De que somos feitos?
Essa é uma pergunta que tem permeado o pensamento filosófico – científico desde os primeiros filósofos pré-socráticos até os atuais teóricos da mecânica quântica.
Inicialmente éramos, água, terra, fogo, ar e até a união desses quatro elementos, onde cada um tinha contribuía com sua característica mais marcante para as mais diversas facetas da matéria e do Homem, e assim uno com a natureza.
Entretanto o real entendimento dos constituintes da matéria só teve inicio no século XX com uma verdadeira revolução que mudou completamente a maneira pela qual entendemos a natureza da matéria.
Descobrimos os átomos e seus constituintes básicos (elétrons e partículas subatômicas), passamos a entender uma realidade em que partículas comportam-se como ondas, e ondas, como partículas, em uma nova perspectiva na qual nossas descrições físicas normais estão sujeitas a incertezas essenciais e que objetos individuais podem se manifestar em diversos lugares ao mesmo tempo.
Vários aspectos pelos quais a teoria quântica descreve o mundo podem parecer absurdos à primeira vista (e possivelmente podem continuar sendo a segunda, terceira e quadragésima oitava vez).
Por mais absurda que a mecânica quântica possa nos parecer, esse parece ser o caminho que a Natureza escolheu – logo, temos que nos conformar.