Um reino que motivou as grandes navegações portuguesas.

 

imageD2QQuem puder ter acesso aos mapas medievais, neles encontrará uma região designada “O Reino de Preste João”, que ocupa o Turquestão, o Tibet e os Himalaias, incluindo-se nele o deserto de Gobi.
 

No ano de 1145 um historiador, Otto de Freiseing, relatou a existência deste reino misterioso, que guardava estranhas semelhanças com o chamado Domínio de Hiarchas (O Santo Mestre) constante na biografia de Apolônio de Tiana, escrita pro Filostrato.
 

Otto Filostrato localizava este reino  “de um rei sacerdote que vivia para além da Armênia e da Pérsia no estremo oriente”.
 

O cronista Alberico das Três Nascentes, em 1165, acusa nas suas crônicas, o recebimento de uma carta de Preste João, endereçada a Manuel I, basileu de Bizâncio. Outro que foi agraciado com mensagens provenientes desta origem foi Frederico I – o Barba Ruiva, imperador do Santo Império Romano – Germânico e os arquivos do Vaticano ainda guardam várias destas mensagens, a maior parte delas não recebeu publicação.

 

O papa Alexandre III, aos 27/9/1177, enviou uma carta “ao ilustre e magnífico rei das Índias”, Preste João, e a enciclopédia Católica assentou que: “A julgar pelos pormenores da carta, é certo que o destinatário não é uma personagem mítica”. O papa dirigia a sua bênção apostólica, “ao famoso e grande rei dos indianos… tinha ouvido falar dele por muitas pessoas e, especialmente, ao Mestre Filipe, nosso amigo e nosso médico, que conversou com grandes e dignos representantes do vosso reino”.
 

O médico, Dr. Filipe, o mensageiro desta carta, partiu cheio de pressa para a Ásia e de lá nunca mais voltou ou deu notícias.
 

O reino mítico de Preste João se assemelha muito com as descrições feitas sobre Shambhala do Norte: “dragões voadores” que trafegam nos ares levando pessoas para fora dos limites terrestres ou a grandes distâncias. Possuía a Fonte da Eterna Juventude e, graças a ela, diz-se que Preste João viveu 562 anos! 

 

Este era um reino de sabedoria e paz que possuía outras maravilhas dignas da ciência-ficção (a Pedra Mágica também se contava em seus pertences e ofuscava a vista de todos, colocada que estava em cima de uma torre). Era o tempo das Cruzadas e ao papa de Roma interessava muito a aliança com tal reino e com o seu rei, consequentemente.
 

As semelhanças com o reino de Hiarchas, descrito mil anos antes por Filostrato e já mencionada neste texto, evoca até a situação geográfica de ambos os reinos, o Tibet, bem como todas as maravilhas descritas pelo grego e outros testemunhos afins. Preste João, em uma carta, se refere a estar circundado por um mar de areia: o deserto de Gobi? 

 

 

A situação primitivamente atribuída ao império de Preste João era na zona do deserto de Gobi, onde ele vivia, nomeio de montanhas, num palácio encantado. Se pedirdes aos iniciados orientais que descrevam esse paraíso do Norte chamado Dejung, ou Shambhala, a misteriosa cidade dos adeptos, eles dir-vos-ão que fica no coração do deserto de Goby. No remoto areal de Chamo, a Antiga Mãe, fica situado o Templo, o Governo Invisível do Mundo”. 

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Manly Hall – The Adepte (4 vols. – 1º vol. Los Angeles – 1949)
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