Eles (a ciência) não compreendem que não é a Quinta Sinfonia que regenera ou cura, ela só faz vibrar as notas da Quinta que já estejam no ouvinte. Cabe uma observação que, no caso da experiência com células em laboratório, as mesmas por não estarem conectadas a um organismo vivo, estão conectadas ao astral de quem as manipula.
Assim, vibra e desperta o símile, e inicia a reorganização elétrica celular.
Quanto mais identificado com a música, quanto mais intensa a percepção no ouvinte, quanto mais sublime os sentimentos acordados (no sentido literal e figurado) no ouvinte, maior é o processo de regeneração.
Isto ocorre porque a eletricidade básica que ordena cada átomo, cada célula, cada órgão, cada sistema, cada ser humano, é música, é o som; forma de expansão de Fohat, Amor Universal, mantenedor da matéria e do conceito de vida.
Assim, uma Quinta, uma Nona de Beethoven pode ser só barulho para alguns seres humanos e ao mesmo tempo, podem ser a “summa matéria” (alquímica, que a tudo transforma) para outros.
Esta é a origem da musicoterapia, que funciona não pela música em si, mas pelo que EXISTE EM QUEM A OUVE.
Uma música clássica, uma sinfonia, é o arranjo de sons, de forças sutis, na mente, no astral do autor, e que tomam vida quando executadas, agindo na alma de quem a ouve, por similaridade.
Isto acontece porque a única forma de vermos, ouvirmos, sentirmos, etc é trazermos a coisa ouvida, sentida, vista para dentro de nós mesmos.
É impossível ver algo fora de cada um. A imagem, o símile deverá ser feito em Manas (a MENTE DE CADA UM) para que seja traduzida e identificada.
Esta é a única função do que chamamos 5 sentidos: a de traduzir em imagens o mundo que nos cerca, entregando estas imagens a Manas (a mente de cada um), para tradução, associação, análise e reação.
Portanto, da mesma forma acontece com as músicas desarmônicas (ou estes conjuntos de barulhos, os quais hoje denominam-se como músicas): quanto mais ressonância encontram no ouvinte, mais o desarmonizam, tornando caótico seu mental, astral e vital, a ponto de a expressão da audição exteriorizada em movimentos (o que se chama dança), ser frenética e desordenada, como em um organismo sem controle elétrico.
O diz-me com quem andas e te direi quem és, não se refere às pessoas que tenhamos a nossa volta. Refere-se sim, aqueles com os quais CADA UM ANDA EM SEU ASTRAL E MENTAL.
Por isto, quanto maior o silêncio interno, mais límpida é a nossa própria voz (que é aquela que antecede a exteriorização do som). E a voz que ouvimos, é a tradução do que vemos sem ver, rudimentos do que vai ser no futuro, o estado de permeabilidade, onde seremos Um com o Todo (mas, CONSCIENTES).
Do irreal conduz-me ao real; Das trevas à luz; Da morte à imortalidade: CONHECIMENTO.
Fraterno abraço, e om silêncio a todos.
Jorge Antonio Oro
PS: A propósito: como escrevi direto aqui e postei sem revisar, há duas considerações.
a) O segmento “Cabe uma observação que, no caso da experiência com células no laboratório, as mesmas por não estarem conectadas a um organismo vivo, estão conectadas ao astral de quem as manipula.” É separado do texto, e permite outra interpretação da escrita, caso retirado.
b) A falta do “b”, depois do fraterno abraço, foi intencional.
Fonte: ignotus.com