O esoterismo nas eleições é um tema intrigante que envolve a crença de que influências espirituais, energias e até práticas ocultas podem impactar o cenário político e o resultado das urnas. Desde a Antiguidade, reis, governantes e líderes consultam astrólogos, tarólogos e videntes antes de tomar decisões políticas importantes, uma prática que se reflete até hoje, de modo menos visível, em várias partes do mundo. No contexto de uma eleição, muitos acreditam que há forças espirituais ou astrais que podem ser mobilizadas para beneficiar certos candidatos ou influenciar as massas.

Entre os elementos esotéricos mais comuns associados às eleições, a astrologia se destaca. Alguns astrólogos criam mapas astrais para candidatos e analisam os trânsitos planetários em busca de influências positivas ou negativas, que poderiam indicar uma vitória ou derrota. Marte em posições desafiadoras, por exemplo, pode ser interpretado como um período de conflito e dificuldade para um candidato, enquanto Júpiter ou Vênus em aspectos harmônicos podem ser vistos como bons presságios. Esse tipo de análise é muito popular entre seguidores do esoterismo, que interpretam o posicionamento dos astros como indicadores do sucesso ou fracasso de uma campanha.

Além da astrologia, há aqueles que recorrem ao uso de amuletos, banhos energéticos e orações específicas para trazer proteção e boas energias para os candidatos de sua preferência. No Brasil, por exemplo, é comum o uso de ervas como arruda, guiné e manjericão em rituais para afastar inveja e energias negativas. Esses rituais visam criar um campo de proteção ao redor do candidato ou de uma campanha, ajudando a neutralizar possíveis “ataques espirituais” de opositores. Práticas de limpeza espiritual também são empregadas para dissipar energias ruins, muitas vezes envolvendo defumações, cristais e velas coloridas.

O tarô e a numerologia também têm seu papel. Consultas de tarô buscam revelar possíveis obstáculos e oportunidades, enquanto a numerologia é usada para analisar datas de lançamentos de campanhas, debates e até o próprio número de candidatura, em busca de combinações favoráveis. Os números são vistos como códigos que vibram com certas energias; assim, um número “forte” ou harmonioso pode ser considerado mais adequado para a vitória, enquanto um número com vibração baixa pode ser evitado.

Curiosamente, há também a crença de que certos locais de votação ou de lançamento de campanha têm uma energia especial. No Brasil, lugares de concentração energética, como Brasília e São Thomé das Letras, são vistos por alguns como propícios para rituais de poder e proteção. Há histórias e lendas sobre líderes que foram a esses locais em busca de inspiração e força espiritual antes de momentos cruciais em suas carreiras políticas.

Essas práticas refletem a profunda conexão que algumas pessoas veem entre o mundo espiritual e os eventos da vida pública. Para muitos, o esoterismo nas eleições representa não apenas um desejo de influenciar o resultado, mas também uma forma de entender e se proteger contra a complexidade e incerteza de um processo eleitoral. Mesmo em um mundo cada vez mais cético e racional, o esoterismo mantém seu espaço, revelando o quanto o desejo de controle e proteção espiritual é uma constante na vida humana, inclusive na política.

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