Palestra proferida por Juan Uviedo em Águas da Prata – SP – Brasil
screen-capture-3Na Montanha criei um espaço igual ao que aprendi no Equador, com os índios Jívaros.
A Montanha tem um movimento contrário ao da sociedade terráquea. Tem sete cozinhas, que se movimentam no sentido do relógio. A sociedade terráquea tem quatro cozinhas que se manejam no sentido contrário ao do relógio.
Em Minas, cozinha é o lugar onde nos reunimos, onde são feitos os alimentos, onde se programa a nutrição. Isso quer dizer que há sete formas de nutrir-nos, segundo o “Todo” e há quatro, segundo a Terra.
As cozinhas da Montanha têm a ver com o movimento de ressurreição e este tem a ver com o movimento do renascimento. O movimento de renascimento tem a ver com o movimento de resgate e este tem a ver com reprogramações. Porque? Por que as reprogramações não foram feitas para curar a mãos abertas ou arrumar a programação dos terráqueos, de forma indiscriminada. Por ordem dos “Srs. Mais Altos” – ajudar a aperfeiçoar aqueles que podem ser eleitos – é o objetivo das reprogramações.
Os índios e os documentos mais antigos encontrados sobre a história da humanidade de hoje, falam em uma palavra, cuja tradução do antigo hebraico – que significa “Deuses ou Srs. Mais Altos”. Quem são?
Há sempre alguém acima de nós, segundo a dimensão analisada ou realidade. Há alguém acima de mim em meu trabalho, em minha família, na fila do ônibus, em minha carreira, esperando o telefone. Também há alguém abaixo ou depois de mim.
Isto não quer dizer que os “Srs. Mais Altos” tenham que ser extraterrestres. Pode ser esta significação ou não.
Aliens
Os documentos que falam da chegada dos “Srs. Mais Altos” a “sementar” uma nova raça dentro da raça terráquea são os mesmos que descrevem os índios Jívaros em sua Montanha Sagrada e, onde tive a oportunidade de transformar-me em Xamã ao relacionar-me com eles. Aí fui designado como Xamã no território de São Tomé das Letras, que “abarca” desde ali até o pampa argentino, pegando parte de Buenos Aires, Uruguai, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, até São Tomé, Visconde de Mauá, esticando para Brasília – para o Sul. Este é o meu poder. Fora dali não sou ninguém.
Nesse poder, neste momento, estou representando um movimento, que está resgatando gente ou está ajudando no sentido de que vocês mesmos se selecionem.
Por que? Como este movimento não tem possibilidade de vir à Terra e selecionar os que devem ser resgatados – o poder seletivo é dos terráqueos.
Quem quer o movimento salvar? Os terráqueos que são os melhores. E vamos selecioná-los ou melhor, vocês  vão aprender quando eu falar de reprogramações energéticas.
Penso em minha condição de terráqueo:-E como vou dizer quem são os melhores? Segundo a minha compreensão da Terra. Daí vem a necessidade do movimento, de passar o conhecimento da Cosmologia – para que o terráqueo chegue à uma compreensão mais cósmica do “Todo” – reeduque seu cérebro para outro tempo que virá, logo que o caos aconteça. Há muitas formas de salvar-se, há muitos caminhos, como falaremos em outra palestra.
Como arma, nos dão as Reprogramações. A Reprogramação é o aperfeiçoamento da programação cerebral. Considerando que o cérebro é como um computador – de algum lado originou-se o computador.
O conhecimento foi passado a mim para saber mais claramente, como funcionava o cérebro de cada uma das diferentes raças terráqueas .(Nota:-raças,são os três signos de cada  elemento:fogo,terra,água e ar).  Eu me afasto de minha profissão de professor universitário, de médico de “doido”, mas careta e me entrego a outra coisa, completamente diversa, sem me importar com o que possam pensar de mim. Perco família, perco tudo, mas não importa. Estou seguro de mim; eu sei – minha realidade um é igual à minha realidade seis – os fatos comprovam. A realidade de meu convívio é igual à realidade do meu delírio.
