– De uma camponesa de Madagascar!
Dono das panelas e marmitas!
Não posso ser a santa que medita aos vossos pés.
Não posso bordar toalhas para o vosso altar.
Então, que eu seja santa ao pé do meu fogão.
Que o vosso amor esquente a chama que eu acendi
e faça calar minha vontade de gemer a minha miséria.
Eu tenho as mãos de Marta.
Mas quero também ter a alma de Maria.
Quando eu lavar o chão, lavai, Senhor, os meus pecados.
Quando eu puser na mesa a comida, comei também, Senhor, junto conosco.
É ao meu Senhor que eu sirvo, servindo minha família.
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