A consciência de auto-superar limitações.

por: Hidemberg Alves da Frota
image6DG

O espiritualismo universalista tende a ser professado por indivíduos que, após contato com correntes de pensamento reencarnacionistas como espiritismo, hinduísmo, taoísmo e conscienciologia, perceberam que religião é contingente, dependendo do local e da época nos quais o espírito reencarna. O espírita de hoje pode ser o budista de ontem e o católico do amanhã.

Perene são as leis cármicas e a necessidade de cada consciência auto-superar limitações morais, conhecer-se melhor e se tornar mais amorosa e sábia.

O espiritualismo universalista franqueia a cada um formular sua síntese de temas espirituais e conscienciais, colhida dos subsídios auferidos das vivências pessoais e do acervo de conhecimento produzido pela humanidade.  

As religiões são meios facultativos (nunca obrigatórios) para despertar no ser humano valores elevados e descamar o envoltório que dificulta o florescimento da essência divina de cada um.

Pressupõe-se que as religiões são criações do gênio humano e não imposições da espiritualidade.

A evolução espiritual pode ser conquistada dentro e fora das religiões. Não interessa a religião escolhida, nem à adesão a qualquer religião, e sim o efetivo auto-aperfeiçoamento.

Quanto mais diversificadas as leituras, maior a chance de se ter visão ampla da realidade e das veredas propícias à caminhada evolutiva.  

Em vez de entronizar determinada corrente de pensamento religiosa, espiritualista ou consciencial como a mais avançada ou mais próxima da verdade, o espiritualismo universalista deixa a critério de cada consciência optar pela alternativa mais adequada às necessidades evolutivas do momento, insuflando-a a apreciar, de forma ponderada e sem preconceitos, o leque de possibilidades disponível, o conjunto de contribuições ao esclarecimento espiritual e consciencial à disposição da humanidade. 

filipeta

.

clan