image9VL (1)O Capitão George Grey, em 1838, durante uma expedição de reconhecimento nas montanhas do distrito de Kimberley, próximo do Rio Prince Regent, na Austrália Ocidental, se deparou com um conjunto de pinturas, do tipo rupestre, muito estranhas. Parte da montanha havia desmoronado e deixando expostas cavernas escondidas pelos milênios, nelas haviam pintadas figuras extraordinárias. 

     Em seu diário, descrevendo uma figura representada na segunda caverna, o Capitão Grey assim a escreveu:  “Trata-se da figura de um homem de 3 ,2 metros de comprimento, vestido de vermelho, com uma roupa que so deixa de fora as mãos, os pés e a cabeça…” 

       “…O rosto e a cabeça da figura estão envoltas em uma sucessão de bandagens circulares … estes são nas cores vermelhas, amarelas e brancas, sendo os olhos as únicas coisas representadas no rosto. Na bandagem mais alta, pode-se ver uma série das linhas pintadas em vermelho, mas … é impossível dizer se eles foram pintados de propósito para representar o personagem grafado, ou apenas como um ornamento para a cabeça..”  

         As pinturas ficaram conhecidas como: Wandjina (o espírito nele nubla) e deram origem a muitas teorias. Os antropólogos acreditam que as pinturas estão relacionadas com mitologia aborígine na região, mas também sugerem a possibilidade que de um padre, vestido com sua manta, vindo possivelmente num navio de exploração português ou espanhol. Só não explicam como podem as pinturas terem sido executadas bem antes que as grandes viagens de descobrimento européias fossem idealizadas (e cá entre nós, que padre grande – três metros!..) 

       Outros dizem que a Wandjina representa a visita de seres extraterrestres, com seus capacetes esféricos que os protegem de nosso ambiente de terrestre.  

      A verdade é estas figuras permanecem até hoje sem uma explicação plausível…   

Quem as teria feito e porque?…

image15RImagem de um jornal da época. 
Retrados o Capitão Grey (sentado), ajudantes 
e ao fundo, um Wandjina.

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