Encontram um relógio suíço de 1910 em tumba chinesa selada por mais de 400 anos
.
Uma legião de fanáticos por enigmas históricos já conhece esta terminologia, mas para os que não sabem OOPArt é uma sigla para Out of Place Artifact (Objetos fora de lugar). Trata-se da descoberta de objetos durante escavações arqueológicas, paleontológicas ou mesmo por acaso, que, por suas características, não condizem de forma alguma com o local ou época em que são encontrados.
Esses objetos anacrônicos, que passaram a ser denominados pela sigla OOPArt pelo escritor e biólogo escocês Ivan T. Sanderson (1911-1973), costumam ser considerados por parte das pessoas como uma evidência de um suposto contato em nosso planeta com civilizações extraterrestres. Um dos possíveis OOPArt é um relógio de metal encontrado na China, em dezembro de 2008, na tumba de Si Qing, da dinastia Ming, de 400 anos de idade. O relógio tem apenas 100 anos e contém a inscrição “Suíça”, um país inexistente durante a dinastia Ming.
Mas como chegou ali? Esta é a pergunta que está deixando loucos os arqueólogos, que descobriram o relógio suíço em uma antiga tumba em Shangsi, ao sudeste da China, a qual acreditam que não tenha sido aberta desde a morte de seu ocupante, durante a dinastia do imperador Ming entre os séculos 15 e 16 (400 anos atrás).
O relógio miniatura, tem a forma de um anel e não tem mais que um século de idade. O misterioso relógio estava incrustado em lodo e rochas e está parado às 10:16. Na parte traseira do relógio é possível ler a inscrição “Made in Swiss”.
A presença deste misterioso relógio cria mais perguntas que respostas… como por exemplo, de onde veio? Este anel relógio foi plantado na tumba? Por que? E por quem?
Os dados conhecidos não servem de muita ajuda neste caso. A dinastia Ming teve sua própria época na qual construíram relógios, mas isso não explica como as palavras “Feito na Suíça” aparecem no relógio escritas em inglês. Na Genebra, Suíça, para essa época, outras linguagens eram mais comuns, como o francês e o alemão.
Em 1541, em Genebra foi proibido o uso de joias ostentosas, de maneira que a ideia de um relógio-anel pudesse fazer sentido, já que eles eram considerados como algo prático e essencial. Mesmo assim, não há registros em nenhuma parte de que os relógios-anéis fossem populares na Europa nesta época, senão até após o ano 1780, o qual aparenta aprofundar o mistério.
Os arqueólogos estavam filmando um documentário com dois jornalistas quando fizeram este desconcertante descoberta.
O pesquisador Jiang Yanyo, antigo curador do Museu de Guanxi, relata a descoberta: “Estávamos escavando e revirando o solo, em volta do caixão, quando um pedaço de pedra caiu no chão e fez um ruído metálico. Recolhemos então um objeto, que, em princípio, parecia ser um anel, mas, depois de limpo, constatamos, boquiabertos, que se tratava de um relógio”. Desde então, para muitos, trata-se de uma prova irrefutável da presença de visitantes extraterrestres no passado de nosso planeta, ou de uma civilização que descobriu como viajar pelo tempo.
Entretanto, é preciso tomar um pouco de cuidado com essa notícia, muito divulgada pelo History Channel, pois existe a possibilidade do relógio ser fruto de uma contaminação do local da escavação. O relógio em questão, por exemplo pode ter sido de alguém que andou por aqueles lados há alguns anos e perdeu seu adorno.
3