A primeira carta do Tarot é “O Louco” e por estranho que pareça, seu número não é “Um”, é “Zero”. Mas, como já dissemos, o nome da carta é “O Louco”, portanto, não devemos estranhar, nem esperar uma “coerência racional”…
Vamos então tentar compreender a “coerência louca” desta numeração. O Zero, se observarmos com atenção, é um círculo fechado. Em Magia, o círculo representa a proteção, a contenção, a preservação de algo, alguém ou qualquer tipo de energia que esteja em seu interior.
O Louco representa a grande energia contida, protegida e preservada. Porém, com um só passo, ela pode ser ativada. |
O desenho nos mostra um homem a beira de um abismo carregando consigo uma pequena trouxa. Junto a ele, um animal prende ou tenta prender seus pés.
A trouxa contém suas “posses”, tudo o que ele acredita que lhe pertença, o que ele “carrega” consigo. O animal indica sua parte física, que dificulta o seu “salto” para o abismo.. |
O abismo é o novo, a possibilidade, a liberdade que tanto desejamos e que, infelizmente, tão pouco experimentamos. Quanto mais posses temos, quanto mais as sensações e as emoções são importantes para nós, menos livres somos.
Falando em termos astrológicos: a segunda casa zodiacal é aquela responsável pelas nossas posses. Oposta a ela, temos a oitava casa que representa a morte, a transmutação. |
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Da primeira a sétima casa, qualquer indivíduo é capaz de experimentar, vivenciar. Mas, para transitar pela oitava casa e ascender às demais, precisaremos “explodir” sua casa oposta.
Ou seja, para transcendermos (pularmos no abismo), vamos precisar reavaliar todas as nossas posses. Devemos nos partir em pedacinhos, colocá-los em uma grande peneira, peneirar e… o que sobrar, somos realmente nós…
Esta explosão é necessária porque nossas posses (tudo o que achamos que nos pertence na área física, intelectual, emocional e espiritual) nos dá a pseudo-segurança que tudo continuará igual para sempre. |
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Nos dá a certeza de que não precisaremos fazer nenhum movimento em direção ao novo e que continuaremos eternamente os mesmos
Ou seja, para transcendermos (pularmos no abismo), vamos precisar reavaliar todas as nossas posses. Devemos nos partir em pedacinhos, colocá-los em uma grande peneira, peneirar e… o que sobrar, somos realmente nós…
Esta explosão é necessária porque nossas posses (tudo o que achamos que nos pertence na área física, intelectual, emocional e espiritual) nos dá a pseudo-segurança que tudo continuará igual para sempre. |
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Nos dá a certeza de que não precisaremos fazer nenhum movimento em direção ao novo e que continuaremos eternamente os mesmos.
Da primeira a sétima casa, qualquer indivíduo é capaz de experimentar, vivenciar. Mas, para transitar pela oitava casa e ascender às demais, precisaremos “explodir” sua casa oposta. Ou seja, para transcendermos (pularmos no abismo), vamos precisar reavaliar todas as nossas posses. Devemos nos partir em pedacinhos, colocá-los em uma grande peneira, peneirar e… o que sobrar, somos realmente nós… | |
Esta explosão é necessária porque nossas posses (tudo o que achamos que nos pertence na área física, intelectual, emocional e espiritual) nos dá a pseudo-segurança que tudo continuará igual para sempre. Nos dá a certeza de que não precisaremos fazer nenhum movimento em direção ao novo e que continuaremos eternamente os mesmos. Temos um verdadeiro pavor de perder, pois isto nos tiraria de nossa posição fixa e conhecida. |
Portanto, fazemos qualquer negócio para nos manter sempre iguais e na mesma posição, seguros e estáticos.
O Louco é aquele que acredita que existe algo mais que a simples sobrevivência. É aquele que tem coragem de se lançar ao mundo sem o medo de perder, porque sabe que o mais importante está dentro dele. |
Se nós tivermos a coragem de experimentar e usufruir tudo o que o mundo pode proporcionar sem medo e sem nos tornarmos dependentes, escravos ou prisioneiros desta matéria; se tivermos a coragem de cumprir nossa verdadeira vontade, ainda que para isto tenhamos que morrer e renascer todos os dias; se tivermos a coragem de nos lançar ao futuro com a confiança e a certeza que o novo será sempre a nossa melhor oportunidade de aprender e crescer; se pudermos de olhar para o mundo com amor e sem preconceitos, vendo em cada ser vivo uma parte e um reflexo de nós mesmos, aí sim, estaremos prontos para libertar a força contida e darmos um grande salto em nossa evolução… |
Zelinda Orlandi HypolitoNo Imagick é: Pontifice Solaris do I.I.E. (Imagicklan, a Irmandade das Estrelas); Vice-Presidente do Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick; Coordenadora de todas as atividades da Cidade das Estrelas; Co-criadora de todos os cursos regulares promovidos por esta entidade. Email : zelinda@imagick.org.br |