O que é e como ultrapassá-los em busca da verdade fundamental…

imageNPQ

O paradigma é uma base, um ponto de referência científico, social e vulgar, um modelo aceito, constatado, sempre uma tradição em qualquer área. É um modelo da realidade que condiciona uma percepção, uma forma de pensar e agir.
Podemos subdividir em diversas áreas, mas a principal é a científica, pois são constatações teórico-práticas inegáveis, pois são fatos experimentados.

Um paradigma nada mais é que a capacidade de percepção da realidade, por uma parcela predominante na sociedade. Assim só se evolui de paradigma, quando as percepções se ampliam. A verdade não se modifica nunca, ela é sempre a mesma, o que muda são as nossas descobertas científicas, sociais e espirituais. Estas descobertas se concretizam quando nós a percebemos, ou seja, ela não se apresenta para nós de forma dramática e teatral, ela permanece “serena e observadora” aguardando que nossas acuidades conscienciais (os cinco sentidos, as percepções extra-sensoriais, o intelectual e qualquer forma de hiperacuidade) se amplie a fim de percebê-la. Por enquanto só existem dois meios: pela ciência convencional, através de experimentações, ou de testes e experiências práticas empíricas, que nos demonstram estes eventos espontaneamente no dia-a-dia..

Paradigma significa a forma básica e dominante do modo de se
compreender o mundo de uma sociedade ou mesmo de uma civilização
– do modo de se perceber, pensar, acreditar, avaliar, comentar e
agir de acordo com uma visão particular de mundo, numa descrição
mais aceita do que seja a nossa realidade, numa bem sucedida maneira de
ver, se ver, nos vermos o/no mundo, e que é culturalmente
transmitida às novas gerações.

O homem é um ser social. Sofre influência da educação
programada e do meio em que vive (mesologia). Há uma espécie de
cumplicidade coletiva baseada nos hábitos e costumes dominantes, que
na forma de paradigmas molda o cidadão mediano. Em regra o
indivíduo segue de forma passiva, como boi de manada, facilmente
seduzido pelos apelos, direcionamentos, movimentos políticos,
mídias de massa, e mediocridades sociais diversas. O próprio grupo
social implanta costumes e hábitos, e de forma coercitiva, cerceia o
livre exercício da vontade, cobrando comportamentos, mas esses
paradigmas quase nunca estão conformes com as Leis Evolutivas, e
assim o homem vê-se confuso ante, por exemplo: a pílula do dia
seguinte, o aborto, as drogas legais, o rouba, mas faz, a eutanásia, etc.

Para quebrar esses paradigmas, o indivíduo tem que optar por viver no
mundo, mas não ser do mundo, conquista individual difícil,
porém factível. O mudar envolve a identificação do certo e do
errado relativos – discernimento consciencial, e uma
inquebrantável vontade contraposta aos chamamentos sociais tão
patológicos, ou melhor, o conhecimento e o estudo incessante da
cosmoética ou moral cósmica.

A identificação do certo e do errado, no contexto relativo e complexo
da vida, exige estudo, trabalho, dedicação, oração, meditação,
perspicácia, conhecimento de práticas bioenergéticas
defensivas, universalismo, ecletismo, despreconceito, e um
amadurecimento espiritual (holomaturidade). Tal estágio ou nível
de consciência está ainda muito além para o cidadão
médio, massa de manobra dos tempos atuais.

É pelo consentimento coletivo, que indivíduos ou grupos se deixam
arrastar como hipnotizados. A exemplo do fascismo e do nazismo, o
marketing, o carisma e determinadas doutrinas, filosofias e linhas de
pensamento “maravilhosas” têm efeito arrebatador sobre as
multidões (ou mesmo pequenos grupos) que se deixam conduzir à
degeneração e até mesmo ao holocausto, seja físico ou o
consciencial do fanatismo desenfreado.

Percepção – A capacidade de percepção das pessoas obedece a
três condicionamentos: a genética, a paragenética e a mesologia.

Bagagem Genética – Esta é o conteúdo fisiológico decorrente
das informações provenientes do pai, da mãe e ascendentes. Ele
é sua bagagem densa, tetradimensional, e é onde você mais
sente as consequências imediatas na nova vida. Pode ser tratada como
carga biológica do karma, ou seja, toda sua competência
física, mecânica, orgânica e neurológica.

Bagagem Paragenética – É o conteúdo de aprendizados decorrentes
de vidas anteriores (conteúdo parafisiológico). Ele é todo o
conhecimento e sabedoria que você adquiriu durante todas as suas
vidas passadas, e é seu conteúdo principal. Não tem forma fixa
e é o seu correspondente ao nível de densidade dois, chamado
psicossoma ou corpo emocional. Podemos dizer que é aqui que habita
seu ego e sua memória integral, contínua, total e plena. É o
seu espírito ou corpo espiritual, aquele que irá transcender a
morte do corpo físico. Trás suas principais características
como o caráter, a honestidade, a ética, a inteligência, as
vocações, talentos e habilidades motoras. Esta é a bagagem mais
importante de todas, o conhecimento e a sabedoria de outras vidas vem
guardado aqui, assim como os defeitos e limitações.

