Quando o esperma do homem planta uma semente no óvulo feminino, começa um processo embrionário de formação humana.
 

 

A primeira coisa que vemos através de um microscópio eletrônico, é um fio fino e comprido que, em suas extremidades, respectivamente, se transformarão em boca e ânus.
 

 

O fio parte para cima formando o cérebro e o sistema nervoso e a parte de baixo dá origem ao aparelho digestivo.
 

 

No ponto central, entre estes dois órgãos, forma-se o coração e todo o sistema circulatório, o baço e os dois rins.
 

 

Quando o sistema digestivo se desenvolve, começa a formação do pâncreas, fígado, os dois pulmões, etc.. Observa-se então que todos os órgãos internos estão ligados a partir do sistema digestivo.
 

 

Por essa razão, todas as substâncias absorvidas pelos órgãos digestivos estão constantemente circulando dentro de todos os demais órgãos, isto é, o corpo é uma corrente incessante das substâncias absorvidas pelos órgãos digestivos.
 

 

A origem das doenças ou saúde de todos os órgãos internos é sempre o aparelho digestivo.

As células do corpo humano morrem e nascem constantemente numa proporção de 30 bilhões por segundo, significando assim um número igual de oportunidades de auto-renovação. A única fonte de abastecimento dessa grande quantidade e qualidade de matéria-prima metabólica é a alimentação cotidiana ingerida pela boca, assim sendo, o alimento certo é a única origem da Energia Vital, que produz a saúde e a felicidade.

Nós somos o que digerimos.

O intestino grosso, é a continuação do intestino delgado. Compõe-se de três partes e inicia-se no cécum, com o nome cólon e descreve um movimento ascendente cortando transversalmente o abdômen dirigindo-se para baixo. Seu prolongamento chama-se reto e termina no ânus. A função do intestino grosso é transportar o mais rápido possível o resto do bolo alimentar. Deste excremento são formadas as fezes. Estas são compostas por alimentos não digeríveis, pelas secreções do intestino delgado e pelas bactérias, que é o caso da celulose.

O conteúdo do cólon é de pouco ou nenhum alimento digerível e nutritivo e se torna, gradativamente, mais sólido, devido à extração da água em sua viagem. Em condições normais, estas fezes levam mais ou menos 12 horas em direção ao reto. Mas na maioria das vezes esta eliminação é retida provocando uma prisão de ventre, por falta de água, fibras e a presença nociva de gordura animal. A partir do instante em que a digestão se retarda, (indigestão crônica) há um aumento das fermentações e putrefações intestinais, com produção elevada de toxinas.

Em condições normais de saúde, esses venenos absorvidos são destruídos pelas células de Kupfer do fígado, porém, em certos casos de alimentação incorreta, essa destruição não ocorre, então, os venenos infiltram-se no corpo apesar do tecido linfóide de proteção. Tem-se aí a TOXEMIA. Segue-se a impregnação maciça não somente das estruturas digestivas, mas também de todo o organismo. Alguns investigadores eminentes, cuja atenção se dirigiu para este ponto capital, descobriram que a maior parte das condições anormais e mórbidas do sistema humano manifestada como “moléstia”, originaram-se de germes envenenadores, que se criaram e se desenvolveram entre as podridões excrementicias retidas no cólon. Estes germes foram gerados na matéria podre e absorvidas pela circulação, onde passaram para todas as partes do sistema orgânico, arrastando consigo as sementes do mal, o abatimento e a própria morte.

O poder absorvente das paredes do cólon é provado por sua capacidade de absorver drogas que foram injetadas nele através do ânus e cujos efeitos se manifestaram em alguns minutos.

Porém, existe em nosso organismo uma força vital inteligente que luta sempre a favor da saúde e contra todos os inimigos da saúde. É essa força vital que recalcifica uma fratura, que cicatriza uma ferida, que diminui combustões orgânicas e produz sudação. É ainda essa força vital que, por ocasião de um jejum, consome e digere os tecidos orgânicos na razão inversa de sua importância: o corpo digere seu tecido gorduroso, seus músculos, seus tecidos de reserva a fim de nutrir os tecidos mais importantes.

Desde o nascimento até a morte, o homem despeja em seu organismo substâncias tóxicas intestinais e resíduos de metabolismo através de uma indigestão crônica. A saúde resulta do equilíbrio entre a produção e a elimiação desses venenos; a doença resulta de seu desequilíbrio. Se essa produção é tal que os órgãos de eliinação (fígado, rins, pele, pulmões e intestinos) não são suficientes para eliminá-los, a força vital recusa o auto-envenenamento e cria então válvulas de segurança ou doenças de eliminação com intuito de socorrer os órgãos afetados.

Se a força vital for muito baixa, não haverá eliminação; os venenos e os resíduos permanecerão dentro do organismo onde, num esforço de proteção, a força vital irá depositá-los em lugares menos vitais provocando as doenças de eliminação: cavidades articulares (artrite, artrose), órgãos sexuais (quistos, tumores, câncer), medula óssea (leucemia), sistema nervoso (doença de Parkinson), etc.

Esse artigo faz parte do livro  
EM NOME DA VIDA SAUDÁVEL  
 de autoria do escritor, Naturopata e Pesquisador  
ROBERTO FILIZZOLA

 

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