image098“A caridade jamais se acaba.” –
                                Paulo. (I CORÍNTIOS, 13:8.)

          Permaneces no campo da experiência humana, em plena atividade transformadora.

          Todas as situações de que te envaideces, comumente, são apenas ângulos necessários mas instáveis de tua luta.

          A fortuna material, se não a fundamentas no trabalho edificante e continuo, é patrimônio inseguro.

          A família humana, sem laços de verdadeira afinidade espiritual, é ajuntamento de almas, em experimentação de fraternidade, da qual te afastarás, um dia, com extremas desilusões.

          A eminência diretiva, quando não solidificada em alicerces robustos de justiça e sabedoria, de trabalho e consagração ao bem, é antecâmara do desencanto.

          A posição social é sempre um jogo transitório.

          As emoções da esfera física, em sua maior parte, apagam-se como a chama duma vela.

          A mocidade do corpo denso é floração passageira.

          A fama e a popularidade costumam ser processos de tortura incessante.

          A tranqüilidade mentirosa é introdução a tormentos morais.

          A festa desequilibrante é véspera de laborioso reparo.

          O abuso de qualquer natureza compele ao reajustamento apressado.

          Tudo, ao redor de teus passos, na vida exterior, é obscuro e problemático.

          O amor, porém, é a luz inextinguível.

          A caridade jamais se acaba.

          O bem que praticares, em algum lugar, é teu advogado em toda parte.

          Através do amor que nos eleva, o mundo se aprimora.

          Ama, pois,  alcançarás a glória eterna.
 

              Emmanuel / Chico Xavier

 

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