Quando o Coração Fala ao Infinito Invisível

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 por: Wagner Borges

 

“Aquele que enche sua lâmpada com água não dissipará as trevas, 
e aquele que tentar acender fogo com madeira podre, não conseguirá!”
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                                                                                       – Buda – 

             No silêncio da madrugada, nas ondas da meditação, brota espontaneamente a vontade de realizar uma prece, sob a inspiração dos Budas, médicos da alma e professores da consciência. Embalado por eles, deixo o coração falar ao infinito invisível, sabendo que, no éter universal, outros seres poderão sentir essas palavras como bálsamos espirituais. Talvez elas abram outros corações para o toque curativo dessas consciências serenas que abraçam incondicionalmente a todos os seres.

            Sim, talvez haja cura e novas luzes nessas simples palavras, nascidas do trabalho de esclarecimento e assistência espiritual realizado em silêncio e lavadas nas lágrimas que teimam em deslizar pelo rosto, testemunhas do amor sereno, que não se explica, só se sente…

            Que essas palavras fluam, de coração a coração, sob a luz do grande coração dos Budas, amigos serenos e magnânimos, que velam por todos os seres.

Que todos os seres machucados possam ser curados na luz da compaixão.

Que do coração de todos os Budas possa brotar as ondas de serenidade.

Que, no silêncio do invisível, ecoe o chamado espiritual para a regeneração.

Que os gritos de aflição sejam transformados em lindas canções espirituais.

Que as regiões abismais sejam transformadas em jardins floridos.

Que o perfume da paz perene se propague pelo éter, em todos os corações.

Que as correntes das dores antigas se partam diante da ação da luz serena.

Que os esquecidos do mundo saibam que todos os Budas os amam.

Que os seus pensamentos e sentimentos sejam tocados secretamente, pelo amor.

Que a escuridão do ego seja diluída pela ação da luz serena e incondicional.

Que todos os corações partidos sejam novamente unidos no coração dos Budas.

Que seja possível escutar música novamente e abrir o coração ao infinito…

Que as placas de ódio se diluam no abraço sutil dos Budas que velam na noite. 

Que seja possível novamente se encantar com a vida, em todos os planos.

Que as feridas dos dias sombrios sejam curadas na luz dos Budas silenciosos.

Que seja possível renovar os caminhos, as escolhas e os atos, para voltar a viver.

Que os Budas transformem as lembranças dos dias amargos em risadas gostosas.

Que seja possível entregar-se ao cálido abraço da compaixão incondicional.

Para que, inspirados pelos Budas, todos despertem e se tornem Budas também. 

Om Mani Padme Hum! Om Mani Padme Hum! Om Mani Padme Hum!

 
 
 
 

P.S.: Os Budas nada condenam e a tudo compreendem.Iluminam a todos os corações, incondicionalmente.

Eles nada pedem, somente trabalham em silêncio.

Podemos não ver sua luz, mas ela sempre nos ilumina.

Eles sabem que todos os seres são Budas.

Por isso inspiram o despertar de todos.

            E o abraço secreto deles é certo!

            Assim como é certo o despertar da consciência em todos.


– Wagner Borges – sujeito com qualidades e defeitos, que não segue nenhuma doutrina criada pelos homens da Terra; eterno neófito do TODO, ao qual agradece, por tudo. 

São Paulo, 01 de março de 2007.

 


Wagner Borges
(Pesquisador, projetor e sensitivo espiritualista, conferencista,
autor dos livros “Viagem Espiritual Vols. 1, 2 e 3” e dos livros “Uma lição Extraterrestre”
e “Falando de Espiritualidade Vol. 1”,
fundou o Instituto de Pesquisas Projeciológicas e Bioenergéticas – IPPB – www.ippb.org.br)
É colunista de várias revistas dentro da temática espiritual e de vários sites da Internet.
É instrutor de cursos de Projeção da consciência (viagem astral), Bioenergia (aura e chacras), Hinduísmo, Taoísmo, Hermetismo, Mediunidade, Espiritualidade Celta, Xamanismo e temas espirituais em geral.
Foi produtor e apresentador dos programas “Viagem Espiritual”, “Viagem Musical” e “Viagem Progressiva”
da Rádio Mundial de São Paulo – 95,7 FM – por três anos.