As Danças Circulares Sagradas sempre estiveram presentes na história da humanidade – nascimento, casamento, plantio, colheita, primavera, morte – e refletiam a necessidade de comunhão, celebração e união entre as pessoas.
*A dança* representa a mais natural e sincera expressão de nós mesmos, seja para acalmar nossos sentimentos ou para celebrar nossas alegrias.
*O círculo*, assim como o ponto ao qual é associado, é considerado símbolo da perfeição, daquilo que começa e acaba em si mesmo, do infinito e do absoluto em seu eterno movimento.
*Sagrado* porque através delas percebemos algo maior, entramos em contato com nossa essência, com o outro e com o círculo, e assim, com a perfeita unidade.
Aquietamos a mente em uma meditação ativa, permitindo que a alegria brote naturalmente, integrando o físico, o mental e o emocional, em igualdade e respeito mútuo.
Na roda todos são convidados a experimentarem seus próprios passos, a perceberem sua individualidade dentro do todo, assim como se sentirem parte integrante e importante deste todo, que caminha junto e de mãos dadas.
Também chamadas de Danças dos Povos, elas nos permitem vivenciar e respeitar a beleza da diversidade cultural, muitas delas representando a repetição de movimentos realizados ao longo dos séculos por inúmeras gerações.
Foi Bernhard Wosien (1908-1986), bailarino clássico, coreógrafo, pedagogo e pintor, que nas décadas de 50/60 percorreu o mundo recolhendo e resgatando as danças de diferentes povos.
Em 1976 visitou a Comunidade de Findhorn na Escócia e, a pedido de Peter Caddy, um de seus fundadores, ensinou pela primeira vez uma coletânea de danças folclóricas para os residentes de Findhorn.
Felizmente, esse foi um passo seguido de muitos outros e que fizeram com que hoje a Dança Circular seja um movimento crescente, vivenciado em diversos espaços, seja na área da educação, da saúde, do autoconhecimento, da meditação ativa e onde mais puder levar suas possibilidades.
Entre vc também em uma roda e juntos celebraremos a vida!