imageH3DA medida em que recebemos informações e percebemos o significado das mesmas, percebemos também que há necessidade de ordená-las, inserindo-as entre outras de mesma natureza que se encontram em nossa memória. 

Cada informação nova passa a ser uma nova idéia à ser conotada com as idéias anteriores. A isso denominamos Concentração.

Ao produzirmos pensamentos pela associação de idéias, percebemos que o senso de lógica nos permite estabelecer raciocínios em mais do que um sentido, sendo que há possibilidade de que esses raciocínios sejam em sentidos opostos em relação à uma mesma premissa.

A percepção dos raciocínios que se contrapõem, nos levam à consciência a percepção das abstrações possíveis. 

Em conseqüência disso, é possível que se façam análises diferentes, devidas aos diferentes entendimentos subjetivos, resultantes de um mesmo fato objetivo. 

Evidentemente com as análises surgem dúvidas e com estas as indagações que, são conseqüência dessas dúvidas. A esse tipo de procedimento se denomina Meditação.

Depois de um período de repouso em relação a esse processo mental consciente, possivelmente o indivíduo tome consciência de respostas procedentes do nível subconsciente como um clarão de introspecção. 

Este fato sugere que algum outro aspecto da consciência que, pode ou não estar ligado ao nível consciente, continuou processando os dados no cérebro enquanto o nível consciente da consciência repousava em Contemplação. 

Essas respostas tidas como Intuição, são válidas na maioria das vezes, mas, devem passar pelo crivo de novas análises para maior segurança.

Aceitar a Intuição como uma revelação e estabelecer conceitos sem crítica, pode ser a causa do desenvolvimento do fanatismo observado nos diferentes fundamentalismos religiosos e em algumas disciplinas de ordem mística.

Todo o ciclo de processos mentais que, vai da tomada de informações e passa pela ordenação e análise, indagação e intuição, representa o desenvolvimento do psiquismo na medida em que o processo continue.
 

A continuidade se dá pela tomada de novas informações, nova ordenação e análise que se somam às anteriores, mas também prosseguindo com novas indagações. 

O desenvolvimento da psique afeta o Espírito, este, como um campo de energia que se modifica, do mesmo modo que é afetada a energia de um chip em um computador.

Lembremo-nos de que, todos têm Espírito como uma forma de energia com consciência de existir e de que, a psique é o espírito modificado em sua essência pela percepção e pelo ganho de conhecimento processados no cérebro. 

Assim, progressivamente, o conhecimento e o entendimento tornam-se mais e mais abrangentes, como conjunto, a cada idéia nova. Em cada novo processamento há formação de uma idéia global que compreende o entendimento de muitas outras idéias anteriores que tenham sido conotadas. 

Na medida em que uma pessoa se dá por satisfeita em algum nível de entendimento, estaciona, cessa a busca de informações.

Passa então a desenvolver um arrazoado que defenda essa sua posição, e quanto mais a defende, mais a pessoa se cristaliza no seu nível de conceituação, não dando abertura a um entendimento maior.

O medo de mudar de idéias diante de fatos novos pode atrasar o progresso de uma ciência. Esse processo é muito comum em algumas Cátedras Universitárias, onde pode levar 50 anos para mudar os rumos do pensamento.

É evidente que a psique determina as reações físicas e fisiológicas aos diferentes estímulos, fixando-as como reflexos automatizados. São as respostas reflexas bem sucedidas que fazem parte da experiência pessoal. 
Esta se manifesta pela Personalidade da Alma e se expressa pelas atitudes e pelos arrazoados que o indivíduo consegue fazer, mostrando assim o nível de consciência que a pessoa tem naquele momento.

Aceitando a idéia de que um individuo em sua essência é uma psique, ou seja, um campo de energia inteligente e com consciência de existir que atua através de um corpo material, dá para entender a necessidade metafísica da existência de Deus. 

De outro lado, os problemas materiais que decorrem da existência de um físico a ser preservado, dos reflexos de sobrevivência e de preservação de espécie, bem como as emoções e sentimentos que acompanham as descargas glandulares como conseqüência imediata desses reflexos, permitem entender a predominância das visões materialistas e imediatistas que entram em colisão com a possível visão espiritual de uma psique em desenvolvimento.(Continua)
 

O Desenvolvimento Psíquico (Folhas de Outono) Parte II

Refugiar-se no materialismo puro, ou, no espiritualismo puro, aumenta a colisão entre os dois “mundos” e as conseqüências são os desequilíbrios, as doenças psíquicas e mesmo as enfermidades que são físicas. 

Há pessoas nos extremos e há pessoas que procuram um ponto de equilíbrio para a sua consciência. Esse ponto de equilíbrio é encontrado pela experiência de vida quando há discernimento, como afirma o Apostolo Paulo em IºCor.Cap.2;vs.11 e 14 a 16.

