A imaginação é a visão do espírito. Ela é a voz da rebeldia inocente, que escolhe cantarolar em alturas maiores e dançar nas esferas do desconhecido. Quando imaginamos, damos vazão ao atrevimento da alma, que não se deixa prender em caixas ou verdades pequenas. Olhamos para dentro e recordamos que os tesouros mais preciosos repousam na imensidão do nosso mar sem fundo e preenchido de estrelas. Na coragem de criar, vamos além. Mergulhamos nas águas vítreas da Fonte que concebe todas as realidades. E moldamos a cura, a beleza, os lugares improváveis.

“Minha vida poderia ser diferente”. Pois que seja. Ousemos acreditar no poder da imaginação, na força indomável da nossa Vontade, para colorir mundos, para desafiar as probabilidades, para transformar os ruídos em melodia, para transcender a morte, para fazer da dor uma poesia, para conceber a própria sorte, para acessar o mágico e o extraordinário dentro de nós. Para voar nas asas dos pássaros, para deslizar na esperança das alvoradas, para amar as noites persistentes. Imaginar tudo o que já somos. Pois, lá no fundo nunca deixamos de Ser.

Quem imagina, liberta-se. Da limitação da mente que em algum momento deixou de sonhar o impossível, esquecendo-se de torná-lo realidade transcendente. A imaginação é a chave que abre os portões da felicidade. Brincar de ser feliz é coisa séria. É a sabedoria insana que confronta a rigidez incrédulos. O que para alguns é devaneio, para nós é a liberdade de viajar em possibilidades, é poder colher inspiração nos jardins de outros universos. É saciar a curiosidade da criança que desbrava o infinito sem medo de tropeçar.

Entregar-se à fantasia é coisa para poucos. É típico de quem acolhe, mas não se conforma. De quem acende luzes coloridas em plena escuridão. E segue dando à vida bordas mais suaves, mesmo quando ela se mostra dura e cortante. A Lua, repleta de segredos, ilumina o nosso poder e nos faz crianças, autores de novos enredos, tecelões do verdadeiro que se esconde entre as franjas da ilusão. Sabedoria de imaginar o que (ainda) não foi descoberto, de atravessar barreiras e repousar em planícies antes longínquas…

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