Pio foi um morador da cidade que tinha o hábito comum de embriagar-se. Em uma certa manhã, ao sair de casa. Pio teria dito aos vizinhos que havia tomado um decisão e diria não há bebida e assim iria parar de beber. Junto a isso passaria a frequentar à missa todos os domingos.
Confiante em sua decisão foi numa carreira ligeira em direção à Igreja, que inclusive já havia começado, mas para a surpresa do nosso amigo, no exato momento em que adentrou às portas do templo religioso o povo que ali estava viu a entrada de Pio, seria uma alucinação coletiva? Fitando-se uns aos outros acompanhado de um intenso burburinho que se viu obrigado, o Padre a interrompeu a missa.
Ergueu-se nas pontas dos pés para ficar mais alto e olhar para o grupo barulhento levantou o a mão com o dedo apontado para cima e falou alto: -Eu peço respeito e não quero nenhum “pio” até acabar a missa
Todos voltaram a olhar pra frente como se virassem as costas para ele, surtindo um olhar de espanto em seu rosto. Restou a ele também virar as e ir-se embora da Igreja para não mais voltar—
Extraído do Livro Ilustrado:
“Causos” & “Acausos” de São Tomé das letras Ricardo Kayapó
