Adorados como encarnações dos deuses ou odiados como seres demoníacos, os gatos tem experienciado todos os graus da nobreza, maldade, afeto, neuroses e loucuras humanas. A milenar história entre nós e eles é tão antiga quanto controversa, cheia de altos e baixos, repleta de eventos insignes e também vergonhosos!
Por decreto faraônico, qualquer um que matasse ou maltratasse um gato poderia ser condenado a pena de morte no Egito antigo. Para os povos pagãos da Europa ele estava associado as deusas da magia e do submundo.
Na idade-média, foi associado a figura da bruxa e catalogado como ente diabólico enquanto na época das navegações era amigável companhia no extermínio de roedores, e a ‘high society’ vitoriana o marcou como símbolo de refinamento e arte.
Os pormenores deste convívio poderiam se multiplicar por mil; o fato inconteste é que a relação homem/gato nada teve de maçante, morno ou monótono.
Dada sua alta sensibilidade, o gato está legitimamente associado a magia. Ele é não apenas capaz de perceber como também reproduzir em si e até absorver disfunções circundantes.
Em seu aspecto oculto, o gato tende a criar um forte elo de ligação com seu dono, pressentindo seu estado emocional e fazendo-se, naturalmente, uma espécie de catalizador que ‘capta’, ‘digere’ e ‘transmuta’ energias dissonantes!
Esotericamente, o gato (de qualquer cor ou espécie) é um guardião, não da casa ou contra estranhos como o cachorro, mas do invisível.
Quem manifesta acentuada aversão ou medo de gatos, em alguns casos, possui dificuldades em enfrentar sua própria natureza lunar e inconsciente.
O gato é sempre um símbolo esfíngico de sorte, conexão, mistério, instinto e intuição.
Digno de toda admiração, respeito e amor como todo animal, o gato doméstico retrata significativa parte do nosso passado, nossa essência e nosso futuro.”
Caciano Camilo Compostela, Monge Rosacruz
Contato: facebook.com/mongerosacruzcacianocompostela
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