Antonio Olívio Rodrigues
(Portugal  1879 – São Paulo 1943  )

 

rodrigAntonio Olívio Rodrigues, 
nasceu em Portugal, no ano de 1879.
De origem humilde, veio para o Brasil em 1890.
Seu amor por temas espiritualistas  colocou-o em contato com as obras de Flammarion, Kardec, Blavatsky e Trine, que mais tarde viriam influenciar o seu trabalho.

Participou da Ordem Martinista, fundada pelo eminente  ocultista: Papus e da Ordem Alquímica da França.

Em 1907 fundou a loja Martinista: Amor e Verdade
E em 1909 fundou o Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, uma das primeiras entidades de caráter esotérico do Brasil.

Participou ainda de um curso de magnetizador 
no Institute Magnétique de France.

Fundou a Editora Pensamento em 1917.

 

Traduziu do francês a obra de Humbert Durville sobre magnetismo pessoal.

Adotou como lema do Círculo Esotérico as potentes palavras Harmonia, Amor, Verdade e Justiça, e lançou os fundamentos da Comunhão Silenciosa, visando concentrar numa só e poderosa vibração os mais elevados pensamentos de todos os irmãos associados, para que de tal sintonia resultasse o bem-estar geral, pois era um convicto do poder das forcas mentais combinadas.

Antônio Olívio Rodrigues ao fundar o Círculo Esotérico da Comunhão do Pensamento, escolheu três grandes Mestres, fazendo-os corresponder aos três planos da natureza, para serem, então, patronos da supracitada Irmandade.

Aqui está os Planos da Natureza e os Mestres:

No Plano Material – Prentice Mulford, com a chave das realizações materiais, é o Mestre da realização externa.

No Plano Astral – Eliphas Lévi, é o Mestre da intelectualidade ou do psíquico. 

No Plano Espiritual – Swami Vivekananda,  pelo ideal essencialmente religioso, revelado por seu ímpeto de reunir todos os homens a Deus, é o Mestre da espiritualidade.

filipeta

Lições de Mentalismo Prático

Comentários ao “Curso de Iniciação Esotérica”

    Ao iniciarmos este estudo, deveis deixar de parte, tanto quanto possível, todas as teorias e crenças preconcebidas. Assim evitareis os inconvenientes do ato de misturar idéias novas com opiniões velhas. Se, a primeira vista, não entenderdes uma raciocínio ou discordardes dele, deixai-o de lado, pois mais tarde há de tornar-se claro. Depois de completada a série de estudos que vamos fazer, podeis voltar as vossas antigas idéias, se vos aprouver, mas agora é mister fazer-vos receptivos como meninos. Diz o Mestre das coisas espirituais: “Aquele que não se fizer como menino, de modo algum entrará no reino dos céus.”

    Quando Jesus estava falando com a Samaritana, ao pé do posso, disse-lhe: “Deus é Espírito e os que o adoram devem adora-lo em espírito e verdade.” Não disse porém Deus é um espírito. O artigo um, em itálico, conforme aparece em nossas Bíblias, foi uma interpolação dos tradutores. Dizer um espírito implicaria a existência de mais de um espírito. Na sua afirmação Jesus não quis indicar isso.

Webster, na sua definição de espírito, disse: “Espírito é vida ou inteligência concebida inteiramente fora do corpo físico. É essência vital, força, energia distinta da matéria.”

    Deus não é, portanto, como nos ensinaram a crer, um grande personagem ou um homem que reside numa bela região do firmamento, chamada céu, para onde vão os bons, ao morrer, e onde o contemplam vestido na sua gloria inefável; não é tão pouco um juiz severo e rancoroso, unicamente a espera de uma oportunidade qualquer para castigar os maus, que não observam a vida perfeita aqui na terra.

    Deus é espírito ou a energia criadora, causa de todas as coisas visíveis. Como espírito, Deus é a vida invisível e a inteligência (consoante a definição dada por Webster), sustentáculo de todas as coisas físicas. Não pode haver corpo ou parte visível, sem que aja espírito como causa criadora.

Deus não é um ser ou pessoa que possua vida, inteligência, amor, força. Deus é esse algo que é intangível, invisível, mas verdadeiramente real, que é a essência da vida, da inteligência e do amor. Deus é o amor perfeito e o poder infinito. Deus é a soma e a essência de todos os bens manifestados e por manifestar-se.

    Só há um Deus no universo, só há uma fonte donde emanam todas as formas diversas da vida ou de inteligência que vemos, seja homem, animal, planta ou mineral.

Deus é espírito. Não podemos ver o espírito com os olhos da carne; mas quando se reveste de um corpo, quando o espírito se faz visível ou se manifesta sob forma material, então nós o reconhecemos. Vós não vedes a vida, o pensamento em mim, quando olhais para o meu corpo. Vedes unicamente a forma pela qual eu me torno manifestado.

