ex 44dNão, não é mentira! Há um método que propõe ‘exercitar-se’ apenas através da imaginação – ou seja, ativar a força da mente.

Sim, basta pensar que está fazendo exercício. Mas será que é eficaz? 

A prática é usada nos treinos de alto nível, mas para testar os efeitos que poderia ter em pessoas com uma vida predominantemente sedentária, o programa da BBC ‘Confie em Mim, Sou Médico’ organizou uma experiência com um grupo de indivíduos sedentários e o professor Tony Kay, da Universidade de Northampton, no Reino Unido.

Kay é especialista em biomecânica do exercício e recrutou sete voluntários que não praticam mais de duas horas de atividade física por semana para submetê-los a uma série de testes voltados para uma área específica do corpo: a panturrilha.

ex 22Primeiro, o professor mediu a força deste músculo com o auxílio de um dinamômetro, o tamanho com um aparelho de ultrassom, e a percentagem de uso do músculo com eletrodos. Para isso, o grupo teve que fazer um exercício básico para contrair ao máximo a barriga da perna. 

Após um mês, a força da panturrilha havia aumentado, em média, 8%. Mas um dos voluntários alcançou um aumento de quase 34% na força muscular.

sucesso nos esportes

Click aqui e peça o seu treinamento em áudio, na voz do Arsenio: http://imagick.hospedagemdesites.ws/loja/produto/sucesso-nos-esportes/

É importante explicar que tal fato não ocorreu por causa de aumento de massa muscular, mas sim porque, ao pensar num exercício particular durante um mês, os participantes aprenderam a estimular melhor as fibras musculares.

ex 33 bNo início da experiência, o grupo utilizava, em média, 46,3% da massa muscular da barriga da perna. No final, o percentual de uso chegou quase a 69%.

“Conseguiram exigir mais do músculo”, explica Kay. “Com isso, ativam uma percentagem muito maior do músculo ao fazer o exercício, o que lhes permite produzir mais força.”

O ‘motor imaginário’ é utilizado por atletas de elite para melhorar seu rendimento, mas também é ideal para evitar perda de força muscular em pessoas lesionadas ou que não podem realizar uma atividade física.

Fonte: https://www.msn.com/pt-br/saude