imageNM3O ganho de peso e inchaço são situações que afetam grande parte das mulheres nos dias que antecedem a menstruação. 

Nas mulheres que apresentam a Síndrome da Tensão pré-menstrual (TPM), este problema ocorre de forma mais intensa e vem acompanhado de sintomas como alteração de humor, depressão, ansiedade e irritabilidade.

Podemos dividir o ciclo menstrual da mulher em duas principais fases. A primeira é a chamada fase folicular, que é compreendida pelo período do sangramento menstrual até a ovulação. Esta fase nada mais é que a primeira metade de um ciclo composto de cerca de 28 dias. A metade subsequente é a chamada fase lútea, e vai do dia seguinte ao da ovulação até o início do sangramento menstrual. 

Na fase folicular temos o crescimento do folículo ovariano que é estimulado pelos hormônios folículo-estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH) e estrógeno para a liberação do óvulo (ovulação). Na fase lútea os níveis de estrógeno continuam elevados e surge a progesterona, também presente em quantidade aumentada. Nesta fase, o responsável por estes níveis hormonais é o corpo lúteo, que nada mais é que o folículo sem o óvulo. 

Com o passar dos dias o corpo lúteo diminui de tamanho e os níveis hormonais de estrógeno e progesterona caem levando ao descolamento do endométrio e o consequente sangramento menstrual.

Considerando-se os cerca de 14 dias da chamada fase lútea ou pré-menstrual, é neste período que teremos as principais alterações de ganho de peso, inchaço e os sinais e sintomas da síndrome da tensão pré-menstrual.

O inchaço pré-menstrual é decorrente de um processo de retenção de sal e água no organismo. A causa desta retenção ainda não está totalmente esclarecida, o que se sabe é que envolve um outro hormônio chamado aldosterona e que poderia estar também  associada a um desequilíbrio nas concentrações dos dois principais hormônios desta fase, o estrógeno e a progesterona, daí o fato de ser mais comum naquelas mulheres em uso de anticoncepcionais orais.

No que diz respeito ao ganho de peso nesta fase, pesquisadores já encontraram oscilações de peso na ordem de mais de 2kg no decorrer dos ciclos menstruais. Muitos fatores parecem estar envolvidos. Algumas evidências apontam para uma maior ingesta alimentar tanto por um maior apetite, como por um aumento na freqüência e intensidade de episódios de compulsão alimentar, principalmente por carboidratos. Em mulheres portadoras da TPM essa alteração ocorre de forma mais intensa e é agravada pelas alterações do humor. A queda dos níveis de serotonina que ocorre no sistema nervoso central logo após a ovulação é uma das hipóteses que tentam explicar esta alteração do comportamento alimentar. Este neurotransmissor é um dos principais envolvidos nos mecanismos de saciedade e seus níveis baixos estão relacionados a um maior apetite. Além disso, a maior ingesta de carboidratos seria um modo de favorecer o aumento dos níveis de serotonina no sistema nervoso central. Alguns pesquisadores também acreditam na ocorrência de uma menor sensibilidade à insulina por ação da progesterona, o que levaria a uma menor utilização de glicose pelos tecidos e consequentemente à sensação persistente de fome. 

Contudo, por se tratar de um evento fisiológico, a segunda metade do ciclo menstrual não deve ser condenada como a vilã da história. Hoje em dia existem medidas que podem ser tomadas para minimizar o inchaço e ganho de peso que ocorrem nesta fase. 

No combate ao inchaço, podemos destacar a redução da ingesta de cloreto de sódio (sal de cozinha), que impede a retenção hídrica e a pratica de exercícios, que favorece a eliminação do excesso de líquidos retidos através do suor.

Com relação ao comportamento alimentar, deve se procurar ao máximo evitar o contato com alimentos com elevado valor calórico e sem valor nutritivo. A redução da ingesta de cafeína também é importante devido a sua forte associação com insônia e irritabilidade pré-menstrual. Nos casos extremos pode se tornar necessário o acompanhamento de um profissional da área da saúde, que individualmente poderá determinar as melhores medidas no controle do comportamento alimentar.
 

Dr. Alex Carvalho Leite
Médico Endocrinologista
Atuante na cidade de São Paulo
Membro do Imagick número 1.288

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