    Deus é amor. Não podemos ver o amor, nem ter uma compreensão do que seja o amor, a não ser quando ele toma corpo. Todo o amor que existe no universo é Deus. O amor entre marido e mulher, entre pais e filhos, é uma parcela ínfima de Deus, manifestado através de forma visível. O amor de mãe, tão infinitamente terno, tão abnegado, é o mesmo amor, apenas manifestado em maior grau pela mãe.

    Deus é sabedoria ou inteligência. Todo saber ou inteligência que vemos no universo é Deus; é a Sabedoria projetada através de uma forma visível. Educar nunca significou impelir do exterior para dentro, mas sim tirar uma coisa de dentro de outra coisas que já existe. Como Sabedoria infinita ou inteligência, Deus vive no interior de cada ser humano, somente a espera de ser posto em manifestação. Nisto está a índole da verdadeira educação.

    Deus é poder. Não somente Deus tem poder, senão que Deus é o poder mesmo. Por outras palavras, todo o poder que há em todas as coisas é Deus. Deus, a fonte de nossa existência de todos os momentos, não é somente onipotente; Ele é a Onipotência mesma. Ele não é somente onisciente; é a Onisciência mesma. Não é somente onipresente, é a Onipresença mesma. Deus não é um ser dotado de qualidades, mas é o próprio Bem. Tudo aquilo que julgais ser o bem, quando em absoluta perfeição, vai juntar-se nesta entidade que chamamos Deus.

    Deus é pois a substância ou a realidade, que está em baixo de cada forma de vida, amor, inteligência ou poder. Tudo quanto é visível é uma manifestação do Espírito Uno: Deus. Cada manifestação, por mais insignificante que seja, contem o todo.

    Uma gota de água do mar é um oceano tão perfeito como o próprio oceano. Os elementos constitutivos da água são exatamente os mesmos e se acham combinados na mesma relação perfeita uns com os outros, quer consideremos uma gota de água, quer o oceano todo. Entretanto, ninguém cometeria o erro de considerar a gota de agua igual ao oceano inteiro.

    Assim dizemos que cada manifestação individual de Deus contém o todo, sem entendermos, de modo algum, que cada indivíduo é Deus em sua integridade própria, por assim dizer, senão que cada um é uma expressão d’Ele, em grau diferente.

    O homem é a última e mais elevada manifestação desta divina energia: a mais completa e plena expressão de Deus. Por isso, lhe foi dado, o domínio sobre todas as outras manifestações.

Deus não é somente a causa criadora de cada forma visível de inteligência e de vida, no começo da mesma, mas sim durante todos os momentos da sua existência.

    O homem é um ser tríplice, que consta de espírito, alma e corpo. O Espírito, nosso ser mais intimo e real, a parte que em nós é imortal, o Eu imutável apesar das mudanças de nossos pensamentos, é uma projeção de Deus. É o Pai em nós. Em relação a esta parte do seu ser, cada pessoa pode dizer: “Eu e meu Pai somos um”.

    A alma ou mente mortal é a parte a que S. Paulo chama mente carnal, é a região do intelecto onde se geram os pensamentos da consciência.

    Corpo é a última parte do ser humano, no seu descenso de Deus ao universo material.

    O grande todo do Bem ainda não manifestado ou Deus, de quem somos projeções ou filhos, em que vivemos, nos movemos e temos nossa existência continuada, é o Pai. Por conseguinte, todos somo irmãos ou manifestações do mesmo Espírito.

    De acordo com essa verdade, Jesus disse: “Ninguém chame pelo pai da terra, porque um é vosso Pai que estais no céu”. Desde que reconheçamos nosso parentesco com todos os homens, abandonaremos nosso amor próprio, estreito, pessoal, pelo amor universal, que abrange todo o mundo.

    Deus é ao mesmo tempo Princípio e Pessoa. Como causa criadora de todas as coisa, Ele é impessoal. Expressando-se em cada indivíduo, torna-se pessoal.

    Tudo quanto uma alma pode carecer, tudo quanto pode desejar, encontra no Pai-Princípio, o grande reservatório do Bem não expresso. Não há limite para a fonte de nosso ser, nem para Sua espontaneidade manifestar mais de si mesma através de nós.

    O único limite está no nosso conhecimento do modo como haurimos dessa fonte o que precisamos.     É o que passaremos a expor em seguida.

    Este momento vos oferece uma admirável oportunidade, pois podeis tomar agora uma decisão – decisão essa que trará a vossa vida toda a beleza, harmonia e felicidade a que aspirais e que vos afastarão de toda limitação e condições deprimentes. Só vós é que podeis tomar essa decisão e ela produzirá em vossa vida o efeito que quiserdes.

