dderettAs vezes parece que os seres humanos estão acostumados (e condicionados) a ouvir e receber incessantemente impulsos do mundo externo, impulsos estes que agitam (e alimentam) emoções e pensamentos, criando uma permanente atividade anímica(de anima, a alma).

Em decorrência disto, desta dependência, criou-se um fato curioso: os momentos em que as pessoas podem ficar sozinhas consigo mesmas, conversando e ouvindo sua própria voz, as vezes são chamados de solidão.

Solidão é só um encontro face a face consigo mesmo! Quem tem medo dela, são aqueles que (em nós) podem ser compreendidos e sublimados após este colóquio. Solidão é o apelido que se dá, ao medo da paz e ao medo de sua própria voz.

Quanto maior a soma dos medos, maior é a capacidade estratégica (artimanha) de transformarem esta soma em angústia.
Angústia então, é só a capa que encobre aqueles medos não identificados consciente ou inconscientemente. Não existe angústia sem causa, mas toda angústia é sem razão (no sentido de ilógica), pois é derivada de uma alimentação antecipada de um medo.

Os momentos de silêncio são uma boa oportunidade para andar por aqueles cantos menos visitados das terras baixas (astral) em cada um, usando as características das terras médias (mental), para levar a todos, a luz libertadora das terras altas (intuição e amor universal).

Emissário da paz e da luz em nós mesmos. E na medida que andamos, nos deslocamos pelo passado humano que em nós, espera ser resolvido.

Sem embates, apenas sublimações, pois a escuridão em si não existe, ela é apenas ausência temporária de luz.

Uma coisa relevante: ao caminhar em si mesmo, lembre que ali(em vc) residem aqueles seres para com os quais vc deve ter uma paciência materno-divina, pois (mesmo que incomodem, que perturbem, que façam ruídos, que sejam indesejáveis) são seus filhos astrais, engendrados, criados, educados e alimentados por vc, no seu dia a dia. E só o amor sublima, até porque, eles não tem consciência a não ser aquela que vc mesma(o) lhes deu!

Fraterno abraço, boa conversa e boa caminhada!

Jorge Antonio Oro

filipeta

 

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