Sri Sathya Sai Baba
(Puttaparthi, 1926 – Puttaparthi, 2011)
Na verdade criou um caminho de religação com a fonte única. Seus ensinamentos abarcam todas as religiões.
“Todas as religiões são derivadas de uma pessoa, de um profeta que é adorado como o ideal. O islamismo tem Maomé, o cristianismo tem Jesus e o budismo tem Buda. Mas Sanathana Dharma não é derivada de uma pessoa nem surgiu por meio de uma pessoa. Ela une todas as fés por intermédio da sua força inata”.
Em visita recente à Índia, tivemos a oportunidade de, durante uma semana, conviver no Ashram de Puttaparthi.
Ali, Sai Baba reunia diariamente cerca de 10.000 pessoas, das quais 2.000 trabalham em serviços de administração, segurança e limpeza.
O Ashram inicia até hoje suas atividades às 4 horas da manhã, fechando suas portas às 21 horas.
Lá a vida se assemelha com a de um mosteiro. Cercado por grandes muros, em seu interior encontra-se todo o necessário para a sobrevivência do espírito e do corpo.
Dentro do templo, sentados no chão, de um lado mulheres e do outros os homens,diariamente Sai Baba dá a seus devotos a bênção matutina (Darshan).
Pudemos testemunhar uma série de materializações, algumas de Vibhuti (cinza curativa), outras de lenços e até mesmo de joias (anéis).
Sua presença é magnética, carismática. Bastava receber a sua bênção para que se manifeste no íntimo do abençoado uma sensação profunda de desapego das ilusões do mundo.
Segundo seus escritos, Deus aparece de tempos em tempos, na figura de um Avatar, com o propósito de ensinar o modelo de uma vida exemplar.
Assim ocorreu com Krishna estabelecendo um exemplo ideal de amor para os seres humanos.
Segundo seus ensinamentos o amor, a paciência, o auto-controle, a firmeza e a caridade são as qualidades mais elevadas que deixam intocável um caráter sadio.
Onde há amor, há paz. Onde há paz, há divindade, e onde há divindade, há Bem-aventurança.