10428634_987641777931304_3567139419510600907_n“…Fui subindo devagar,
lento…
Parando para recuperar
meu fôlego…
Enxugar as lágrimas,
do remorso…
de tanta dor…
não no corpo, mas…
…na alma!

E na última curva,
Lá estava ela…
Linda como nunca!
Inerte, firme…
Inabalável…
Sentada à beira do penhasco.
Qual flor enraizada na pedra….
…ignorando o vento.
…a enorme altura.
Desprezando o perigo…

Soprando tênue…
…apenas uma suave brisa…
Trazendo as lembranças
De um passado recente…
…desperdiçado…
Amor jogado fora…
Ao relento…
Voltando um dia…
Qual suave beijo…
Secando as lágrimas…
Único momento…

Foram anos, meses, semanas?
Que importância tem agora
o tempo?
Em mim ainda os beijos…
Sua pele, seu toque..
..seu calor!
Colher essa flor?
Tirá-la de seu meio?
Melhor preservá-la assim!
Natural, no ciclo da vida…

…seu AMOR!
Seu suor em mim…
..ainda úmido e quente…
Motivação de à montanha subir…
…o penhasco galgar…
Pois sempre haverá um dia…
uma brisa…
…um motivo para amar…!”

(Orual Ojellav – Série Poesias – 04/10/2013)
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Imagem de tocatimido.blogspot.com “a flor do penhasco”

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