Assim, como há pelo menos três níveis para a consciência humana, níveis estes reconhecidos por Paulo, somando-se a diversidade cultural de berço, escolaridade e cultura psico-religiosa.

Não se pode esperar um perfeito entendimento em qualquer tipo de escalão ou hierarquia, principalmente porque as pessoas são escolhidas por critérios políticos, ou de empatia com um grupo. 

Como encontrar perfeita harmonia em pessoas que professam as mesmas crenças mas que divergem nas bases do caráter e na atuação como personalidade circunstancial ? 
Daí a utilidade relativa dos grupos de pessoas que pretendem fiscalizar uma disciplina, mesmo a disciplina religiosa, pois há as evidentes divergências de personalidade entre os membros do grupo, mesmo mascarando o caráter.

Conhecemos pessoas que conseguiram sair de problemas sérios devidos a um materialismo animal extremo, mudando a atitude, passando para um “espiritualismo” no outro extremo, salvando-se objetivamente, da prisão, de doenças e miséria física e moral, mas sem encontrar um ponto de equilíbrio na esfera intelectual com esse novo tipo de enfoque. Mudou o caráter, ou, mudou a personalidade que apresenta à sociedade?

Uma visão unilateral, religiosa e dogmática, impediu que muitos procurassem entender os conceitos científicos. No começo da era moderna os conservadores da doutrina cristã dogmatizada, julgaram ser possível bloquear a ordem cósmica, tornando proscritos os progressos da ciência. 

Mesmo as Igrejas atuais abrigaram, em época recente, cientistas que se mostraram confusos em suas conceituações, deixando claro um conflito entre suas tendências místicas e os conceitos desenvolvidos intelectualmente e ainda devidos aos novos conhecimentos científicos. 

De outro lado fica evidente o esforço de místicos e religiosos que falam uma linguagem espiritualista e fundamentalista, mas, agem de modo a mostrar uma atitude materialista e pecuniária.

Resulta desse conflito maior, por ser introspectivo, um stress que é expresso com os cabelos brancos precoces e ou coração fraco, quando não há problemas de ordem mental, ou de personalidade.

Em todos os casos, a psique de cada um é a responsável pelos alicerces do tipo de conceituação que cada um possa ter a respeito do Mundo, ou do “Reino dos Céus”.

Assim, se a religiosidade é uma necessidade metafísica do homem, ela tem a ver com a intuição e os sentimentos que determinam a fé e a sua busca da espiritualidade através da mística. 

Já as religiões, regidas por normas, princípios, dogmas, rituais e mais os regimentos internos das Igrejas, têm a ver com a necessidade de manter um grupo unido em torno de uma crença, mantendo a unidade na comunidade, onde idealmente haja ajuda mutua para sobreviver. É assim que as minorias raciais e outras minorias sociais, encontram refugio e proteção em comunidades religiosas nem sempre ortodoxas. Isto de certa forma substitui a proteção que as sociedades tribais davam ao homem primitivo. Temos também para considerar a religião, usada por alguns como instrumento de poder nas eleições a cargos públicos.

Em todos os casos, os conceitos desenvolvidos pela psique que é de ação subjetiva, são baseados em suposições a respeito de coisas do mundo subjetivo, como também muitos conceitos são baseados na percepção que sendo subjetiva é relativa aos fatos objetivos. 

Está lógico que a parcela da população que é constituída pelo homem natural é tangida pela eloqüência do homem carnal que, tendo consciência do desenvolvimento psíquico, conhece também a condição material que é objetiva e de mais fácil entendimento. 

Os carnais, por reflexo de sua própria condição humana, sugerem um Deus que, mesmo sendo Espírito, tenha desejos, vontades e necessidades como pregam muitos teólogos.

Normas, princípios, dogmas e rituais, uma vez estabelecidos como verdadeiros em uma religião, cristalizam-se, dificultando a tomada e a percepção de novas informações, novas conotações de idéias e novas intuições.

Servem para uma época, para um século, ou para um milênio, mas sabemos das conseqüências da estagnação em qualquer meio biológico. Podemos observar as mudanças que são oferecidas pelos meios menos dogmáticos, apesar do fundamentalismo, através de um curto espaço de tempo.

Todos aqueles que pensam diferente, “os hereges”, muitas vezes mais abstratos do que aqueles que se dizem religiosos e espirituais, buscam sair do conflito que há entre suas tendências místicas e os conhecimentos intelectuais, isolando-se da pregação rotineira. 

Devemos lembrar de que aquele que é Ortodoxo em relação a uma religião é Herege em relação aos quatrocentos ou mais rótulos de religiões.

