lottusQuando morremos, não nos tornamos infinitos. Nós sempre fomos infinitos, então não podemos morrer.

Sentar-se com um moribundo é um privilégio.

Na ausência de um amanhã, em face da incerteza absoluta, a intimidade total é tudo o que resta, a total presença, o profundo estado de estar aqui neste lugar.

Cada momento de rendição é absolutamente sagrado, como sempre foi. Cada respiração é preciosa.

Cada palavra está aí para ser profundamente ouvida e saboreada.

Cada toque que repercute ao longo dos tempos, cada olhar, cada vislumbre, tudo o que é dito e não dito, tudo o que é recordado e tudo o que se perdeu no tempo, tudo é mantido no vasto abraço do agora, o único lugar que realmente nos encontramos, único lugar que conhecemos.

O que acontecerá ‘a seguir’ é secundário diante dessa intimidade intocada pela morte e moribundo e pelos sonhos de amanhã.”

~ Jeff Foster
(tradução: Christine Marie)

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