Andrea Carrano Almeida

     O dia 26 de agosto é para mim uma data muito especial. Um dia para se comemorar. Meu único sobrinho, que é também meu afilhado, nasceu nesse dia. E foi também num 26 de agosto que conheci o Imagick.

Minha grande amiga Neide, hoje irmãzinha de klan, havia encontrado a página do Imagick na Internet e me falou de uma vivência que se realizaria em São Tomé das Letras, numa pousada chamada “Cidade das Estrelas”. 

Nunca fui uma pessoa impulsiva, no entanto, sem pensar, pedi a ela que reservasse nossos lugares. 

Ela havia lido para mim um texto do site do Imagick que falava em se sentir uma estrela desgarrada e voltar a fazer parte de sua constelação… Palavras simples, mas que me trouxeram à lembrança algo familiar. Foi só uma sensação; porém como pouco tempo antes eu havia pedido ao Universo que me mostrasse um caminho, acreditei que poderia ser este o sinal que eu esperava.

Ao chegar à Cidade das Estrelas me senti com se tivesse voltado para casa depois de uma longa viagem. E, após participar da vivência “Despertar da Bruxa”, tive a certeza de que encontrara minha tribo. Entrar para a Irmandade das Estrelas, em seguida, foi um caminho natural.

O método de cursos a distância utilizado pelo Imagick permite que pessoas como eu, que residem longe de Sampa, possam estudar e se aprimorar, sem problemas. Recebo minhas aulas em casa, faço os treinamentos e tiro minhas dúvidas por e-mail, ou quando tenho a oportunidade de participar dos rituais, cursos ou vivências ministrados em São Paulo ou em São Tomé das Letras.

Porém, para mim, mais importante do que poder fazer os cursos do Imagick, é a oportunidade de fazer parte dessa família-constelação que é a Irmandade das Estrelas.

Antes de conhecer meus irmãos de klan, eu me sentia como uma vela, lutando sozinha para manter minha chama acesa, sempre com medo dos ventos do destino… No Imagicklan, as luzes naturais dos irmãos se unem, e deixamos de ser velas solitárias para nos tornarmos parte de uma grande fogueira, que não teme os ventos porque sabe que eles servem apenas para avivar nossas chamas, nos tornando mais fortes. 

O Amor é a Lei, e eu acredito que a vontade dos membros da Irmandade alimenta constantemente as chamas da nossa fogueira acesa com esse amor, para que sentimentos tão destrutivos e comuns aos seres humanos, como vaidade, inveja, orgulho, preconceito… sejam transmutados em fraternidade, respeito, alegria e mais e mais amor!

Aprendi com Mainha e Painho (Zelinda e Arsênio) que cada pessoa é uma estrela e todas as estrelas do Universo podem brilhar unidas, numa grande Constelação, bastando para isso que, como na Irmandade das Estrelas, se faça um pacto de amor e respeito mútuos.

Namastê.