Muitos outros, como os Martinistas, que sem se livrar da carga de rituais e hierarquias, tentam encontrar um meio termo, um ponto de equilíbrio entre o esoterismo e a essência do cristianismo que, também pode ser encontrada como essência em outras linhas do pensamento filosófico, sempre convertido em pratica religiosa devido aos seus conceitos de moral e de ética. 
 

O Desenvolvimento Psíquico (Folhas de Outono) Parte III

A experiência que estimula o raciocínio é a que traz o conhecimento. Quando a experiência é de outro, e é relatada, apenas serve como referência.

Sempre que você puder, dê preferência para as práticas, elas proporcionam vivência e permitem uma experiência que fará parte da sua realidade. 

Espírito é o nome genérico que se dá para todo tipo de energia que imprima movimento nas partículas da matéria.

Movimento significa mudança e mudança ou modificação é sinônimo de evolução. 

A evolução começa quando um impulso mais elevado se manifesta tirando um sistema do equilíbrio anterior.

Quando fazemos introspecção profunda em busca do Reino dos Céus, o consciente se integra com o subconsciente e nessa integração há um impulso mais elevado.

De alguma maneira Jesus conhecia o caminho quando ensinou – “Vivei em oração”. 

Com esse impulso o cérebro responde com predominância de Ondas Teta e com um mínimo de 250 microvolts nos neurônios da área em atividade.

Esse impulso poderá “levar” o consciente, através do subconsciente, a se integrar com o supraconsciente. Temos então “um estado alterado de consciência”.

Quem estuda o Sistema Huna, se quiser, poderá ler : Uhane, Unihipili e Aumakua, como são denominados em havaiano os conceitos psicológicos de consciente, subconsciente e supraconsciente. 

Os rótulos não alteram os conceitos avançados da psicofilosofia dos mesmos. 

Na Mente, a condição ideal de evolução é aquilo que denominamos espiritualidade, pois é fator de desenvolvimento do psiquismo para o bem, com amor e respeito à natureza e ao próximo. Na matéria do nosso físico o ideal é a saúde. 

Quando a evolução no plano físico do Universo está completa, começa a involução. 

Em nosso corpo a involução começa aos 49 anos, com o início do predomínio do Catabolismo sobre o Anabolismo.

No cérebro, as capacidades se debilitam, podendo começar com a memória por exemplo.

Se você não está satisfeito, e exige mais de seu cérebro através de uma atividade mental correta, o cérebro se mantem ativo, retardando a involução, desde que a alimentação e o descanso também sejam ideais. 

O mesmo acontece com a musculatura, retardando o enfraquecimento com a atividade até os 80 anos.

Depois é se conformar com o envelhecimento nos anos 80 e a decrepitude aos 90, isso se a morte não vier antes com algum acidente de percurso. 

Em se tratando da espiritualidade, o ideal e o desenvolvimento manifestos não se perdem, mas ficam de modo concentrado como em uma semente, esperando um novo momento de evolução.

Em um sentido mais amplo, todas as coisas evoluem e depois, na involução, retornam para as bases com possibilidade de novos começos.

Alguns entendem como ressurreição da carne, outros como ressurreição na carne. Jesus, o Cristo afirmou: “Elias já voltou….”.–E eles Entenderam que Ele falava de João Batista……portanto, segundo a expressão de Jesus, ressurreição na carne. 
 

A vida na matéria se caracteriza por assimilação, crescimento e reprodução. 

A vitalidade muda constantemente no processo evolutivo e podemos verificar que a matéria viva serve de suporte para que, diferentes seres manifestem diferentes graus de desenvolvimento da Consciência. 

Hoje em dia, o ponto mais alto de evolução na carne é aquele em que os seres apresentam Consciência de Existir, alem da consciência relativa ao mundo que o rodeia. 

Podemos ainda considerar os diferentes níveis de conscientização entre aqueles que têm consciência de existir.

A consciência de existir surge em função da memória, a qual permite estabelecer os conceitos de espaço, de tempo e causalidade.

As lembranças permitem estabelecer os conceitos de ausente, presente e de tempo passado.

O raciocínio lógico, com a associação das lembranças, permite imaginar as possibilidades de um futuro.

O animal lembra por imagens voláteis enquanto que o homem pode desenvolver recordação contínua das imagens. Quanto maior o poder de visualização e de recordação contínua, mais afastado o homem está da condição do animal, portanto, mais evoluído mentalmente. 

Poderíamos dizer que a Consciência está evoluindo quando estamos aspirando algo mais elevado, como um desenvolvimento até a Supraconsciencia, ou Superconsciente, como as vezes é denominado o aspecto da consciência que permite uma ligação com a denominada “Consciência Cósmica” para uns, Deus para outros. 

A união perfeita dos dois níveis de trabalho mental, o nível objetivo e o nível subjetivo, trabalhando em conjunto e harmonizados, permite o contato do lado objetivo da mente, o consciente, com o lado subjetivo, o superconsciente, através do subconsciente. A isso se denomina Iluminação, ou, capacidade de Visão.

