amorllQue tipo de amor é esse, que está sempre suspeitando, sempre com medo do ciúme?

Se a mulher o vê com uma outra mulher, rindo e conversando, isso é suficiente para destruir toda a sua noite.

Você se arrependerá: isso é demais para uma pequena risada.

Se o marido vê a esposa com um outro homem e ela parece estar mais alegre, mais feliz, isso é suficiente para criar um tumulto.

As pessoas não estão cientes de que não sabem o que é o amor.

O amor nunca suspeita, nunca é ciumento, nunca interfere na liberdade do outro, nunca se impõe ao outro.

O amor dá liberdade, e a liberdade é possível somente se houver espaço na união entre vocês.

Deixem que haja espaços na união entre vocês… Isso não é contraditório.

Quanto mais espaço derem um ao outro, mas juntos estarão.

Quanto mais vocês permitirem a liberdade um do outro, mas íntimos serão. E deixem que os ventos dos céus dancem entre vocês.

Esta é uma lei fundamental da existência: estar juntos demais, não deixando espaço para a liberdade, destroça a flor do amor.

Você a esmagou, não lhe deu espaço para crescer. Amem um ao outro, mas não tornem o amor uma obrigação.

Ele deveria ser uma dádiva gratuita, dada ou recebida, mas não deveria haver exigências.

Do contrário, muito em breve vocês estarão juntos, mas tão separados quanto estrelas distantes.

Se a liberdade e o amor puderem ambos serem seus, você não precisará de mais nada. Você conseguiu aquilo para o qual a vida lhe foi concedida.

OSHO – Do livro “Amor, Liberdade e Solitude”

filipeta

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