O Peru é dos mais ricos sítios arqueológicos do planeta, contendo resquícios de grandes construções e monumentos de culturas pré-colombianas. Alguns desses sítios chegam a contar milhares de anos, e sua opulência impressiona e intriga ainda hoje os visitantes.
E não estamos a falar das famosas construções do império inca, e sim do conjunto de ruínas que representa possivelmente a mais elaborada forma de arte do continente, em Chavin de Huántar, próximo à nascente do Rio Amazonas, no Peru.
Arqueólogos mais cautelosos datam as construções entre o ano 1000 AEC e 500 AEC, enquanto que seus colegas menos ortodoxos apontam o ano 3000 AEC ou períodos ainda mais recuados no tempo como a época de seu surgimento.
Visão panorâmica
“El Castillo”
Praça Circular
“Templo de Salomão”?
Pedras perfeitamente alinhadas
“Plaza Cuadrangular Hundida”
Pictogramas
Alguns pesquisadores independentes usam alguns indícios para ligar as ruínas à uma antiga lenda: que povos da Palestina teriam atravessado os mares e colonizado partes do continente americano em épocas remotas, de acordo com narrativas contidas no Popol Vuh e no Livro de Mórmon. (Veja aqui também uma outra evidência dessa suposta colonização hebraica publicada no Rama na Vimana). Estes pesquisadores sustentam que em Chavin de Huántar fora construído uma réplica do Templo de Salomão por estes colonos, e que este templo seria exatamente o mesmo que o profeta Ezequiel avistou quando os deuses o levaram para uma viagem pelo céu.
Apesar das especulações, ainda estamos muito longe de compreender exatamente os propósitos dessas magníficas construções em época tão remota em Chavin de Huántar, bem como suas possíveis ligações com culturas de outros continentes. Mas uma coisa é certa: esta é mais uma maravilha arqueológica do nosso continente.
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Fonte: SCHOEREDER, Gilberto. Dicionário do Mundo Misterioso. Ed. Nova Era: Rio de Janeiro, 2002.