Guardiã dos tempos, protege altiva velhos segredos.

esfinge gizeA Esfinge de Gizé é um símbolo que representou a essência do Egito Antigo por milhares de anos.  Embora comum, Esfinge é uma palavra grega, e não foi usado originalmente pelos egípcios; por volta de 1550 a.C., era conhecida como Hor-em-akht, “Horus na Horizontal” ou Bw-Hol, “Lugar de Horus”.
Esculpida nas rochas  do planalto de Gizé, a Esfinge é uma misteriosa maravilha dos períodos áureos do Egito Antigo.  Ela é composta de quatro partes: o peito e as patas são de um leão (Signo de Leão-Fogo), o corpo de um touro (Signo de Touro-Terra), as asas de uma águia (Signo de Escorpião-Água) e a cabeça de um humano (Signo de Gêmeos/Aquarius-Ar). .

A cabeça é pequena em proporção ao corpo, devido ao terreno variável do deserto, assim sendo, o corpo da Esfinge foi enterrado várias vezes durante os últimos mil anos. Recentemente, em 1905, a areia foi tirada para expor a magnitude e a beleza da totalidade da Esfinge. As patas possuem 15 metros de comprimento,  enquanto o comprimento inteiro da esfinge é de 45 metros. A cabeça possui 10 metros de altura e 4 metros de de largura.

 

Como as camadas de pedra que revestem a esfinge são mais macias que as outras, há um alto grau de erosão que tirou o detalhe original da figura esculpida.

Acredita-se que o construtor da Esfinge seja Khafre (Quéfren, 2555-2532a.C.), filho de Khufu (Quéops), o construtor da Grande Pirâmide. Contudo, não há nenhuma inscrição na Esfinge que identifique seu construtor; é estranho que um faraó construa um monumento desse porte e não coloque nele seu nome para a posteridade.

 

Khafre
 
Outro mistério da Esfinge está em pesquisas recentes que sugerem  erosão de água em seu corpo, ao contrário dos outros monumentos existentes em Gizé; o vento e a areia do deserto provocam marcas horizontais de erosão e, na Esfinge, encontramos marcas erosivas verticais, típicas daquelas provocadas pela água. O interessante é que as tais marcas de erosão só foram encontradas na Esfinge.

Em 1989, um egiptologista americano  propôs que as três Grandes Pirâmides e sua posição relativo ao rio Nilo, criaram um holograma terrestre das três estrelas do Cinturão de Órion.

 

O Cinturão de Órion (Osíris) enquadrou-se no padrão mostrado na imagem acima no período de 10.500 a.C. Logo, as Pirâmides de Gizé e a Esfinge podem ser mais velhas do que imaginamos.

Exatamente em 10.500 a.C., ascendia ao Céu a Constelação de Leão; em outras palavras, a Esfinge (parte leão) foi feita para olhar  a sua própria imagem no horizonte; portanto, a Esfinge marcou a transição da Era de Virgem para a Era de Leão – exatamente os signos opostos à transição atual Era de Peixes/Era de Aquarius.

Assim como na transição Virgem/Leão, a Terra e o Sol estarão alinhados com o centro da Via Láctea em algum momento neste final de século, exatamente quando acontece a transição Peixes/Aquarius.  O plano equatorial da  Terra, conhecido como eclíptico, se alinha com a eclíptica do Sol, ao mesmo tempo em que ambos se alinham com a eclíptica do núcleo galáctico. Este alinhamento ocorre somente quatro vezes durante a precessão dos equinócios. A última configuração similar deste vindouro alinhamento correspondeu por volta de 10.500 a.C. Logo, muitos acreditam que a Esfinge seria um alerta para as mudanças que estão por vir, similares àquelas produzidas com a destruição de Atlântida, no limiar da transição Virgem/Leão.

 Embora a cabeça da Esfinge esteja  danificada em alguns lugares, ainda podem ser vistos rastros da pintura original próxima de uma das orelhas. Acredita-se que, originalmente,  a Esfinge era pintada com um colorido muito marcante.
O nariz e a barba foram  quebrados pelos turcos durante exercícios de tiro ao alvo, no período em que dominavam o Egito. Erroneamente, atribui-se tal fato aos soldados de Napoleão mas desenhos, feitos no período pré-napoleônico,  revelaram que o nariz já estava perdido muito tempo antes da chegada dos franceses.

Recentemente, a Esfinge sofreu uma restauração, o que necessitou um esforço muito grande do povo egípcio.

Entre as patas da Esfinge está uma inscrição que conta uma história.  Durante a 18° Dinastia, Thutmosis IV dormiu debaixo da Esfinge que estava coberta até o pescoço com areia. Thutmosis teve um sonho aonde a Esfinge prometeu, se ele a livrasse da areia,  o trono do Egito seria seu; o que acabou realmente acontecendo. 

 

“… existe uma câmara debaixo da pata direita da Esfinge de Gizé, que conduz à entrada da Tumba dos Arquivos. Não pode-se acessar estes Arquivos sem discernimento, já que, aqueles que foram escolhidos como guardiões não permitirão a entrada até que se tenha transcorrido um prazo de regeneração na Montanha ou que se tenha iniciado a Quinta Raça Raiz.”

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