brufeA partir do século IV, o cristianismo se tornou a religião oficial em Roma. Apesar disto, muitos continuaram fiéis ao seus Deuses e Deusas. Os habitantes do campo eram chamados “paganus” e por não terem aderido ao cristianismo passaram a serem perseguidos e forçados a conversão.
A partir desta época todo aquele que não fosse cristão era considerado “pagão”.

A transição da Antiga Religião Pagã para a Religião Cristã, aconteceu durante um longo período. Nenhum pagão tornou-se cristão do dia para a noite. Os aristocratas foram os menos resistentes, porque percebiam o poder da nova crença, mas os habitantes dos campos (paganus ou pagãos), recusaram-se a aceitar a nova fé.
Os sacerdotes do cristianismo passaram a adaptar as festas pagãs. Alguns templos pagãos, pouco a pouco, foram usados pela Igreja. A igreja cristã foi se tornando uma poderosa instituição. O que ela não podia destruir da Antiga Religião, simplesmente adaptava, transformando crenças pagãs em cristãs.
Foi assim, que a Igreja fez com o Natal. Nesta época os romanos festejavam Saturno. Com o tempo, os camponeses começaram a aceitar a doutrina que falava de Jesus, um homem que havia sido pendurado na cruz em favor dos seus fiéis, lembrando o Deus nórdico Odin que havia se pendurado numa árvore para adquirir a sabedoria das Runas, na Mitologia Nórdica.
Depois, passaram a associar Maria, a mãe de Jesus, à Mãe Terra. E durante um período, houve uma fé dupla: acreditavam no novo Deus cristão, mas não abandonavam suas antigas crenças. Sabe-se que muitas orações cristãs foram criadas e/ou baseadas em encantamentos pagãos.

52426f167c9e969d3a63d037aa2708d2A influência do cristianismo faz-se sentir em várias inscrições em que se nota uma clara mistura das duas crenças, principalmente, quando lemos em uma mesma pedra a invocação de proteção ao Deus Thor e ao mesmo tempo, ao Deus cristão.
Na verdade, a igreja cristã nunca conseguiu extinguir, de fato, as crenças classificadas por ela como pagãs. E no final do século XIV, começou a temporada da perseguição aos pagãos, a caça às bruxas e a tudo aquilo que era contrário às crenças cristãs. Infelizmente, muitas pessoas morreram injustamente, acusadas de prática pagãs da bruxaria. (Adaptação: Wikipédia).
Esse tempo é passado e de agora em diante vale ressaltar o princípio da liberdade religiosa, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, Artigo 18, que diz o seguinte:
“Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, de consciência e de religião; este direito implica a liberdade de mudar de religião ou de convicção, assim como a liberdade de manifestar a religião ou convicção, sozinho ou em comum, tanto em público como em privado, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pelos ritos sagrados.”
Garatindo acima de tudo o respeito mútuo e a liberdade de todas as expressões religiosas.

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