A Visão (IKE, para os havaianos) como percepção, permite a Intuição por percepção de imagens que pode ser expressa por ações ou verbalizações.

O caminho apontado para obter esse resultado é a introspecção.

“Ninguém vai ao Pai senão por mim”, poderia ser: “Ninguém (consciente) vai ao Pai, Espírito paternal (Superconsciente), senão por mim, o filho (subconsciente)”. Ou : O Uhane se liga ao Aumakua através do Unihipili, como é expresso na psicologia avançada, desenvolvida pelos ancestrais dos havaianos, centenas de anos antes da invasão do Havaí pelos anglo-americanos do Norte (exclui os afro-americanos do Norte).

Desde cedo, o mecanismo Mente-Cérebro reconhece variações de freqüências vibratórias procedentes do meio ambiente e ele pode sofrer alterações no seu conteúdo material, equivalentes a elas. 

De um lado o conjunto Mente-Neurônios-Cérebro-Nervos (matéria), pode alterar as vibrações, bem como as vibrações podem afetar o conjunto. 

Essas diferentes freqüências vibratórias podem ser percebidas e registradas (zona gnósica de cada área do cérebro) e a isso chamamos memória.

Uma vez percebidas e registradas na matéria alterada por elas, podemos fazer comparações e diferentes tipos de associações. 

A atuação da energia permite as “sensações” e percepções que, comparadas com registros anteriores, fazem novos registros, criando assim a memória que é associada ao conceito de tempo. 

A memória é a função da mente que recebendo a impressão como enfoque objetivo, proporciona a impressão no banco de memória conservando-a (zona gnosica).

A Mente como instrumento da Inteligência, reproduz as impressões com enfoques subjetivos, pois faz vibrar os micro cristais de proteína nova, formados durante a conversão do estímulo em matéria. 
Essas vibrações podem ser projetadas a partir do cérebro para outros cérebros, como uma emissora de radio. 

O Corpo e a Mente são os dois aspectos da existência da nossa Vida. O corpo recebe assimila e reproduz a matéria e a Mente recebe, conserva e reproduz impressões, sempre comandadas pela inteligência que, como atributo da Consciência, expressa a nossa vontade. 

Os animais têm vida, corpo e mente. A mente dos animais é mais simples (elementais) do que a do homem, mas entre animais há uma evolução de complexidade nas diferentes espécies. Quem sabe se deve a isto a citação do Eclesiastes: “Mas quem adverte que o espírito do homem sobe e que o espírito do animal desce”? 

Todos evoluem. A evolução mental depende do aumento da percepção que é relativa em cada um de nós. 

Em função da percepção com atenção, temos um nível de Consciência. Dependendo do nível de consciência construímos uma Realidade pessoal. Parece que a percepção de que há Relatividade nas Realidades de cada um, é a base da possibilidade de Evolução dos Conceitos nos diferentes níveis da Evolução do Pensamento (Psiquismo).
 

Quando um estímulo é repetitivo, pode ser um reforço de impressão, mas se segue repetitivo, tornando-se monótono, deixa de estimular a consciência e esta “adormece”.

No entanto o subconsciente permanece mentalmente ativo (mente reativa) registrando tudo de modo inconsciente. Ao modificarmos o ritmo do estímulo, o aspecto Consciente da Consciência se torna ativo, desperta e os registros se tornam conscientes.

Concentrar-se em uma coisa só durante algum tempo e de preferência para o bem coletivo, favorece o trabalho psíquico. 

Em uma introspecção, fixar uma imagem e depois deixar ir…….é o mesmo que entregar o recado ao Supraconsciente, ou, ao Espírito Paternal, ou, ao “Pai que em mim opera as obras”, ou ainda ao Aumakua, dependendo de qual é o seu entendimento. 
 

Fraternalmente, Dias
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dias[1][1]Alberto Barbosa Pinto Dias
Professor Secundário Efetivo por Concurso (Ciências e Biologia). 
Professor Catedrático de Fisiologia Humana na Fac. Estadual de São José do Rio Preto, de 1956 a 1961 (UNESP). 
Professor responsável por Fisiologia Humana e Geral na Faculdade Estadual de Rio Claro, de 1961 a 1963 (UNESP). 
Professor por Concurso no Colégio de Aplicação da USP de 1963 a 1966. 
Professor de Biologia e Bioquímica do Colégio Rio Branco, SP, de 1964 a 1978 
Técnico em Aplicação de Relaxamentos, desde 1975. 
Diretor do Silva Mind Control Ind. Inc., no Brasil de 1982 até 1994. 
Atuando em Atibaia/SP desde 1998 com cursos de Desenvolvimento Mental e Psíquico.  Fone: (11) 4415.1613 

contato: E-mail: diasmind@uol.com.br

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