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Não digamos “não”, nem “nunca mais” …
não digamos “sempre” ou “jamais” …
digamos, simplesmente: “ainda ” ! …Ainda nos veremos um dia …
Ainda nos encontraremos na estrada da vida …

Ainda encontraremos a pousada,
o afeto almejado, a guarida …

Ainda haverá tempo de amar,
sem medo, totalmente… infinitamente …
sem ter medo de pedir, de implorar,
ou chorar …

Ainda haverá tempo,
para ser feliz novamente …

Ainda haverá tristeza,
ainda haverá saudade,
ainda haverá primavera,
o sonho, a quimera …

Ainda haverá alegria,
apesar das cicatrizes …

Ainda haverá esperança,
porque a vida ainda é criança …
e amanhã será outro dia !…

filipeta