Bagagem Mesológica – A bagagem mesológica não é exatamente
uma bagagem, como nas anteriores. A mesologia ou época e ambiente em
que se nasce, cresce, vive e morre, e é totalmente determinado pelo
karma geral da pessoa. É um processo que acontece por
ressonância, enquanto as bagagens anteriores são internas. Esta
é externa, pois depende do meio onde se vive. São influências
do meio ambiente, boas ou más companhias em casa, na escola, no
trabalho, as condições culturais, agressivas ou educadas, etc.

O que diferencia um visionário das pessoas comuns é a capacidade
ampliada destas percepções de forma geral. Um exemplo simples disto
é o caso da pessoa que já nasceu cega. Tente explicar a ela como
é a luz.

Portanto há um padrão que se repete sempre no limiar de um
paradigma em direção ao início de outro mais evoluído: os
visionários são tidos como loucos ou alienados. Tendo uma
percepção mais ampliada percebem a realidade antes da maioria com
capacidade mais tosca, e mais competentes, são discriminados.

1.1. Como nasce um Paradigma

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro
puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco
subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um
jato de água fria em todos. Depois de certo tempo, quando um macaco
ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancadas. Passado mais algum
tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das
bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos.
A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente
retirado pelos outros, que o surraram.

Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a
escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o
primeiro substituto participado, com entusiasmo, da surra ao novato. Um
terceiro foi trocado, e repetiu-se o fato. Um quarto e, finalmente, o
último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que,
mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que
tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum
deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a
resposta seria: “Não sei, as coisas sempre foram assim por
aqui…”

Você não deve perder a oportunidade de pensar nesta história,
para que, se questione, a saber, porque está batendo, e pensar que
há seres com mais percepção sobre o que está acontecendo.

“Mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”.
                                                                         Albert Einstein

1.2. Paradigma Cartesiano

Nosso paradigma atual é o cartesiano newtoniano ou tridimensional, um
paradigma já ultrapassado, falido e insuficiente para explicar os
fenômenos quânticos, conscienciais, espirituais e
parapsíquicos. Também insuficiente para explicar a falência dos
valores sociais e infelicidade de parte dos ricos, mesmo diante de
imensa tecnologia e conforto físico.

É o que a medicina, a psicologia ortodoxa e outras ciências usam
para trabalhar e criar, e por isto a medicina e a psicologia não
encontraram respostas a muitas perguntas, veja bem, eu não disse
soluções, mas respostas a indagações mais profundas sobre a
consciência, a alma do ser humano que ela continua tratando de forma
limitada como robô.

Só reconhece o que pode ser comprovado e repetido por experiência
laboratorial, não reconhece o espiritual do ser humano, não aceita
a questão das muitas vidas, das muitas dimensões, densidades, dos
muitos corpos e o processo evolutivo infinito do ser humano. É
voltado para o aqui e o agora, é meramente tridimensional e social.
Renega o que tem medo e o que não estudou ou e difícil de
estudar. É institucional. É o paradigma das religiões e da
ciência convencionais e ortodoxas.

1.3. Paradigma Quântico

Também chamado de Sistêmico, Orgânico, Ecológico,
Transpessoal, Transdiciplinar, Multidimensional, Da Quarta Força ou
Holístico. Baseia-se nas recentes descobertas e novas dúvidas da
física quântica e na visão de conjunto, onde tudo está
interconectado e interdependente. O futuro é uma questão de
probabilidade, o pensamento, sentimento e energias atuam nas
probabilidades.

Transdisciplinaridade e o Ser – O Paradigma Transpessoal
Por Isabel Cristina de Albuquerque – Plenitude On Line.

“A visão multidimensional da realidade apresentada pela física
quântica, nos sugere que a realidade comporta um certo número de
níveis, onde as leis que definem um nível não são as mesmas
que definem o nível adjacente. Onde há ruptura de leis gerais e
conceitos fundamentais, ocorre à existência de um nível de
realidade distinto dos demais.”
(…)
“O interesse pelos estudos da consciência tem crescido muito nos
últimos tempos, na tentativa de buscar uma alternativa para a
degradação geral que assola o mundo. O que é demonstrado pela
crescente procura pela literatura oriental, literatura de autoajuda,
evidenciado pelos livros que encabeçam as listas dos mais vendidos,
práticas de meditação e outras práticas espirituais.
Paralelamente a isto, pesquisas clínicas no campo da mente têm
sido desenvolvidas em todo mundo.”

“As grandes tradições espirituais do Oriente como a Yoga, o
Taoísmo, o Zen-budismo, acumularam uma quantidade de conhecimento
sobre a psique humana que a ciência ocidental não produziu até
então. E permanecem descartadas pela ciência clássica
rotuladas como superstição, crenças primitivas, etc.”

