Na mitologia egípcia, Bastet, Bast, Ubasti, Ba-en-Aset ou Ailuros (palavra grega para “gato”) é uma divindade solar e deusa da fertilidade, além de protetora das mulheres grávidas. Também tinha o poder sobre os eclipses solares. Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.
A deusa está presente no panteão desde a época da II dinastia. Era representada como uma mulher com cabeça de gato, que tinha na mão o sistro, instrumento musical sagrado. Por vezes, tinha na orelha um grande brinco, bem como um colar e um cesto onde colocava as crias. Podia também ser representada como um simples gato.
Por vezes é confundida como Sekhmet, adquirindo neste caso o aspecto feroz de leoa. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com vinho, pela semelhança com sangue, para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana.
O seu centro de culto estava na cidade de Bubastis, na região oriental do Delta do Nilo. Nos seus templos foram criados gatos que eram considerados como encarnação da deusa e que eram por essa razão tratados da melhor maneira possível. Quando estes animais morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais reservados para eles.
por Lilian Michalski
O Deus Gato
Venerado e sublimado, o gato conheceu as suas horas de glória sob o céu do Oriente.
Durante a época de transição entre o Médio e o Novo Império, entre 1785 e 1557 A.C., os egípcios veneravam Bastet, a deusa-gato com corpo de mulher e cabeça de gato. Símbolo do amor e da procriação, foi venerada em Bubastis, cidade que se tornaria a capital durante o reinado dos Reis Líbios, e em Saqqara, local onde foi construído o templo Bubastéion. A criação de gatos sagrados, objeto de culto durante as festividades anuais, era uma prática frequente. Estes animais eram alimentados com pão embebido em leite e peixes do Nilo. Seguidamente, eram exibidos num cesto afim de receberem as homenagens do povo.
Quando morriam, eram cobertos por um lençol e o seu corpo era tratado com óleo de cedro por um embalsamador. A prática de mumificar os gatos só teve início a partir da XXII dinastia (950 A.C.). Mais tarde, sob a XXX dinastia, durante a qual se verificou uma intensa propagação da cultura grega no país dos Faraós e no século IV A.C., época da ocupação do Egito pelos Persas, a prática estava bastante enraizada nos costumes: as múmias eram cada vez mais numerosas. Este fato foi comprovado pela descoberta de dezesseis necrópoles de gatos, das quais as mais importantes estão localizadas em Beni-Hassan, no santuário da deusa-gato Bastet, em Saqqara e em Bubastis.
Quando foram enviadas por barco para a Europa, estas múmias de gatos ficaram inicialmente conservadas no Museu de História Natural de Londres. Porém, o seu número era tão elevado que acabaram por ser utilizadas como fertilizante. Graças aos progressos alcançados nas áreas de radiologia, foi possível estudar estes antigos tesouros, os quais constituíram uma importante fonte de revelações.
De fato, estes gatos eram muito jovens, tendo a maioria dos quais idades compreendidas entre os 2 a 4 meses ou os 9 a 17 meses. Um detalhe veio proporcionar novos conhecimentos sobre os costumes dos egípcios. A marca de estrangulação presente no pescoço dos gatinhos demonstra que, antes de serem mergulhados em natrão e posteriormente embalsamados, a sua morte nem sempre provinha de causas naturais.
No entanto, o culto egípcio dedicado ao gato deixa os seus vestígios. A sua glória estendeu-se ao estrangeiro: na Gália, a descoberta de amuletos, estatuetas e sistros – nomeadamente na cidade de Toulouse, onde estes objetos eram provavelmente datados do século I A.C – ocorreu em simultâneo com a descoberta de vestígios de gatos na Grã-Bretanha, em Budbury, em Gussage All Saints e em Danebury. Esses locais testemunham a forte implantação e disseminação do gato. Durante muito tempo, a veneração do gato no Egipto “alimentou” a escrita dos autores gregos. Heródoto evocou um período de luto para as famílias que sofressem pela morte do animal. A tradição exigia que as sobrancelhas fossem rapadas como sinal de consternação. Diodoro de Sicília descreveu a paixão que os Egípcios sentiam pelo gato. Numa narrativa que se desenrola numa época crucial, em que os egípcios temiam uma guerra com Roma, este autor descreve como o Rei Ptolomeu Aulete, pai de Cleópatra, foi incapaz de salvar um inocente romano, o qual teria morto um gato acidentalmente. As leis que contemplavam os assassinos de animais sagrados eram de uma tal rigidez que o rei não tinha qualquer poder para as transgredir.
