Devemos reconhecer esse inimigo sutil, chamado “medo das consequências”. A menos que estejamos alertas e percebendo sua tirania terrível, ele nos mantém como escravos inconscientes.
Por consequências, refiro-me a tudo que lhe aconteça – íntima ou externamente – como resultado de seu golpe, desferido em busca da liberdade pessoal.
Não tenha medo das consequências de ninguém ou de coisa alguma. Faça o que deve fazer e observe tranquilamente o que sucede. Apresente-se firme diante de reações de outras pessoas, ou de sua própria natureza negativa.
Você rompeu aquela relação porque não quer mais levar esse tipo de vida? Agiu heroicamente.
Recusou-se a transigir consigo mesmo, concordando com alguém, só porque dá valor a essa amizade? Ótimo.
Teve a coragem de olhar dentro de si e passou pelo choque de ver mais negativismo do que desconfiava? Também isso é um ato positivo.
Quaisquer que sejam as consequências, ainda que penosas, deixe que elas lhe ensinem a lição.
Estão tentando mostrar-lhe outro modo de viver, fazendo o possível para livrá-lo da vida monótona.
Aconteça o que acontecer, inicie cada novo dia com espanto, como se fosse o primeiro de sua vida.
Isto deveria ser feito por todos que não querem ter, no futuro, uma repetição do passado.
Vernon Howard,
O poder cósmico do homem