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Fig.1 Revestimento externo |
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Fig.2 Pirâmide de Quéops com prolongamento das diagonais. |
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Fig.3 Pirâmide de Quéops com prolongamento das diagonais. |
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Fig.4 Prolongamento das diagonais e do apótema da pirâmide.¹ |
É possível encontrar as mais variadas teorias sobre as pirâmides do Egito, em especial sobre a Grande Pirâmide; seja na internet, programas televisivos ou em bons livros de História. Tudo isso pelo simples fato de que muita coisa não pode ser provada cientificamente. No entanto, não se podem negar as incríveis coincidências contidas nesse monumento.
Um fato não comprovado, mas no mínimo curioso, é a unidade de medida utilizada pelos construtores da Grande Pirâmide. Alguns estudiosos crêem que suas medidas estejam relacionadas às dimensões da Terra e que a unidade de medida empregada foi a polegada do diâmetro polar (p dp). Essa polegada difere em apenas um fio de cabelo da polegada usual, equivalente a 2,54 cm. O astrônomo britânico John Herschel, percebeu que a polegada utilizada na Pirâmide (p dp) é equivalente à razão entre o diâmetro polar (eixo de rotação da Terra) e 50.000.000, o que pode indicar o conhecimento da medida do diâmetro polar exato pelos construtores da Grande Pirâmide. (apud VALENTINE, 1975, p. 60)
Muitas medidas da Grande Pirâmide parecem estar vinculadas às reais medidas da Terra e do próprio Sistema Solar. Como se seus construtores quisessem dizer à posteridade que possuíam tal conhecimento. Para citar outro exemplo, sua altura pode ter sido escolhida por representar quase que exatamente a distância da Terra ao Sol no periélio, se multiplicada por um bilhão. A precisão é realmente impressionante, no entanto parece improvável que a humanidade detivesse tal conhecimento àquela época. Mas não há como negar a intriga de tais medidas nem tampouco a precisão goniométrica de toda a obra, o que obriga a necessidade de instrumentos ópticos extremamente avançados. Mas nenhum vestígio de tais instrumentos foi até hoje encontrado, tudo isso permanecendo um profundo mistério.
Medidas da Pirâmide de Quéops.²
¹ Crédito das imagens das figuras 2, 3 e 4: Google Earth.
² ARAÚJO, L. M. de. Egipto: As pirâmides do império antigo. Lisboa: Colibri, 1992.
REFERÊNCIAS
ATALAY, B. A matemática e a Mona Lisa. São Paulo: Mercuryo, 2007.
VALENTINE, T. A Grande Pirâmide. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1976.