O gato era um animal sagrado e podia influenciar as decisões dos seus adoradores. No século VI A.C., segundo o historiador Políbio, este animal teria ocupado uma posição estratégica durante um evento militar. Durante o cerco de Peluse por Cambises II, Rei da Pérsia, o inimigo apoderou-se dos gatos e colocou-os precisamente na linha da frente da batalha. Esta astúcia provocou a rendição imediata dos egípcios, os quais se recusaram a ter os seus animais sagrados no alvo das batalhas.
No Oriente, o gato foi igualmente reverenciado. De acordo com a lenda, Maomé preferiu sacrificar a sua roupa e cortar uma manga em vez de acordar a sua gata Muezza, que dormia no seu colo. No século XIII, o sultão El-Daher-Beybars deixou como herança para os gatos vadios a totalidade de um jardim, ao qual foi dado o nome de “O Pomar dos Gatos” ou Gheytel-Qouttah.
No Extremo Oriente o gato foi tratado com grande estima. Os monges budistas faziam criação de gatos sagrados. No Japão, o palácio de Kyoto abriu as suas portas a uma gata branca a qual deu à luz cinco gatinhos. O templo dedicado à gata Maneki-Neko, o qual retrata a deusa sentada com uma pata erguida em sinal de boas-vindas, prova a grande adoração que existia pelos gatos no país do Sol Nascente.
UMA GATA OU UMA MULHER com cabeça de gata simbolizava a deusa Bastet e representava os poderes benéficos do Sol. Seu centro de culto era Bubastis, cujo nome em egípcio — Per-Bastet — significa Casa de Bastet. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Império Antigo (c. 2575 a 2134 a.C.) e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas espalhadas pelo mundo. Essa divindade também estava associada à Lua e protegia os partos e as mulheres grávidas de doenças e dos maus espíritos. Tornou-se ainda padroeira dos festivais, muito populares até a época romana, nos quais as bebedeiras eram comuns.
O NOME QUE OS EGÍPCIOS DAVAM ao gato era myw, que correspondia ao som que o bicho emite, ou seja, o nosso conhecido “miau”, palavra onomatopaica que passou para outros idiomas, inclusive o português, indicando o miado daquele animal. O gato, aliás, era um dos bichos mais estimados no Egito. Bastet era uma divindade bastante antiga, já citada nas primeiras dinastias, quando então era identificada com os gatos selvagens que povoavam o país. Foi a partir do Império Médio (c. 2040 a 1640 a.C.) que ela começou a ser associada com o gato doméstico. Seu nome significa “deusa do bas”, palavra que identifica um jarro de unguento para cerimônias funerárias.
Símbolo do amor materno, da fecundidade e da doçura, protegia os lares e a partir da IV dinastia (c. 2575 a.C.) aparece como mãe do faraó, a quem ajuda. Sendo os soberanos da XII dinastia (1991 a 1783 a.C.) oriundos de Bubastis, tornaram a deusa de sua cidade natal uma divindade de cunho nacional. Dessa época em diante foi considerada filha de Rá e os poderes benéficos do Sol lhe foram incorporados.
DURANTE O TERCEIRO PERÍODO Intermediário (c. 1070 a 712 a.C) começaram a ser construídas necrópoles para abrigar múmias de gatos. Esses animais eram criados no templo de Bubastis com o objetivo de serem sacrificados à deusa e mumificados. Devotos da divindade adquiriam tais múmias que eram envoltas em tecido, colocadas em sarcófagos feitos sob medida e enterradas como oferendas à Bastet em túmulos subterrâneos cobertos com uma abóbada. Quando os reis líbios da XXII dinastia (c. 945 a 712 a.C.) fizeram de Bubastis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.
A PARTIR DA XXVI DINASTIA (664 a 525 a.C.), agora já no chamado Período Tardio (c. 712 a 332 a.C.), tornou-se comum os adeptos da deusa lhe oferecerem, em seus templos, ex-votos na forma de estatuetas que representavam a divindade sob a forma de gato. Feitas geralmente de bronze, mas também de outros materiais, as esculturas costumavam trazer no pescoço um colar ou o olho Uedjat e brincos de ouro nas orelhas. Ao ser representada na forma humana podia trazer nas mãos um cetro, uma planta de papiro, um sistro, instrumento musical que tocava nas festividades, etc. No braço podia carregar um cesto que, às vezes, aparece cheio de gatos.
