image66KDesde os recôncavos da pré-história que o ser humano procura se superar diante das forças tempestivas e esmagadoras da Materna Natureza. Nossos ancestrais primitivos, providos apenas de coragem e determinação, ultrapassam os limites do horizonte, se espalhando e se disseminando o espírito aventureiro e nalitico; construindo aldeias e cidades, códigos de ética, hierarquias e credos, sempre inspirados na própria Natureza.

Neste segmento panteísta, formaram organizações sociais sofisticadíssimas, a qual deveríamos sentir envergonhados da desordem social que vivemos hoje. Naquele mundo ainda “gustativo”, de reciclagens constantes e formações e deformações da vida, o ser humano ainda era intimo de Deus, ou seja da Materna Natureza. Cujos sentidos e purezas eram imaculados. Com efeito, evoluíam mais rápido-medida as proporções -,variando de localidades e dor líder da tribo.

As tribos do Oriente foram os primeiros a formular tratados políticos e científicos, ainda em pedras, á exemplo dos Mesopotanios, hititas e de Ur. O pensamento filosófico dos elementos que surgiu no Elam (Irã), onde os Imãs (sacerdotes), eram os lideres intelectuais das tribos. Desenvolveram as primeiras composições químicas, dando inicio a manipulação da vida. O homem começa então, a explorar os “domínios de deus”. Este pensamento filosófico se espalhou pelo Velho Mundo.

No Egito, teve o seu ápice de evolução, não apenas na constituição física, mas também na etérea, inclusive a do espírito humano e a fragmentação das partículas (onde as primeiras pesquisas sobre o tema, que revolucionou a era moderna, somente teve inicio no principio do século XX). Afinal, supostamente, eram dotados de sabedoria e dos conhecimentos extaterrenos. Desenvolveram mapas do universo com extrema precisão, desenvolveram a Astrofísica, a química-principalmente a cosmeticoterapia-a biologia, a medicina e acosmogonia humana.

Em árabe Al-Kimia é, como o nome indica, a química da natureza. O uso primitivo do termo atual Alquimia encontra-se nas obras de Julio Firmicus Maternus, que viveu nos tempos de Constantino, o grande. A biblioteca imperial de Paris possui o mais antigo tratado de alquimia existente na Europa, foi escrito em grego por Zozimo, o Panopolitano, cerca de 400 anos d.c.

O tratado que o segue em antiguidade deve-se a Enéas Gazeus, 480d.c.

A alquimia trata das forças mais sutis da Natureza e das diversas condições em que operam. A alquimia penetrou na Europa através de Geber, o grande sábio e filosofo árabe, no oitavo século da nossa era. Porem conhecida e praticada durante vários séculos. Inúmeros papiros sobre a Alquimia e outras provas, que demonstravam ter sido este o estudo favorito de reis e de sacerdotes, foram exumados e conservados sob o nome genérico de tratados herméticos.

A alquimia é estudada sob três aspectos diversos, suscetíveis de interpretações distintas, que são: o Cósmico, o Humano e o Terrestre. Estes 3 métodos são representados pelas 3 propriedades alquímicas: enxofre, mercúrio e sal. Há na alquimia um significado simbólico, puramente psíquico e espiritual. A química moderna deve a alquimia seus melhores descobrimentos fundamentais. A alquimia tem vários segmentos e simbologias. Na idade Media os pragmatismos ecléticos com o raciocínio lógico das experiências químicas, eram absorvidos com obsessão fantasiosa que permeou a imaginação do nobre ao pebleu, com tesouros imaginários, com a riqueza da produção labotorial do ouro, através do mito da pedra filosofal.

Com efeito, viviam num paradigma entre o pagão e o sacro. A bruxaria dos renegados, os feitiços e os encantamentos das velhas curandeiras e dos bruxos da corte, eram as únicas esperanças dos desesperados e dos enfermos. O sacro era geralmente, o castramento do pensamento e da opinião, do domínio truculento da ética, da moral e da família.

