brux caDentro deste mundo de dominância feminina, a Grande Deusa encarnava os atributos que a cultura celta mais valorizava nas mulheres: a donzela, símbolo de pureza, amor e juventude; a mãe, figura fecunda que exercia o mistério da concepção, dominando o desenrolar das gerações; e a maga, dona dos mistérios do universo e senhora da terra e da lua.

Cada uma dessas emanações da Grande Deusa recebia uma série de significados e atributos dentro da crença da religião celta.

A donzela

Regia na época de lua crescente; sua cor emblemática era o branco ou os matizes mais luminosos do amarelo e do rosa. Sua figura representava o florescimento da vida, a primavera e a transposição das gerações.

A mãe

Era invocada nas noites de lua cheia; suas cores eram o vermelho e o verde, muito frequentes na simbologia dos povos de origem celta. Reinava em particular na plenitude do verão, representando a maturidade, a abundância e a fertilidade.

A maga

Último ponto do ciclo vital, reinava sobre o quarto minguante da lua; suas cores eram o preto, o cinza e o vermelho-escuro. Simbolizava a união da velhice e da sabedoria, o inverno da vida que prepara um novo renascer na reencarnação.

Dependendo do momento e do propósito do ritual, ou do próprio ritual, a Grande Deusa podia ser invocada sob qualquer uma das três figuras. Às vezes aparecia acompanhada por Cernunnos, o deus cornífero, o qual algumas tradições consideram seu consorte e outras, uma emanação do lado masculino da Divindade.

Extraído do livro: O Livro Secreto da Magia Celta, de Montse Osuna

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