O equilíbrio – quando você está equilibrado pode caminhar sobre um fio de navalha, nu – quando está seguro de que não vai cair, não vai cortar-se – não lhe fica outra coisa a não ser que ser – e ser não sendo como o Tao indica.
screen-capture-5Vou contar duas ou três experiências de reprogramações para que entendam melhor como comecei: uma vez, por volta de 22:30 horas, em São Tomé, chovia muito, em agosto, havia muito vento e estava muito frio, eu morava em um quartinho de pedra e bate à porta um casal trazendo uma criança de dias. Chorando, dizem: “Sr. Juan, a criança se nos morre”… Pego a criança e esta se vai. Não tinha meus elementos de reprogramação – pus minhas mãos sobre o ori da criança e atraí, de novo as energias. O menino reagiu e retornou.
Esse menino mora, hoje, na Montanha e tem uma filha. Sente-se mais filho meu e chama-me de pai. Tive que colocar nele as energias sem programar, as que vinham. É uma reprogramação à força, por necessidade de ressurreição.
Uma vez, em Campinas, há cerca de 20 anos atrás, em um encontro de psiquiatras – falei demais (fui a São Tomé aprender a ser pedra, mas ainda não aprendi, pois falo demais) – contei ter aprendido a fazer reprogramações com os índios – mas a abertura para que caiam as energias depende dos extras, dos santos, pois se voce não tem o respaldo dos extras, não tem o vácuo para atrair energias.
Isto pode ser confessado quando um se aposenta – antes não.
A velhice supera-se com novos medos, é início de novo ciclo: medos – segurança – poder – velhice. Cria-se novo medo: nunca saltei de paraglider – morro de medo – então vou saltar. Assim eu me mantenho – a cada tempo injeto-me um novo medo.
xama3Quando falei sobre o conhecimento de reprogramar – os psiquiatras insistiram em uma demonstração e falaram em conseguir alguém. Trouxeram a mãe de uma doutora, que estava com câncer generalizado – fiz minha primeira reprogramação. Troquei as doze energias dessa e voltei para Minas. Foi quando pus em prática os conhecimentos. Na metade da viagem, comecei a sentir coisas estranhas – senti-me molhado – era sangue de meu suor, mas não era como sangue puro, era um líquido avermelhado. Imaginei ter pegado a doença da senhora. Aprendi que deveria me preparar para reprogramar, fazer um jejum. 
Nessa noite deite-me ao Sul – porque se dá boa relação com os “lá de cima”, recebe-se informação –  e me ensinaram que deveria estar em jejum. Iniciei a prática de ficar 21 dias (seguidos) em jejum, uma vez por ano – foram liberando para 17 dias, depois 14. ( Atualmente 07 ).
Depois de 15 dias, estava numa chácara em Baependi e de um táxi desce uma senhora. Atirou-se em meus braços, chamando-me “mestre” e me abraçava. Disse: “Você me salvou a vida, mas agora, diga-me: quem sou eu?”  
Acontece que eu não sabia que cada um tinha que preparar seu filtro – 
tudo aprendi apanhando, porque o índio não explica nada, ele deixa você ver. Faz o que eu faço, não o que eu falo. Respondi à senhora: “Você me pediu para ser salva para ver seu primeiro neto (filho da médica – que mora nos Estados Unidos) que não havia nascido, não se lembra? – Eu lhe deixei o desejo de viver, porque sabia que não se pode fazer nada a não ser que peçam – tivemos que agüentar essa senhora tres meses –  ela me via como pai e mãe – e foi um sofrimento.
Fui guiado para reprogramá-la – ensinando- a preparar seu filtro e atraindo energias de modo a criar um cérebro com o passado que lhe interessava.
xama_lobo1Com as Reprogramações pode-se fazer muito bem e muito mal: é perigoso.
Quem faz, precisa de muito preparo e conhecimento.
A reprogramação é o poder da eutanásia e de certa imortalidade; pode-se viver mais.
Todo conhecimento que vem dos extras é “punk” para nós: pode ser bom ou pode ser ruim (ou mau).
Se você não tem senso para ter um conhecimento, melhor não praticá-lo – manter para ampliá-lo, até ter o senso para utilizá-lo, e as condições para manipulá-lo.
Os problemas havidos com essa senhora ajudaram-me muito na planificação da Reprogramação.
Há necessidade, para o reprogramador, de muitos conhecimentos cosmológicos, astrológicos, astronômicos, e a relação íntima com os quatro elementos: Terra – Fogo – Água e Ar – seria a iniciação com os quatro elementos.
