A 3.600m de altura, no Peru, a 45km da cidade de Abancay, sobre uma pendente da cordilheira que domina o rio Apurimaque, uma estranha pedra que desnorteia os arqueólogos: A pedra de Saywite.
Mede 4,10m de comprimento, 3,10m de largura por altura aproximada de 1,20m, e sua superfície superior está esculpida com baixos-relevos que, a primeira vista, parecem representar a maquete duma cidade incaica com plataformas, terraços, templos, casas, ruas, nichos e… um notável sistema de drenagem de água, de tal modo que a chuva nunca se estanca sobre o calcário e escapa até o exterior mediante canalizações bem calculadas e por um labirinto de canais.
Essa cidade em miniatura está povoada dalgumas personagens, sem dúvida, simbólicas, já que são muito pouco numerosas, por quatro pumas orientados até os pontos cardeais e se notam esboços de plantas.
Quanto ao suposto significado do monolito, oscila entre um monumento para oráculo e a maquete de um lugar sagrado que resta descobrir na solidão da cordilheiras dos Andes.
Os antigos povos anteriores aos quíchuas sempre tiveram a pedra em grande veneração e, como os assírio-babilônios e os fenícios, faziam delas a morada dos deuses.
Com grande incerteza pensamos que a pedra esculpida de Saywite é uma imagem simbólica do mundo, da essência primitiva de Deus, do Vivente e das civilizações representadas por uma cidade sagrada.