(por Orual Ojellav)
“Há quem considere a morte como o fim de tudo.
Há aqueles que acreditam ser apenas uma passagem entre as dimensões energéticas.
Acredito que a morte não é o fim, mas sim um marco para o recomeço da essência em outras esferas do universo.
O corpo físico é a vestimenta que nos permite experimentar a vida no planeta e, uma vez desgastada, seja por maus tratos ou cuidados, seja pela degeneração natural do passar do tempo, chega à sua inutilidade.
A essência se vê livre, pois, para alçar novos voos e empreender novas aventuras inter dimensionais.
Por isso, importante e fundamental, é que a bagagem a carregar seja leve e sutil.
Para tal, deves fazer escolhas sábias e conscientes, que te permitam passar pela fresta da morte.
Não deixes que valores mundanos prejudiquem tua transição.
A morte real é aquela que acontece em vida, quando te deixas dominar pelo rancor, pelo ódio, pela cobiça, pela inveja, pela ganância, pela luxúria, pela gula e ‘otras cositas más’, e que no momento crucial, não permitem a tua passagem pela estreita fresta.
Cuida-te!
Não morras antes do tempo.
Pois se assim acontecer, a morte será definitiva e não uma mera passagem para recomeçar…”
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(Orual Ojellav – Série Poemas – 08/01/2023)
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Fotografia: “vida plena” por
Lauro Escobosa Vallejo
em Vale do Caí, São Thomé das Letras – MG (dezembro 2012)
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