“Alguns cientistas, entre eles Jules Eisenbud, Stanley Krippner,
Gardner Murphy têm se dedicado a estudos envolvendo estados de
consciência que evidenciam a telepatia, a clarividência,
projeção astral, visão à distância, e outros.”
(…)
“A estas considerações acrescente-se o que nos indica Alírio
de Cerqueira: “Os cientistas sondaram as mais profundas estruturas da
matéria e estudaram os aspectos variados dos processos do universo
é, por isso, a noção de substância sólida foi desaparecendo
gradualmente, deixando apenas modelos arquetípicos, fórmulas
matemáticas abstratas ou ordem universal. Não parece, pois,
extravagante acolher a possibilidade de que a Consciência é o
princípio conectivo na rede cósmica, como atributo primário e
ulterior da existência.” (Cerqueira, p. 40, 2002).”

Ainda limitado, começa a reconhecer as multidimensões físicas e
inicia abertura para a paranormalidade como um processo natural do
Universo. A Física Quântica, embora ainda muito próxima do
Paradigma Cartesiano começa a especular sobre os fenômenos
parapsíquicos, mas pode nos ajudar a entender algumas coisas.

Iniciou a partir das idéias de Einstein que descobriu a Teoria da
Relatividade e criou uma revolução na ciência e se consolidou com
Werner Karl Heisenberg que enunciou o Princípio da Incerteza . À
medida que as pesquisas científicas se consolidam, a complexidade
dos fenômenos evidencia-se como um catalisador na desconstrução da
visão clássica do mundo, expandindo o conhecimento para além
dos primeiros níveis subatômicos da matéria.

1.4. Paradigma Consciencial

O Paradigma Consciencial, Holístico, Conscienciolístico ou 
Conscienciológico reconhece, pelo processo de autolucidez e
experiência pessoal (ampla capacidade de percepção e
parapercepção), a condição consciencial ou espiritual do ser, ou
seja, a sua pluriexistencialidade (muitas existências fora e dentro
do corpo físico), multidensidade (muitos densidades energéticas e
níveis existenciais), multicorporeidade (muitos corpos, em mesma
consciência ou espírito: holos-soma) e o seu processo evolutivo ad
infinitum. Em suma, o Paradigma Consciencial pressupõe que o ser
humano (entre outros seres) é muito mais que um corpo físico: é
uma consciência que só agora começa a despertar, a tomar
ciência de sua própria existência e finalidade, de onde vem,
onde está e aonde vai em termos existenciais e evolutivos. Trata-se
de paradigma supra institucional.

Tal paradigma sabe que o futuro é uma onda bioenergética de
probabilidades (karma negativo ponderado com o livre arbítrio) e que
o pensene (pensamento + sentimento + energias) de boa qualidade é
mais poderoso que o de má qualidade. Aceita a Cosmoética como Lei
natural do multiverso e compreende que o processo tetradimensional
(prisão no espaço-tempo) é transitório, etapa evolutiva a
ser conquistada através do aprendizado do amor fraterno e
assistencial, ao longo da roda reencarnatória (sansara).

Dos três paradigmas, revela-se o mais “evoluído” e
reconhece que o conhecimento é relativo do ponto de vista do
observador, ou melhor, sob o prisma do nível de consciência do
mesmo. Assim cada um de nós acredita (convicção íntima,
consciente ou inconsciente, admitida publicamente ou mantida oculta) que
porta o melhor conhecimento (Dialética), que possui a melhor conduta
e que domina a verdade de forma absoluta (ou relativa), até
começar a enxergar o ego de forma mais ampla, ponderada,
universalista e inteligente, melhorando o processo de autocrítica e
autolucidez (Exlética).

O indicado paradigma já existe há muitos séculos, vide os
livros mais ricos e profundos da humanidade e multimilenares: os Vedas
da Índia (5000 / 8000 anos a. C.). No Ocidente, alguns desses
conceitos foram trazidos pela Teosofia e Kardec, desenvolvidos e
sustentados até hoje pelo espiritismo. A partir dessas correntes
surgiram outras linhas de pensamento, que apresentam o Paradigma
Consciencial como se fosse originários dela. Esta atitude
neoreligiosa, apenas deseja arrogar para si o mérito de outras
consciências muito antigas e mais evoluídas que nós e que
talvez neste momento estejam no auge de seu curso intermissivo em
colônias extrafísicas avançadas, já sabendo tudo que lemos,
ouvimos e escrevemos, aguardando o momento de sua próxima
encarnação a fim de realizar seus projetos reencarnatórios
(dharma ou missão espiritual).

1.5. Paradigmas Futuros

Os Paradigmas mais sutis, ainda muito distantes do horizonte de
percepção da humanidade terrestre, concerne à evolução do
concreto para o abstrato, do denso para o sutil, da matéria para a
energia, do sectarismo para o universalismo, do institucional para o
livre pensar. Utilizará linguagem não-linear, não-sequencial,
transmental e muitos símbolos e poderosas metáforas para
transcender a matéria e os sentidos ordinários do dia-a-dia,
cujos espíritos superiores, que habitam o limiar do plano astral com
o plano mental (e acima) se valem para sua comunicação. É o modo
de abordagem consciencial dos Vedas , os quatro principais livros de
sabedoria da Índia e do planeta Terra com a natural e mais plena
potencialidade intuitiva do ser humano.

filipeta

reccklanClicke na pirâmide para saber mais

barraPRATEADA