No período Renascentista assistiu-se, a um enorme interrese pela magia e pelo hermetismo. A idéia de um Renascimento banhado de ciência em oposição a uma Idade Media supersticiosa, fomentou os filósofos os artistas os sábios da época. Trabalhos ainda inéditos hoje-como Leonardo da Vinci, destronou Aristóteles da autoridade suprema. Pela ótica panteísta da magia é que procuraram ler o “livro da Natureza”. Ou seja para o mundo renascer, foi necessário que um homen resgatasse o processo analítico dos sábios da antiguidade remota. Quando, em1460, um agente de Sosimo de Médici trouxe-lhe da Macedônia um manuscrito grego com catorze e quinze tratados que construíam o Corpus hermético, isso causou enorme sensação. O texto era atribuído a um autor mitológico, Hermes trismegito, ou Hermes “Três vezes Grande”, síntese do deus egípcio toth, inventor do calculo e da escrita, e do deus grego Hermes, mensageiro e detentor dos segredos dos deuses.

Trata-se de um escrito originário de Alexandria, Egito, o grande centro da cultura helenística. Com caráter misterioso, os manuscritos combinavam filosofia grega helenística (Pitágoras, Platão, Aristóteles, Pilotem, e outros) e kabala (o misticismo lógico hebreu). Seu corpo englobava Matemática, Alquimia, Astronomia, Magia e varias formas de ocultismo. A idéia central era uma afinidade mística entre o mundo e o homem, sendo capaz de descobrir elementos divinos dentro de si. Esses escritores exerceram enorme influencia, no Renascimento, mexendo com artes e com a filosofia. Seu principal herdeiro era um suíço Paracelço, identificado pelo codinome latino Theophastus Philippus Aureleus Bombastus Paraceusius. Theophastus von Hohenheim como foi batizado, tinha um espírito imconvencional e incansável de curiosidade, formando uma espécie de “robim hood” da medicina.

O sacerdote Mabo Banthu, através da secular IRMANDADE D’ILÚ SABBATH, e da tradição Hermética de sua família, possui centenas de tratados alquímicos, muitos desenvolvidos por ele, que visa a elevação da mente e do espírito, purificando – os e protegendo a matéria da influencia negativa tanto espiritual como física; o equilíbrio das polaridades-positivo e o negativo- entrando em harmonia com seu. Eu interior, com forças ancestrais e com seu meio; a consciência e a sabedoria para compreender melhor a cosmogonia humana; manipular o excesso ou a carência química da alma que refletem na vida financeira, amorosa, na saúde física e espiritual.

Sempre acompanhado de uma divindade que trabalha na essência do ser para que alcance com mais eficiência e rapidez seu objetivo. Suas manipulações são artesanais, evitando o custo de produtos químicos e manufaturados. Entre muitos elementos, utiliza ervas da Amazônia, da África e do Himalaia; ungüentos e pastas do Egito ou do Líbano, vomito da Baleia, substancias etílicas e fluídica como éter.

Macerados e misturados sob o tom encantado de conjurações e ladainhas primitivas, geralmente em línguas mortas, evocando divindades de panteões esquecidos, elabora formas eficientes que transmutam a essência do ser humano, conseqüentemente alterando a carência ou a má sorte da pessoa em todos os sentidos, proporsionando-os encantamentos que antes não possuía, fazendo brilhar toda a potencialidade intelectual e a criatividade do ser humano, e se fazer notar.

Lembre sempre que você é o fruto da unidade, o ápice da evolução de nosso sistema. Sua superioridade não justifica a diferença pelo seu habitat. Sem ele você não vive.

Os Que Emigrarão Para Um Planeta Inferior

De acordo com o que vimos nos tópicos anteriores, infinitos são os mundos e as formas de vida que compõem o Universo, os quais se enquadram em uma escala evolutiva, dentro da qual são variáveis os níveis conscienciais dos seres. As variações incluem fatores intelectuais, morais e principalmente espirituais.

Apesar de habitarmos um planeta ainda em estágio inferior dentro dessa escala evolutiva, podemos ter em nosso próprio mundo uma amostra dessa variação consciencial, onde constatamos em certas épocas, a coexistência de espíritos angelicais como o de nosso mestre Jesus ou de gênios como Albert Einstein, com tribos de autóctones canibais, mal saídos da idade da pedra.

A passagem desses grandes mestres por nosso planeta, como verdadeiras luzes condutoras da humanidade, se apresentaria totalmente deslocada em meio às tendências inferiores e antagônicas desta mesma humanidade, pois, de onde teriam surgido tais mestres portadores de conceitos tão avançados para uma sociedade ainda em estágio evolutivo tão atrasado? Este fato vem, na verdade, apenas comprovar o intenso intercâmbio existente entre os diversos mundos, onde entidades de grande evolução espiritual deixam seus mundos e, apesar de não mais necessitarem a encarnação em mundos de matéria mais densa como o nosso, submetem-se por vontade própria a encarnações em mundos ainda em estágios evolutivos inferiores, onde recebem missões de difundir conhecimentos e, desta forma, promover o progresso nas diversas áreas do conhecimento humano.