DIZIA A LENDA que a deusa-leoa Sekhmet, após ter dizimado parte da humanidade, fora apaziguada e se transformara numa gata mansa. A terrível bebedora de sangue se trasformara em Bastet, bebedora de leite. Em Bubastis, cidade situada na região central do delta nilótico e principal centro de culto dessa deusa, as festas em sua homenagem eram muito concorridas. O historiador Heródoto (aprox. 480-425 a. C.), falando de tais festas no seu tempo, escreveu:
Os egípcios celebram todos os anos grande número de festas. A mais importante e cujo cerimonial é observado com maior zelo é a que se realiza em Bubastis. A vida em Bubastis por ocasião das festividades transforma-se por completo. Tudo é alegria, bulício e confusão. Nos barcos engalanados singrando o rio em todas as direções, homens, mulheres e crianças, munidos, em sua maioria, de instrumentos musicais, predominantemente a flauta, enchem o ar de vibrações sonoras, do ruído de palmas, de cantos, de vozes, de ditos humorísticos e, às vezes, injuriosos, e de exclamações sem conta.
Das outras localidades ribeirinhas afluem constantemente novos barcos igualmente enfeitados e igualmente pejados de pessoas de todas as classes e de todos os tipos, ansiosas por tomar parte nos folguedos, homenagear a deusa e imolar em sua honra grande número de vítimas que trazem consigo e previamente escolhidas. Enquanto dura a festa, não cessam as expansões de alegria, as danças e as libações. No curto período das festividades consome-se mais vinho do que em todo o resto do ano, pois para ali se dirigem, segundo afirmam os habitantes, cerca de setecentas mil pessoas de ambos os sexos, sem contar as crianças.
NO EGITO os arqueólogos encontraram cemitérios inteiros de animais sagrados mumificados. Essa prática cresceu de importância no período mais recente da história do Egito antigo, sob o domínio dos Ptolomeus. Por isso, não deve ser considerada típica da vida religiosa do Egito em seu auge.
OS CEMITÉRIOS de animais estavam situados nas proximidades de seus respectivos centros de culto. Assim, os gatos, que representavam essa deusa Bastet da alegria e do amor, eram mumificados e enterrados em Bubastis.
A MUMIFICAÇÃO DE ANIMAIS e pássaros, em verdade, era muito grosseira e o corpo era freqüentemente reduzido a um esqueleto antes de ser envolto em bandagens. Tais bandagens, porém, eram aplicadas com grande habilidade e todos os esforços eram envidados para produzir uma múmia convincente na aparência. Essa múmia de gato, do Período Tardio, por exemplo, está cuidadosamente envolta por numerosas tiras de linho.
EMBORA A MAIOR PARTE dos animais mumificados sejam dos últimos períodos da história egípcia, a prática de venerar certos animais em particular existiu já nos períodos mais antigos. Muito antes do culto aos animais sagrados do Período Tardio, o príncipe Tutmósis, irmão mais velho de Akhenaton (c. 1353 a 1335 a.C.), mandou mumificar e enterrar sua gata preferida com o título de Osíris Tamit justificado. Seguindo o modelo dos sarcófagos do Império Antigo, o caixão de pedra imita uma capela: as paredes laterais são mais elevadas. Os textos inscritos no sarcófago pedem a proteção à deusa Nut e aos quatro filhos de Hórus, enquanto que a gata aparece com um colar diante de uma mesa de oferendas. Nas faces menores,Ísis e Néftis encontram-se ajoelhadas em sinal de amparo.
Fonte:http://www.fascinioegito.sh06.com/gata.htm
Um animal sagrado
Em certas culturas alguns animais são considerados sagrados, dentre eles o gato.
Os gatos no Antigo Egito tinham um significado muito importante sendo idolatrados como Deuses. Reza a lenda que essa adoração surgiu quando perceberam que os gatos ajudavam a combater um de seus piores inimigos, os ratos que infestavam a região destruindo as colheitas de grãos e cereais, além de espalharem doenças.
A deusa egípcia BASTET era representada como uma mulher com cabeça de gato. Cultuada por volta de 3.000 AC, era considerada uma divindade solar e a deusa da fertilidade, protetora das mulheres grávidas, também representava o prazer, a música e o amor.
Entre os egípcios, quem matasse um gato era condenado à morte. E os felinos tinham os mesmos rituais fúnebres dos egípcios, eram embalsamados e sepultados, e seus donos costumavam raspar as sobrancelhas em sinal de luto.
Tamanha adoração custou uma derrota ao Império Egípcio. Em 600 AC, o Comandante Persa Cambises II soube que seus inimigos veneravam tanto tais felinos que ordenou seu exército a atacar o Egito usando uma tática inusitada, gatos foram colocados à frente de suas tropas como escudo, e os egípcios não ofereceram resistência.
