Edward Alexander Crowley
(1875 – 1947)
Nascido Edward Alexander Crowley, em Leamington, Inglaterra. Mago, ocultista, poeta, novelista, mestre de xadrez, alpinista, desde cedo orientou-se para a magia como meio de realização espiritual.
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Em 1898, ingressou na Hermetic Order of the Golden Dawn onde, sob o nome de Perdurabo, escalou multo rapidamente todos os graus internos, terminando por defrontar-se com a chefe MacGregor Mathers.
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Deste conflito (uma guerra de bruxos), resultou o fim da Era de Ouro da Golden Dawn, quando Crowley publica uma série de rituais secretos da Ordem, na revista “The Equinox”.
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A partir de então o ocultismo pode em divulgado ao grande público, pelos demais ocultistas, sem que eles corressem o risco de romper um juramento de silêncio imposto por todas as ordens esotéricas, pois Crowley já havia rompido anteriormente por eles.
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Em 1902, entrou para a Ordo Templi Orientis e, em 1905 fundou sua própria sociedade, a Astrum Argentum.
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Em 1920, em Cefalú, no sul da Itália criou a Abadia de Thelema, local onde, juntamente com seus discípulos, viveu a Lei de Thelema: “Faça o que tu queres...” e praticou livremente sua magia.
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Crowley foi, certamente, o mais importante personagem do ocultismo dos últimos tempos e, talvez por isto mesmo, a mais denegrida e injuriada. Arauto de uma nova era, deixou como legado aos seres humanos o direito de tornarem-se Seres Divinos…
Isto quer dizer que, cada ser humano é intrinsicamente um indivíduo independente, com seu próprio caráter e suas próprias motivações.
A existência humana depende das propriedades do protoplasma, a existência deles depende de inumeráveis condições físicas do planeta que, por sua vez, é regido pelo equilíbrio mecânico de todo o Universo de matéria. Então, podemos dizer que nossa consciência está casualmente relacionada e conectada com a galáxia mais remota; porém, ainda assim, não sabemos como influencia ou é influenciada pelas alterações moleculares do cérebro.
O Livro da Lei
Em maio de 1974 a edição de uma importante revista especializada em assuntos esotéricos, publicou no Brasil, um artigo que dizia: “Em março de 1904, um homem chamado Aleister Crowley trazia ao mundo um livro de algumas dezenas de páginas, chamado “O Livro da Lei”.
Quando o Livro da Lei foi publicado, todo mundo riu. E o livro foi esquecido. Em 1997, uma editora inglesa aventurou-se a lançar uma nova edição. Em dezembro de 2000, tinha vendido 4 milhões de exemplares. E ninguém estava rindo mais…” Inclusive o autor do artigo.
Também neste ano surgiram as grandes Ordens Ocultas que nos legaram tudo o que hoje entendemos como Tradição, esoterismo, etc. Pois foi neste ano que nasceu, na Inglaterra, Edward Alexander Crowley ( 1875-1947), mais conhecido como Aleister Crowley. O futuro comprovaria que o nascimento de Crowley – considerado o maior Mago do Sec. XX – foi um dos mais importantes eventos da história do ocultismo mundial.
Por volta de 1896, Crowley iniciou a leitura de alguns livros sobre magia e misticismo. Em 18 de novembro de 1848 fez sua primeira iniciação na “The Hermetic Order of the Golden Decorri” (Ordem Hermética da Aurora Dourada), uma das mais influentes Ordens iniciáticas do final do século passado. Ao seu corpo de iniciados pertencia a nata da intelectualidade inglesa e européia (nomes como Willian Butler Yeats, Gustav Meyrink, Florence Farr, A.E.Waite, Sax Homer, Bram Stocker, Arthur Machen e muitos outros.
“A lei do forte: esta é a nossa lei e a alegria do mundo.” AL ii 21
“Faze o que tu queres há de ser toda a lei.” AL i 40
“Tu não tens direito a não ser fazer a tua vontade.
Faze aquilo e nenhum outro dirá não.” AL i 42-3
“Todo homem e toda mulher é uma estrela.” AL i 3
Não existe deus senão o homem.
1. 0 Homem tem o direito de viver por sua própria lei, viver da maneira que ele quiser, trabalhar como ele quiser, brincar como ele quiser, descansar como ele quiser, morrer quando e como ele quiser…
2. 0 Homem tem o direito de comer o que ele quiser, beber o que ele quiser, morar onde ele quiser, mover-se como ele quiser sobre a face da terra…
3. 0 Homem tem o direito de pensar o que ele quiser, falar o que ele quiser, escrever o que ele quiser, desenhar, pintar, lavrar, estampar, moldar, construir como ele quiser, vestir o que ele quiser…
4. 0 Homem tem o direito de amar como ele quiser…
“tomai vossa fartura e vontade de amor como quiserdes,
quando, onde e com quem quiserdes.” AL i 51
5. 0 Homem tem o direito de matar esses que quereriam contrariar estes direitos.
“Os escravos servirão.” AL ii 58
“Amor é a lei, amor sob vontade.” AL i 57
Aleister Crowley quando ainda jovem