Desta forma, concluímos que nem só de exílios são compostos os intercâmbios interplanetários, mas também pelo intercâmbio de grandes mestres espirituais e bem como trabalhadores abnegados de diversos níveis evolutivos.

Na obra “O Sublime Peregrino”, Ramatís faz a distinção desses dois aspectos, designando-os como “Queda Angélica” – no caso dos exílios compulsórios; e “Descida Angélica” – no caso de encarnações de grandes Mestres e Avatares provenientes de mundos superiores.

Como o escopo deste site são as transmigrações compulsórias, não me deterei nas chamadas “Descidas Angélicas”, pois são processos que dependem exclusivamente da vontade desses espíritos iluminados.

As transmigrações compulsórias são dispositivos evolutivos comumente utilizados pelo Criador visando o aprimoramento dos mundos e das consciências que os povoam. São na verdade grandes processos de seleção natural, onde as almas expurgadas nunca se perdem, apenas vêem-se obrigadas a mudar seus campos de trabalho, deixando suas antigas moradas para que seus irmãos que já possuem condições de acessar níveis espirituais superiores não tenham o progresso atravancado por suas mentes ainda presas a níveis inferiores.

Esta é infelizmente a situação atual de nosso planeta, onde a maioria dos habitantes prefere manter-se presa a um nível consciencial inferior, atravancando também o progresso espiritual dos demais.

Dentro deste quadro, existe um enorme choque entre forças mentais positivas e negativas, provenientes das mentes de seus próprios habitantes, onde, infelizmente, as forças mentais negativas, por serem a escolha da maioria, predominam, propiciando e atraindo desta forma, as grandes catástrofes e cataclismos comuns aos finais de ciclos evolutivos planetários, quando se sucedem as transmigrações planetárias.

Com a finalidade de esclarecer um pouco mais o assunto, transcrevo a seguir, algumas respostas de Ramatís a perguntas feitas a ele na obra “Mensagens do Astral”, psicografada por Hercílio Maes.

As informações que se seguem fazem referência ao momento de transição pelo qual estamos passando e bem como à seleção que já está se processando em nosso planeta, fato que ficou conhecido no mundo cristão como “A separação do Joio e do trigo”, ou ainda pelas palavras de Cristo: “Os bons passarão à minha direita e os maus à minha esquerda”.

Nesta obra, Ramatís também nos relata que está se aproximando da Terra um corpo celeste que atuará magneticamente sobre a Terra, “drenando” todos aqueles espíritos cuja permanência em nosso planeta esteja impossibilitada por fatores morais, sendo por este motivo compulsoriamente exilados.

PERGUNTA: – Podeis dizer-nos qual a quantidade aproximada de espíritos que serão transferidos da Terra para o planeta inferior que se aproxima de nosso mundo?

RAMATIS: – Segundo prevê a Psicologia Sideral, deverá atingir a dois terços da vossa humanidade o total dos espíritos a serem transferidos. A esses dois terços ainda serão acrescentados os que deverão ser selecionados, no Espaço (espíritos do plano astral inferior), entre o conjunto dos espíritos que sempre sobejam nas reencarnações, para então se efetivar a melancólica caravana dos “esquerdistas” do Cristo.

Os profetas assinalaram essa porcentagem sob vários aspectos e cada um conforme a sua possibilidade de entendimento dos símbolos que lhes foram apresentados na tela astral. Destacamos, principalmente, os seguintes prognósticos: Isaías, XXIV – 6: “E serão deixados poucos homens”. Zacarias, XII – 8 e 9: “Duas partes dela serão dispersas e perecerão; e a terceira parte ficará nela. E eu farei passar esta terceira parte pelo fogo”, ou seja a parte da “direita” do Cristo, a ser purificada. Apocalipse, VIII – 9: “E a terça parte das criaturas que viviam no mar, morreu, e a terça parte das naus desapareceu”, em cujo simbolismo se percebe que dois terços dos habitantes da Terra devem desencarnar em conseqüência de inundações ou de naufrágios.

