o mundo.  

 

Em seu Livro Sagrado encontramos estas palavras: 
O Eu é o mestre do eu. Que outro mestre poderia existir? Tudo existe – é um dos extremos. Nada existe – é o outro extremo. Devemos sempre nos manter afastados desses dois extremos e seguir o Caminho do Meio.

O que somos é consequência do que pensamos. 

Qual a raiz do Mal? A cobiça, o ódio e a ilusão. O Mal é feito unicamente pelo eu, nasce do eu, é trazido à existência pelo eu. 

Qual é o caminho da salvação? É a retidão; é a meditação; é a sabedoria. Saber de cor todos os Vedas não conduz à Verdade. 

O conhecimento útil, a verdadeira ciência, só pode ser adquirido pela prática. 
Antes de dar, o coração se alegra; durante o ato de dar, ele se purifica; e, depois de dar, ele se sente satisfeito. 

Fazei de vós mesmos uma luz. Confiai em vós mesmos: Não dependais de mais ninguém. Fazei de meus ensinamentos a vossa luz. Confiai neles. Não dependais de nenhum outro ensinamento. 

Contatando as grandes mentes universais…

O objetivo desta vivência gravada em áudio digital é abrir 
certos canais de percepção que permitirão a você 
fazer uma ligação direta com as grandes mentes cósmicas.