    A vida oferece a cada qual o direito de expressar as alegrias da existência e a responsabilidade que daquelas resulta. É essa responsabilidade que deveis compreender em primeiro lugar, pois assim executais em ato consciente o trabalho de expressão, e isso sendo feito com compreensão do verdadeiro objetivo da vida, a alegria de viver se manifesta na vida individual.

    Assumis essa responsabilidade nas decisões que tomais, pois é nas decisões que começa o trabalho de expressão. Qual deve ser a minha primeira decisão? – É a pergunta que deveis fazer a vós mesmos.

    As coisas de vossa vida não vos satisfazem, ou tendes desilusões, desassossego, aspiração à alguma coisa mais? Poucos há que não sentem necessidade de mais coisas e todos poderão telas, se decidirem consegui-las.

    Esta decisão de obter o bem, exige, entretanto, outra decisão importante, pois desde o momento em que tomamos uma decisão a favor do novo, devemos estar determinados a abandonar o velho. Sem o fazer, como poderíamos ter o novo, pois este não pode ocupar o lugar do velho?

    Estais, portanto, neste momento, num ponto de vosso caminho em que vedes vossa vida sob um tríplice ponto de vista: lembrai-vos do passado, pensais no futuro e tendes consciência do presente.

    É o momento presente que tem valor, pois nele tomais a decisão de reconstruir o passado ou então abandonar o passado e construir no futuro somente o que é novo, belo e verdadeiro. Tudo o que o futuro nos pode dar é formado das decisões do presente, cuja importância não podemos exagerar.

    Porém, haveis de dizer, como escaparei do passado, se não é formado de acordo com minha experiência? Como posso evitar a impressão que deixaram em meu caráter todas as circunstâncias e acontecimentos relacionados com a minha vida?

    Não vos disse que havíeis de fugir do passado, mas apenas que o deixásseis ficar no passado, não mais vos lembrando dele, mas deixando que a grande Inteligência o dissolva e o faça desaparecer. Não vistes que está escrito: “Sede transformados pela renovação de vossas mentes”? As velhas formas físicas desaparecem da experiência a proporção que as antigas formas mentais se apagam da consciência. O corpo sempre acompanha a mentalidade.

    É esta visão, este novo conceito da mente, que é tão necessário neste momento. Elbert Hubbart disse muito a propósito: “O passado morreu, esquecei-o; o dia é hoje, empregai-o”. Empregai o saber de hoje, a iluminação do presente, para enfrentar o futuro. Não é para vivermos como se estivéssemos no futuro que devemos empregar nosso saber presente, mas para prepara-lo. Os acontecimentos passados caíram como folhas secas. Deixemo-los onde caíram pois o fogo do Divino Amor os dissolverá e transformará, de forma que tudo aja conjuntamente para o bem, desde que nos dediquemos a procura-lo.

    É o passado que vos trouxe a decisão do presente. Ao menos neste ponto é bom. Como os Israelitas de outrora, sem duvida vos achastes tão comprimidos pela limitação da experiencia, que vos pondes a gritar para sairdes da escuridão e alcançardes a terra prometida.

    A terra lhes fora prometida e foram levados a ela por quem conhecia a lei. Para chegar a ela, tiveram de deixar o Egito, dirigir-se para o bem prometido e seguir a lei, que Moisés representava.

O mesmo se dá com cada alma. É-lhe prometido o bem, se abandonar as trevas, enfrentar a luz e seguir ou observar a lei. Isto é, como já dissemos: deixar o passado, enfrentar o futuro e conservar na mente a decisão de seguir o novo caminho.

    Esta verdadeira visão mental é a concepção da vida nova. É a concepção de um ideal que precede o nascer da forma nova. É necessária para o aparecimento desta forma, como a concepção da crença é necessária ao nascimento dela, ou a plantação de uma semente ao seu desenvolvimento.

    É a lei, a lei mental que “como um homem pensa em seu coração, assim é ele”. A mesma lei é expressa pelas palavras da sagrada escritura: “Afirmareis uma coisa e ela se estabelecerá em vós”.

Como diz S. Paulo: “É pela fé que entendemos que os mundos foram formados pela palavra de Deus, de modo que o visível não se tem feito das coisas que aparecem.”

    As coisas que são visíveis em sua vida atual não foram feitas das coisas que aparecem. Elas foram formadas de vossas concepções mentais. As coisas que se apresentarão em vosso futuro não serão feitas de coisas que aparecem agora, mas sim de vossas atuais concepções mentais.

    Ora, o momento presente sendo o espaço que há entre o que foi e o que será, qual é vossa concepção, vosso ideal real, neste momento? Como quereis que seja vosso futuro? Tendes que escolher o que quereis, pois tudo vos será dado, conforme vossa escolha e pedido.

    A concepção mental ou visualização é como o plano formado pelo arquiteto. É o plano que segue na sua construção, mas depois de formar o plano, deve construir.