O Olhar Felino
As mulheres egípcias viam os gatos como símbolos de beleza, pintavam seus olhos tentando imitar o contorno perfeito do seu olhar. Já os Faraós pintavam seus olhos para obterem a poderosa influência exercida pelo olhar do gato de dominar a mente, inclusive até de matar.
Mas será que isto é apenas uma lenda ou há algum fundo de verdade?
Sabemos que os olhos transmitem informações através de suas vias neurais, capazes de detectar a luz e suas mudanças que as transformam em impulsos elétricos que chegam ao cérebro.
O olho direito é sensível às cores claras e o esquerdo às cores escuras. Eles cruzam essas informações que são processadas e armazenadas no cérebro, principalmente aquilo que é “invisível” a nossa percepção normal (através das células bastonetes, que mandam informações para o inconsciente). Assim os olhos têm a capacidade de permitir que vejamos o mundo visível e o invisível a nossa volta.
Os olhos também emitem uma poderosa “magia”, onde é possível se fazer entendido sem mesmo dizer uma única palavra, conseguindo influenciar, contagiar, cativar, convencer ou comandar mentalmente pessoas ou animais. Seja um olhar de gato ou não, eles são capazes de exercer sim uma influência, segundo pesquisadores da Universidade de New Castle no Reino Unido.
Mas como desenvolver tal capacidade?
BASTET representava os poderes benéficos do Sol. Os egípcios, assim como outras culturas antigas como Maias e Incas, adoravam o Sol. Então haveria uma ligação entre o Sol e os olhos?
Segundo a Medicina Chinesa, a luz do Sol no amanhecer e no entardecer tem um comprimento de onda maior (por isso nossa sombra é maior) que quando observado pelos nossos olhos, promove uma vaso-dilatação em determinadas áreas do cérebro alterando a química cerebral. Estas alterações estimulam certas glândulas desenvolvendo assim a capacidade de “enxergarmos o invisível”, na verdade passamos a “ver” uma freqüência de luz que os nossos cinco sentidos normais não conseguem captar, sentido nato em certos animais, dando também a capacidade de enxergar no “escuro” (pupilas nas verticais), como o gato.
Seu olhar é de um felino, envolvente e contagiante ou é um olhar submisso?
As Sete Vidas
Outra lenda ligada aos gatos é o fato de possuírem sete vidas. Esta questão está associada ao seu campo vibratório perfeito, ou seja, o gato é o animal que mais neutraliza o negativo, se colocarmos numa escala, neutralizaria 100%, daí a questão das sete vidas.
Ele recicla a própria vibração neutralizando qualquer frequência negativa. A morte é uma frequência negativa, e atraímos o que vibramos.
O Gato também é o único animal que, como o ser humano, tem sete camadas da aura e mais do que isso, são duplas. Isso faz com que ele tenha oito sentidos, três a mais do que o normal, que são cinco. Isso é percebido pela sua independência e, podemos dizer sua terceira visão. Quem nunca prestou a atenção em um gato acompanhando o olhar para algo que não conseguimos ver? É comum os gatos perceberem outras presenças nos ambientes.
Mas o que é Aura?
Nosso corpo através do movimento celular constante apresenta um tipo de micro-vibração (campo eletromagnético) que irradia de uma forma muito sutil um tipo de luminosidade, uma luz que envolve qualquer ser vivo. Essa luminosidade varia de espessura de acordo com o estado emocional ou evolutivo de cada um.
A Aura contorna o nosso corpo, e através de sua visualização podemos obter muitas informações, tais como personalidade, grau evolutivo e estágio de vida. Quanto mais evoluída for uma pessoa, mais camada da aura vai “ganhando”.
Por isso os Gatos são tão especiais!
Você Sabia?
* O Gato Preto recicla a energia negativa instantaneamente contrariando assim a tradição errônea de que “Gato preto dá azar”. Basta segurar um Gato todo preto ou todo branco no plexo solar (boca do estômago) por 3 segundos e ele absorverá toda a energia negativa neutralizando-a.
* Se um gato dorme na sua cama, cuidado: Gatos gostam de dormir em locais de vertente subterrânea de água, falhas geológicas, radiações telúricas. Comprovado pela Geobiologia e pela Radiestesia, estes locais afetam a saúde das pessoas, provocando doenças e depressão entre outras. Assim o gato pode ser uma forma de nos prevenir destes pontos.
* O Gato é o único animal da Terra que emite um som vibratório, o “ronronar” quando está em harmonia. Neste momento ele está sintonizando seu campo com o da pessoa ou neutralizando seu próprio campo negativo, por isso é aconselhável pegar um gato no colo pelo menos uma vez ao dia.
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