Um mistério pré-colombiano

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Existem, numa pequena praça da cidade de Lá Democracia, na Guatemala, doze enormes estátuas arredondadas, algumas com grandes cabeças e pequenos torsos e outras, ao contrário, com grandes torsos e pequenas cabeças, sem indícios de órgãos sexuais. 

As estátuas sempre foram atrações turísticas locais, até que um arqueólogo percebeu que a agulha de sua bússola se movimentava, quando próxima à têmpora de algumas delas ou do umbigo de outras.

Desde então, elas se tornaram objeto de pesquisas. Agora descobriu se que, ao invés do que se pensava, os escultores não inseriram pedras magnéticas nos Gorduchos, como são conhecidas, mas sim as esculpiram em torno de pólos magnéticos encontrados em rochas basálticas. Surgiu então a pergunta: como os antigos escultores descobriram o magnetismo nessas rochas e de que maneira podiam saber que seu primitivo compasso apontava para o norte?

Até o momento, este é um problema ainda não, satisfatoriamente resolvido. Os Gorduchos pertencem a um passado bem mais remoto que a mais antiga bússola já encontrada na América Central, que data de 1000 antes de Cristo e foi feita a partir de uma barra de magnetita. Contudo, de acordo com os estudiosos, a descoberta ajuda a esclarecer como e por que foi esculpida a conhecida tartaruga com focinho magnético, que tem 3 500 anos.

O magnetismo, para esses povos primitivos, seria equivalente ao poder mágico que, para eles, as tartarugas pareciam possuir, e que permitia a elas descobrirem o caminho certo quando atravessavam o oceano de um lugar para ougo.

A idade dos Gorduchos e da tartaruga também pode indicar que essas antigas populações conheciam os chineses, que também esculpiram suas primitivas bússolas na forma de répteis quelônios. Uma outra suposição aventada pelos arqueólogos é a de que o magnetismo no umbigo simbolizaria o nascimento, enquanto que nas têmporas significaria o conhecimento, a consciência.

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