    Não basta formar o plano da construção para que esta apareça. O profeta o disse admiravelmente nas seguintes palavras: “O povo perece sem visão (ou ideação), porém feliz é aquele que guarda a lei”, isto é, cumpre-a, pois é só pelo cumprimento da lei que se consegue a ideação ou manifestação da imagem mental.

    Por conseguinte precisamos formar nossas imagens mentais do que queremos, no dizer do profeta, ter visões, e devemos conformar nossa vida a essas imagens, isto é, dar expressão pela palavra e pelos atos a idéia que concebemos, construindo de acordo com o plano mental, como faz o arquiteto, que acompanha sempre os traços do desenho na construção de uma casa. De vez em quando consulta o plano de sua construção. Constrói apenas de acordo com o que vê no desenho, e vê apenas o que concebeu na preparação deste, conforme o plano que decidiu fazer.

    Nem todos tem a visão clara que a todo momento estão formando suas vidas pelas idéias que concebem. Poucos compreendem que mentalizar limitações traz maiores limitações; mentalizar doenças é faze-las manifestar materialmente; pensar no sofrimento, na desarmonia e nas misérias leva-as a se expressarem na vida. Uma idéia que mantiverdes em vossa alma produz frutos como a semente plantada em terreno fecundo. A mesma lei governa a produção tanto no plano material como no mental. Aquilo que se concebe, planta ou semeia, é o que nasce, ou como dizem as escrituras: “O que um homem semeia, colherá.” Esta é uma lei que não pode ser alterada.

    Jesus o expressou claramente quando disse: “Tudo quanto suplicais e pedes. crede que o tendes recebido, e te-lo-eis”. Vemos aqui que é necessário determinar o que queremos pedir e conserva-lo em nossa mente, crendo que o temos recebido. Quantas vezes o Mestre disse: “Faça-se conforme tua fé”. S. Paulo procurou mostrar o poder que a consciência tem de modelar a expressão humana, dizendo: “Sede transformados pela renovação de vossas mentes”, isto é, dos vossos pensamentos ou conceitos mentais. Aquilo que a alma concebe, nasce no mundo material. O corpo sempre acompanha a mente.

    Uma admirável ilustração deste princípio se encontra no Velho Testamento (Gênesis, 30, versículo 25 a 43), onde se vê como Jacó conseguiu triunfar da injustiça que Labão lhe fizera. Para compensa-lo, Labão prometeu-lhe que todas as ovelhas e cabras salpicadas e malhadas, que viessem a nascer entre os animais de cor branca, lhe seriam dadas, porém antes as ovelhas brancas aviam de ser inteiramente separadas das outras e colocadas há três dias de distância. Parecia impossível , assim, que Jacó pudesse obter grande número de animais salpicados e malhados. Porém tendo-se conservado fiel ao seu ideal, Jacó permaneceu em comunhão com o Espírito intimo e assim lhe foi revelada uma grande lei. Colocou varas listadas no fundo dos tanques da agua que os animais bebiam. Ao beberem, eles viam listas; vendo-as diariamente, estas lhes gravaram no subconsciente; tendo na mente a imagem das listas que haviam visto, conceberam filhos listados, que nasceram em tão grande número que Jacó logo ficou sendo possuidor de grande rebanho. Como indica este exemplo, o corpo sempre acompanha a mente! Esta é uma lei admirável e a compreensão dela é para nós uma grande oportunidade!

    Agora, caros irmãos, em que é que tendes fito os vossos olhos metais? É o que haveis de examinar em vosso intimo. Quais são as imagens e idéias que se encontram em vossa mente? Tendes o pensamento firme no que desejais manifestar ou viveis pensando diariamente em sofrimentos e tristezas? Porque não haveis de admitir a realidade da lei criadora acima indicada, e mudar a vossa mente. É somente mudando vossa mente que podeis mudar a vossa vida.

    Diante de vós estão a saúde e a doença, a felicidade e a infelicidade, a abundância e a pobreza: Qual deles desejais? Fazei hoje, em vossa mente, a escolha. Essa escolha será o plano ou modelo para construção de vossa vida. Em que haveis de fixar vossa mente? Sede prudentes na escolha, porque numa escolha reta está a sua oportunidade. O que conceberdes em vossa mente será o que manifestareis em vossa experiência, pois o corpo sempre acompanha a mente. Nunca vos esqueçais disso!

    Caríssimos irmãos, esperamos que todos vós obtenhais proveito com o estudo agora feito, desejamo-vos Harmonia, Amor, Verdade e Justiça.

Texto extraído da revista “O Pensamento” de Abril de 1935.

filipeta

 

gaya 10

Receba graciosamente o áudio explicativo e os primeiros exercícios

Solicite pelo e-mail: imagick@imagick.org.br

e clicke na imagem para maiores informações…