imageJB2Do oriente ao ocidente, encontramos as mesmas “histórias”
reveladoras de objetos voadores desconhecidos, “divindades” descidas
do céu, que tinham por missão fornecer novos conhecimentos,
constituindo-se as bases para um desenvolvimento mais rápido. 

533d0d_9b104397c70d4d1d89b87d2bc0e65574.jpg_srz_659_360_85_22_0.50_1.20_0.00_jpg_srzEm 1952, pela primeira vez se conseguia contato com os índios Caiapós,
habitantes das regiões amazônicas do Brasil.  

João Américo Aeret, famoso indianista, obteve às margens do rio Fresco, no estado do Pará, a narração de um mito fantástico. Segundo narra a mitologia Caiapó, há gerações e gerações, vindo da serra proibida de “Pukatoti”, apareceu na aldeia pela primeira vez, “Bep-Kororoti”, trajando “Bô”, que o cobria dos pés a cabeça. Trazia também “Kob” – a “barbuna trovejante”.

Os que ali o viram, correram para a selva apavorados, protegendo as mulheres e crianças, enquanto alguns mais corajosos davam combate ao invasor. Mas as armas Caiapós arremessadas mostravam-se fracas e o intruso, para demonstrar seu poder, de vez em quando apontava sua “barduna trovejante” em direção de uma árvore ou pedra, destruindo-as totalmente. Após este incidente os índios acostumaram-se `a presença do estranho, que passou já a usar um “macacão” mais justo e tinha o corpo parcialmente exposto. Sua beleza, brancura e simpatia foram aos poucos fascinando e atraindo a todos, e tornaram-se amigos. 

“Bep-Kororoti” foi um autêntico mestre, ensinando a construção de
uma “Ng-Óbi”, casa onde os homens se reuniam diariamente para
relatarem as façanhas do dia. Os mais jovens aprendiam como agir e se
comportar nos momentos difíceis.  

Também lá eram desenvolvidos os trabalhos de aperfeiçoamento de caça, sempre orientado pelo forasteiro. Quando os jovens mais rebeldes deixavam de cumprir suas obrigações, “Bep-Kororoti” vestia novamente “Bô”, e saia a procura dos rapazes, fazendo-os correr para a escola. Quando a caça tornava-se difícil, o forasteiro, valendo de sua “barbuna trovejante” abatia
os animais. 

Este mito conta ainda, que “Bep-Kororoti”, após um longo
período de convivência com os Caiapós, certo dia vestiu “Bô”, seu
traje replandescente, subiu até o alto de uma “serra” e, de repente,
num estrondo violento que teria abalado a região, subiu para o céu,
envolto em nuvens flamejantes, fumaça e trovões, deixando calcinado o
local de sua partida.  

Segundo nos conta Peret, é em memória  deste mestre cósmico que os Caiapós vestem, em suas festas, máscaras e roupas de palha, que ele denominam “Bô”, feitas sob o modêlo utilizado no passado remoto por “Bep-Kororoti”. Torna-se empolgante o fato de tais vestes serem muito semelhantes, em forma, aos nossos modernos trajes espaciais. 

Lendas da Oceânia apresentam os “grandes feiticeiros vindos do
céu”, que depois de uma curta estada, foram embora, voando em
seus “navios coloridos”, prometendo voltar. A tribo dos Pendas, que
vive nas regiões meridionais do Congo, fala do deus Maweses, que
ensinou aos homens o plantio do painço, do milho, e das palmeiras.
Depois teria voltado ao céu. 

No Japão encontramos o povo Aino. Nos conta sua mitologia que uma divindade denominada Okikurumi-kamui, em passado remoto, aterrorizou num local chamado Haiapira, trazendo a sabedoria, os conhecimentos da agricultura e o culto do sol. Depois de terminada sua missão, partiu para sua casa no céu, viajando em seu “shita” (berço) dourado. Os índios Haida, habitantes das ilhas rainha Carlota (columbias britânicas), guardam por sua vez, lembrança de “grandes sábios descidos das estrelas sobre pratos de fogo”. 

Os aborígines da Tasmânia falam de seu “homem do ovo”, que trouxe ensinamentos ao povo. É notável a pluralidade desses “ovos” descidos do  céu, em vários mitos encontram-se mencionados. Lenda relacionada à mais misteriosa civilização africana, a de Ifê, revela-nos que os seres humanos erravam pela terra, sem saber o que fazer. Depois de um período bastante longo, olorum veio do céu e instalou-se na terra juntamente com outros deuses. Olorum disse: “Exu, senta-te atrás de mim; Ogum, á direita; Obatalá coloca-te à minha esquerda. Vós, outros deuses, colocai-vos em redor”. Depois teriam chamado os nativos, os seus chefes e disse-lhes: “vede o que passa aqui… Agora, prestai bem atenção. A cidade se chamará Ifê de hoje em diante. Dezesseis deuses vieram comigo, eles terão filhos e habitarão em volta de vós. Mas tu, Oni, reinará aqui e mostrarás a vontade dos deuses”.  

Olorum partiu para o céu; tinha nascido mais uma civilização. Quetzacoalt,
deus dos Toltecas, trouxe com ele do céu o calendário, as artes e as
leis morais. Depois partiu e consumiu-se nas chamas do “fogo divino”,
recebendo a denominação “nahuatl” (a estrela  que faz fumaça). Lógico? Gucumatz, divindade venerada entre os Quichuas, como o maia Kulkulcan, veio das estrelas e para elas voltou depois de trazer a civilização. 

Estas lendas que acabamos de citar formam em seu conjunto uma
pequena amostragem do número vasto existente. É evidente a qualquer
pessoa com o mínimo de imparcialidade, a existência do componente
ufológico como agente inspirador das mesmas.

filipeta

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sacerimag