PERGUNTA: – Esses dois terços de habitantes da Terra serão desencarnados violentamente, para serem encaminhados ao planeta inferior?

RAMATIS: – Jesus disse: “E serão julgados os vivos e os mortos”, isto é, os encarnados na Terra e os desencarnados que se situarem nas adjacências da Terra. Esse julgamento já se está processando, pois não será efetuado de modo súbito, mas obedecendo a indescritível mecanismo que não podemos descrever na exigüidade destas comunicações. No entanto, muitos estão partindo atualmente da Terra em tal estado de degradação, que a Direção Sideral terá que classificá-los, no além, como exilados em potencial, dispensados de novos testes!

Sem desejarmos copiar o prosaísmo do mundo material, podemos afirmar que há um processo de classificação automática, nos planos invisíveis, que revela e comprova as reações do psiquismo dos desencarnados, em perfeita conexão com o princípio crístico ou então com o modo de vida bestial que ainda é predominante no orbe intruso.

Diariamente se agravam as condições mentais no vosso mundo, conforme já podeis verificar sem qualquer protesto de dúvida. Ante a verticalização lenta, mas insidiosa e que já se manifesta na esfera interior, faz-se a perfeita conexão entre a degradação humana e a comoção terráquea; orbe e morador sentem-se sob invisível expurgação psico-física! Em breve tempo, libertar-se-ão da matéria dois terços da humanidade, através de comoções sísmicas, inundações, maremotos, furacões, terremotos, catástrofes, hecatombes, guerras e epidemias estranhas.

PERGUNTA: – Mas essa reencarnação de espíritos terráqueos em planeta inferior não implica em involução?

RAMATIS: – Quando os alunos relapsos não conseguem assimilar as suas lições, seja por negligência, rebeldia ou desafeição para os pais, são porventura contemplados com promoções para cursos superiores aos quais não fazem jus? Ou vêem-se obrigadas a repetir o mesmo curso, recomeçando novamente a lição negligenciada? As almas exiladas da Terra para um mundo inferior não involuem, mas apenas reiniciam o aprendizado, a fim de retificar os desvios perigosos à sua própria Felicidade. Após se corrigirem, hão de regressar à sua verdadeira pátria de aprendizado físico no orbe terráqueo, que se tornará escola de mentalismo, para cujo desiderato a Técnica Sideral exige o sentimento aprimorado.

Aqueles que ainda invertem os valores das coisas mais santificadas para o seu exclusivo prazer e desregramento, de modo algum desenvolverão o poder mental na aplicação das forças criativas. Ante a proximidade do Milênio do Mentalismo, a seleção se faz urgente, porquanto as condições educativas terrenas vão permitir que o homem desenvolva, também, as suas forças íntimas, para futuramente situar-se na posição de cooperador eficiente do Onipotente. Se os “esquerdistas” da vossa humanidade ficassem com direito a viver na Terra, no terceiro milênio, em breve seria ela um mundo de completa desordem, sob o comando da vontade pervertida! Os maiorais formariam uma consciência coletiva maligna e invencível pelo restante, que se tornaria escravo desse torpe mentalismo! Seria uma execrável experimentação científica contínua, de natureza mórbida, uma degradação coesa e indestrutível sob o desejo diabólico, como se dá com certos magos que hipnotizam o público no teatro e submetem grupos de homens à sua exclusiva direção mental!

PERGUNTA: – Quais exemplos de progresso que os emigrados da Terra poderiam proporcionar aos habitantes do planeta inferior?

RAMATIS: – Como a transmigração de espíritos é fenômeno rotineiro no mecanismo evolutivo do Cosmo, os mundos inferiores se renovam e progridem, espiritualmente, com mais brevidade, graças a esses intercâmbios, que são constantes. Só as humanidades libertas das paixões inferiores e devotadas ao Bem espiritual é que dispensam as transmigrações compulsórias. Os movimentos migratórios dos povos, realizados nas latitudes geográficas do vosso mundo, encontram analogia nas romagens de almas que se deslocam nas latitudes cósmicas.

A diferença em que estes acontecimentos siderais obedecem, inevitavelmente, a leis e processos da mais alta técnica de adaptações.

PERGUNTA: – Como poderão os terrícolas retificar-se no planeta inferior, se estarão no comando de corpos ainda mais primitivos e, consequentemente, viveiros de paixões brutais? É crível que, depois de fracassarem em organismos mais evoluídos, os espíritos terrícolas consigam a sua alforria espiritual em organismos inferiores? A convivência selvagem não há de despertá-los psiquicamente para os antigos desequilíbrios e desregramentos?

