A Propósito de Concordâncias e Discordâncias
Por Alberto Dias
Recomendação:- Leia cada parágrafo. Pare, medite analise e questione.
Uma análise de situações e constatações sem críticas nem condenações.
Este texto tem a finalidade de colaborar com todo aquele que se dispuser a ajudar pessoas como leigo, ou, profissional, sempre lembrando que, as pessoas superiores que atingiram a consciência do EU, apenas obedecem à ética, mas as demais necessitam de Leis que regulamentem e controlem o Ego.
Também é bom lembrar que todos podem errar, inclusive erram aqueles que pretendem ajudar pessoas. Muitos erram no que pressupõem que seria religiosidade e no que poderia ser o melhor comportamento moral e ético.
Os Erros
Há pelo menos três categorias de erros:- 1- Por omissão, por deixar de fazer o que seria necessário, procrastinar. 2- Por excesso, ou, exagero no fazer, ou, no falar. 3- Por ofensas, injurias e causar prejuízos intencionalmente.
Os erros são relativos a ética e a moral.
A ética tem a ver com o respeito ao próximo. Ou há respeito, ou, não há. Não é boa coisa uma atitude assumida para depois dizer:- “estou brincando”, ou, “não é bem assim”. Este último posicionamento é criticado na Bíblia para dar o rumo à seriedade das ações de um homem maduro.
A Religiosidade depende de sentimentos pessoais e sentimentos não se discutem nem se comparam. Religiosidade é um sentimento e, está relacionada ao que uma pessoa sente quanto à existência de uma Divindade. Não importam os nomes que a Divindade possa receber nas diferentes culturas.
A Religião é um Sistema Organizado. Congrega pessoas religiosas que aceitam determinadas normas e princípios elaborados por lideranças e, esperam que haja uma ligação com uma Divindade através de um culto.
A moral, ou, os comportamentos e os costumes aceitáveis de congregados religiosos, ou, congregados de qualquer outro tipo, obedecem a conceitos arbitrários e relativos a uma cultura local, ou, a uma Filosofia adaptada a uma cultura.
Observamos em diferentes áreas nos diferentes Continentes, diferentes grupos culturais. A psicoreligiosidade de cada grupo cultural depende do tipo de habilidades psíquicas desenvolvidas, ou, depende apenas das razões lógicas apresentadas e relativas a uma psicoreligiosidade, razões essas desenvolvidas pelo intelecto de integrantes e dirigentes dos sistemas organizados em diferentes níveis sociais.
Habilidades psíquicas podem ser desenvolvidas com religiosidade e com rituais, mas não obrigatoriamente para todos, sendo que, quando há habilidades naturais, elas podem ser observadas com ou sem espiritualidade.
A Espiritualidade se manifesta quando, o indivíduo por pensamentos, atitudes e ações, mostra que é criativo, construtivo, honesto, puro, limpo e bom, independentemente das razões oferecidas para esse tipo de comportamento. Somem as sugestões de Paulo em Filipensis 4, 8.
Outro ponto de partida a ser observado é o de que, uma razão é o fruto de um pensamento lógico. A elaboração de uma razão depende da perspectiva usada e do nível de informação existente e atuante no cérebro. Mudando-se o nível de informação e a perspectiva mudamos o arrazoado, a compreensão e, consequentemente o rumo da percepção. A conscientização final sempre depende do tipo e do nível de percepção que foi conseguido.
Assim sendo, sempre haverá a possibilidade de as pessoas armarem pensamentos lógicos e até razoáveis em diferentes níveis de informação e de entendimento por diferentes perspectivas, portanto, proporcionando diferentes níveis de compreensão. Sempre haverá razões que se oponham e com diferentes níveis de razoabilidade em cada uma delas.
Duas razões que se oponham admitem uma terceira razão como abstração. Assim sendo todos sempre têm uma razão a apresentar, portanto, todos sempre têm razão e, nem sempre há concordância e harmonia nas razões apresentadas.
Discussões que partam de diferentes pontos de vista, apenas servem para mostrar os diferentes caminhos da lógica e a quantidade de possibilidades de perspectivas e de compreensão. O que resolve mesmo é avaliar a razoabilidade e a possibilidade de ser provado objetivamente o que está sendo arrazoado.
O que for improvável, ou, pouco provável, tem valor relativo como exercício de lógica para definir fatos e suas conseqüências, pois só causa mais confusão e discussão.
Todos sempre têm uma razão, seja ela apresentada como um juízo perfeito, ou imperfeito, como pode ser uma hipótese apresentada para justificativa, mas a eficácia nos resultados objetivos e a condição de paz e harmonia resultante no plano subjetivo, é que determina qual é a verdade. “A eficácia é a medida da verdade”, ou melhor, se é eficaz, é verdadeiro.
Professor Catedrático de Fisiologia Humana na Fac. Estadual de São José do Rio Preto, de 1956 a 1961 (UNESP).
Professor responsável por Fisiologia Humana e Geral na Faculdade Estadual de Rio Claro, de 1961 a 1963 (UNESP).
Professor por Concurso no Colégio de Aplicação da USP de 1963 a 1966.
Professor de Biologia e Bioquímica do Colégio Rio Branco, SP, de 1964 a 1978
Técnico em Aplicação de Relaxamentos, desde 1975.
Diretor do Silva Mind Control Ind. Inc., no Brasil de 1982 até 1994.
Atuando em Atibaia/SP desde 1998 com cursos de Desenvolvimento Mental e Psíquico.