Se você já pode dominar a intemperança mental…
Se esquece os próprios constrangimentos, a fim de cultivar o prazer de servir…
Se sabe escutar o comentário infeliz, sem passá-lo adiante…
Se vence a indisposição contra o estudo e continua, tanto quanto possível em contato com a leitura construtiva…
Se esquece mágoas sinceramente, mantendo um espírito compreensivo e cordial, à frente dos ofensores…
Se você se aceita como é, com as dificuldades e conflitos que tem, trabalhando alegremente com tudo aquilo que não pode modificar…
Se persevera na execução dos seus propósitos enobrecedores, apesar de tudo o que se faça ou fale contra você…
Se compreende que os outros têm o direito de experimentar o tipo de felicidade a que se inclinem, como nos acontece…
Se crê e pratica o princípio de que somente auxiliando o próximo, é que seremos auxiliados…
Se é capaz de sofrer e lutar na seara do bem, sem trazer o coração amargoso e intolerante…
Então você estará dando passos largos para libertar-se da sombra, entrando, em definitivo, no trabalho da desobsessão.
(André Luiz, em Passos da Vida, psicografia de Francisco Cândido Xavier