Em minhas piadas digo que sou o esquartejador de espíritos, ou açougueiro místico porque uma pessoa tem quatro espíritos. Se o problema está na energia amarela que compõe o espírito da Terra (amarelo – verde e marrom são as três energias dela) e eu devo abrir essas tres energias, pegar e tirar a amarela, colocar uma amarela nova nesse lugar, ela será trocada. É uma troca de energias. A Reprogramação é algo perigoso, porque há gente que se apaixona por ela porque rejuvenesce tecidos. Não cura órgãos: se há uma doença em um órgão, com o rejuvenescimento a doença se estagna, reprogramar detém a doença. A pessoa reprogramada estabiliza-se na idade em que começa a faze-las, não remoça. Conserva-se.
As Reprogramações foram dadas para o aperfeiçoamento das pessoas que se sintam dignas de representar a condição terráquea frente ao Todo. Nosso movimento não é suicida.
Quando eles não estão resgatando, devem os “extras” permanecer na estratosfera, ionosfera ou atmosfera (10.000 km), camadas componentes da “capa” da Terra. Ficam ali, esperando contato, como protetores de seu vácuo, estagnados, porque há vários grupos de extras, chegados à última hora e lhes interessa outro objetivo. Ocorre que todo corpo só pode deslizar por um vácuo. 
Imaginem “canos” ou “tubos” como em vários andares de um jornal, existentes no céu. Esses tubos – são as portas de entrada  – têm donos, há muito tempo. Enquanto permanecem protegendo seu vácuo, abrem esse “tubo” ou “cano” para que se possa reprogramar, para poder aperfeiçoar o cérebro humano, harmonizar doenças e aclarar o cérebro de pessoas muito confusas.
Alguns reprogramam apenas para o aperfeiçoamento e são abençoados, porque se voce ajuda no movimento reencarnatório do “Todo”, voce recebe bênçãos também. Por exemplo: você tem energias em grau 1 (um) – amarelo em um grau e é um amarelo que lhe traz problemas, porque é um amarelo do vermelho e a voce provoca uma espécie de histeria, de nervosismo descontrolado. Você diz: “Não agüento mais, eu mato meu marido, meu filho”. Vamos trocar esse amarelo do vermelho, antes de qualquer tragédia. gallery_6702_188_17947Antes faz-se um trabalho, com jogo de pedras e o reprogramador, por meio desse jogo, compreende que caminho deve seguir para “pegar” a energia, qual é a hora exata, o campo, o quadro em que deve entrar essa nova energia, para fazer esse cérebro evoluir e para perder esse amarelo do vermelho. É imprescindível que o reprogramador tenha um diálogo, pelo menos jogando uma vez com a pessoa, para saber como guiá-la. É importantíssimo esse diálogo.
Há uma lógica vital: o reprogramador deve ver uma vez ao menos, esse jogo de pedras, antes de ser fechado o filtro. Em Poços, Marluce está fazendo reprogramações. Há estágio hierárquicos das reprogramações, fazendo-as de Fogo, de Terra, depois se chega as de Água e afinal as de Ar, as mais difíceis. Acompanhei o trabalho da Sra. Marluce de Fogo e de Terra, fizemos um determinado número juntos, depois ela foi vencendo os estágios e subindo na hierarquia. Preparei-a e confio amplamente no seu trabalho. Hoje domina plenamente.
Só completando o número exigido de reprogramações em cada elemento, sobe-se na hierarquia. Devem ser feitas doze, antes de evoluir no processo, como pedem.
As reprogramações não podem ser cobradas. É um trabalho, é uma entrega completa, não é um negócio. Às vezes fico três dias em jejum para realizar uma. Quando quer, a pessoa pode deixar uma doação para uma fundação, ou para o reprogramador ou para a família dele. Existe a lei das compensações e a pessoa, acredito, deve contribuir com algo, pois o reprogramador se entrega a ela.
Reprogramação energética não tem preço e acredito que ninguém deve cobrar, mas a pessoa que recebe (a troca) vai sofrer se não der nada em troca.
screen-capture-4Este texto pertence à discípula de Juan, Marluce Zincone, que mantém o blog: Cosmologia Xamânica