RAMATIS: – Realmente, a natureza passional do organismo do homem das cavernas há de predominar com mais vigor do que nos antigos corpos terrestres; o espírito do exilado há de sofrer maior assédio inferior, sob os estímulos hereditários e irrefreados do psiquismo passional do homem do sílex; no entanto, assim o determina a sabedoria da Lei e da Técnica Sideral, que bem sabe do êxito a ser conseguido, pois que apenas se repetem os mesmos acontecimentos, que em milhares ou bilhões de ocasiões têm sido empregados como recursos de retificação à rebeldia espiritual, nos mundos materiais e no astral junto à crosta.

O exilado terrícola recebe o corpo na conformidade apenas de sua psicologia espiritual, e que corresponde à sua estultícia, desregramento e indiferença pelos bens superiores. A alma que arruina, deforma ou destrói o seu organismo físico no fogo das paixões violentas e destruidoras deve receber, pela lei de compensação, um corpo desconfortável e primitivo, em correspondência com a rudeza do seu péssimo comando. Deus seria imprudente ou pouco sábio se prodigalizasse organismos mais sadios e mais perfeitos às almas que só admitem a orgia destrutiva dos sentidos animais! Os espíritos que abusam da bênção reencarnatória em um corpo físico sadio e evoluído não só criam prejuízos para si, como afetam desde o trabalho dos técnicos responsáveis pela configuração etéreo-astral do molde da carne, até àqueles que intercedem pela reencarnação. E esses prejuízos ainda se estendem aos próprios pais, que se sentem subestimados no esforço de criar e educar o descendente que malbarata o vaso físico. O mau uso do corpo sacrifica laboriosa equipe de trabalhadores, que operam para o bom êxito da reencarnação, seja qual for a retificação cármica, assim como o malfeitor espiritual, que zomba do privilégio abençoado no “direito de nascer”, sobre outros milhares de espíritos preteridos na descida.

PERGUNTA: – Quais os traços característicos daqueles que não serão transferidos para o planeta inferior?

RAMATIS: – Conforme os prognósticos siderais apenas um terço da vossa humanidade reencarnada estará em condições de se consagrar como o “trigo” e as “ovelhas” ou “direita” do Cristo, a fim de se juntar à outra porcentagem que será escolhida no Além, entre a humanidade de 20 bilhões de desencarnados que constituem a carga comum no mundo astral, em torno da Terra.

Os da direita do Cristo possuem um padrão vibratório, espiritual, acima da freqüência “mais alta” do magnetismo primitivo do planeta que se aproxima. em conseqüência, não vibrarão em sintonia com as energias inferiores, que acicatarão o instinto inferior do psiquismo humano, furtando-se, portanto, à subtração magnética gradativa, do referido planeta. Esse acicatamento magnético do planeta primitivo, só encontrará eco nos esquerdistas que, na figura de “vassalos da Besta”, responderão satisfatoriamente a todos os apelos de ordem animalizada.

Entretanto, não penseis que os “direitistas” sejam aqueles que apenas se colocam rigorosamente sob uma insígnia religiosa ou uma disciplina iniciática; eles serão reconhecidos principalmente pelo seu espírito de universalidade fraterna e de simpatia para com todos os esforços religiosos bem intencionados. Pouco lhes importam os rótulos, as bandeiras ou os postulados particularistas de sua própria religião ou doutrina espiritualista; facilmente se congregam aos esforços coletivos pelo bem alheio, sem lhes indagar a cor, a raça, os costumes ou preferência espiritual. São desapegados de proventos materiais, desinteressados de lisonjas e despreocupados para com as críticas de suas ações; obedecem apenas à índole de amar e servir! Colocam acima de qualquer feição personalista as regras crísticas do “amai-vos uns aos outros” e “fazei aos outros o que quereis que vos façam”. Esse grupo dos “poucos escolhidos” entre os “muitos chamados”, será a verdadeira falange de ação do Cristo no vosso mundo, na hora desesperadora que se aproxima. Esse pugilo de almas coesas, decididas e indenes de preconceitos e premeditações sectaristas, sobreviverá à fermentação das paixões animais superexcitadas sob a influência magnética do planeta inferior.

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