afro2Os afrodisíacos podem ter muitas definições, dependendo sempre do relator do assunto.

 

Como terapeuta holístico e pesquisador do assunto há mais de uma década, classifico os afrodisíacos em dois grupos bastante distintos:

 

a) Sensoriais; b) Alteradores Psíquicos.

 

Como Sensoriais, podemos incluir todos os “suportes” visuais (fetiches), auditivos (a palavra certa dita na hora certa), olfatórios (aromas) e gustativos ( paladares).

 

    O grande problema com este grupo de Afrodisíacos é que o mesmo “agente” instigante para uns, pode ser um elemento de bloqueio para outros. Daí, torna-se Anafrodisíaco, tira o desejo sexual.

 

    Já os Alteradores Psíquicos funcionam de maneira totalmente distinta: provocam uma alteração na mente do usuário.

 

    É claro que, ao ler essa definição, o Leitor imediatamente lembrará do conceito de “drogas de expansão da mente”, sejam elas psicodélicas, alucinóginas, depressivas ou euforiantes.

 

    Os Afrodisíacos são “drogas que provocam estados alterados de consciência”, omo o LSD-25, a Maconha, o Peyote ou o Mescalito, porém, “outro tipo” de estado alterado de consciência, a exacerbação da sexualidade ou da libido.

 

      afro3cTalvez o internauta amigo fique intrigado com esta definição, não vendo nada em comum com o terrível (ou fantástico), Ácido Lisérgico e a inocente Catuaba. Creiam, as semelhanças são em maior número que as diferenças!  

 

      Para começar, a grande diferença que há entre os alucinóginos e os Afrodisíacos é que os primeiros permitem (ou auxiliam) estados alterados do tipo místico ou mágico, enquanto os últimos facilitam (ou induzem a) estados alterados  do tipo eostático, ou seja, para a busca da expansão da mente pelo caminho Tântrico, isto é, do êxtase sexual. Porém, as semelhanças não param por aí.   

 

      Os Afrodisíacos, da mesma forma que qualquer droga usada invasivamente (inalada, fumada, ou ingeridas de qualquer forma) pode causar dependência psíquica.

 

     Obviamente, algumas drogas (não importa qual o efeito final) podem causar (e causam) uma dependência física, além da psíquica (como o tabaco, a cocaína, o crack e a heroína, para citar alguns exemplos bem conhecidos). Mas, normalmente, os Afrodisíacos causam uma dependência “apenas” psíquica.

 

    Além da dependência, há outro fator, a tolerância.

 

    A tolerância é o fenômeno do organismo necessitar, a cada vez, maiores quantidades da mesma droga, para se obter os resultados idênticos. Isto ocorre, por exemplo, com o “popular” (e perigoso) Fantasy, droga anfetamínica potente, que virou moda entre a juventude “mauricinha” e  “patricinha” de São Paulo, Rio de Janeiro e de todas as grandes cidades do mundo.

 

    Para concluir meu ponto de vista, creio que alguns tópicos poderiam ajudar a esclarecer as pessoas interessadas neste assunto:

 

    – todas as drogas são, potencialmente, perigosas, trate-as com respeito porque, na maioria das vezes, elas são mais poderosas que você;

 

 afro1   – a esmagadora maioria de “experimentadores” que resolveu tornar-se “usuário” de algum tipo de droga, deu-se mal, ficando, no mínimo, sob a égide de poder da droga (como tabagistas, que dificilmente conseguem largar o cigarro) ou, num estágio mais tenebroso, vivendo “bad trips” terríveis, que acabam sendo as principais paragens dos “flashbacks” (que, contrariamente ao que se pensa, não é um fenômeno do LSD-25);

 

    – se você deseja experimentar Afrodisíacos, faça-o com respeito pela substância que vai invadir seu organismo, da mesma forma que os indígenas fazem ao tomarem qualquer droga de alteração psíquica,- transforme o sexo num ato sagrado, tendo consciência de que sexo é limpo e divino, afinal, de que outra forma podemos imitar Deus, colocando um novo ser humano na Terra?

 

         afro4cConcluindo, espero que todos aqueles que se apoiam nos Afrodisíacos compreendam que o elemento liberador de sua sexualidade está, não no afrodisíaco, mas dentro de sua própria mente.  

 

       A droga só pode liberar o que está dentro de você, não pode criar nada que já não exista aí dentro.  

 

       Portanto, se for seu desejo experimentar afrodisíacos, faça-o com sabedoria. Mas tenha sempre em mente que o poder de lhe dar uma vida sexual plena e satisfatória está dentro de você mesmo. Os Afrodisíacos são somente um “gatilho” para detonar este processo, entre os muitos que existe.  

 

        Termino minha exposição com uma frase de amplo sentido no contexto abordado, cunhada pelo brilhante e controvertido Mago britânico Aleister Crowley (1875-1947), também ele, um grande “experimentador”:

AMOR É A LEI, AMOR SOB VONTADE.

 

By Jose Roberto Abrahão

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Se você quer saber mais 
sobre este intrigante assunto
 

   

Leia:
AFRODISÍACOS
COM
SABEDORIA

   

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As imagens desta página foram obtidas na Revista Safira Estrela da Primavera de 1996.
  
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