Jacques de Molay
(Vitey, França, 1244 – Paris, França, 1314)

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image2TDOs pesquisadores acreditam que Jacques DeMolay nasceu na cidade de Vitrey, na França, no ano de 1244. 

De sua primeira infância nos chegaram muito poucas notícias.

Em 1265, com a idade de 21 anos, tornou-se membro da Ordem dos Cavaleiros Templários.

Em nome da Ordem ele participou de numerosas Cruzadas, e o seu nome era uma palavra de ordem e de heroísmo.

Em 1298, DeMolay foi eleito Grão Mestre da Ordem dos Templários. Isto o colocava bem acima de grandes goverantes da época.

Era uma época em que a situação para a Cristandade no Oriente estava ruim. Os infiéis sarracenos haviam conquistado os Cavaleiros das Cruzadas e capturado a Antioquia, Trípoli, Jerusalém e Acre. Restaram somente os “Cavaleiros Templários” e os “Hospitalários” para confrontarem-se com os sarracenos.  

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Os Templários, haviam perdido muito de seu antigo poder, e estavam estabelecidos na ilha de Chipre, esperando por uma nova Cruzada. Esperançaras que nunca se consumariam, pois o espírito das Cruzadas havia morrido.

Os Templários se entrincheiraram na Europa e Grã-Bretanha, com suas grandes casas, suas ricas propriedades, seus tesouros de ouro; seus líderes eram respeitados por príncipes e temidos pelo povo, porém não havia nenhuma ajuda popular para eles em seus planos de guerra. Foi a riqueza, o poder da Ordem, que despertou os desejos de inimigos poderosos e, finalmente, ocasionou sua queda.
 

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Felipe o Belo

Em 1305, Felipe, o Belo, então Rei de França, querendo para si as riquezas templárias planejou destruir a Ordem. 

Em 14 de setembro de 1307, numa aliança com o Papa, Felipe agiu. Emitiu ordens secretas para aprisionar todos os Templários.
DeMolay e centenas de outros Templários foram presos e atirados em calabouços. Foi o começo de sete anos de celas úmidas e frias e torturas desumanas e cruéis para DeMolay e seus cavaleiros. 
O Rei forçou DeMolay a trair os outros líderes da Ordem e descobrir onde todas as propriedades e os fundos poderiam ser encontrados. Apesar das torturas, DeMolay recusou-se.
 

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Papa Clemente V

Finalmente, em 18 de março de 1314, uma comissão especial, que havia sido nomeada pelo Papa, reuniu-se em Paris para determinar o destino de DeMolay e três de seus Preceptores na Ordem. Entre a evidência que os comissários leram, encontrava-se uma confissão forjada de Jacques DeMolay há seis anos passados. A sentença dos juizes para os quatro cavaleiros era prisão perpétua. Dois dos cavaleiros aceitaram a sentença, mas DeMolay não; ele negou a antiga confissão forjada, e Guy D’Avergnie ficou a seu lado. De acordo com os costumes legais da época, isso era uma retratação de confissão e punida por morte. A comissão suspendeu a seção até o dia seguinte, a fim de deliberar. Felipe não quis adiar nada e, ouvindo os resultados da Corte, ele ordenou que os prisioneiros fossem queimados no pelourinho naquela tarde.
 

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Quando os sinos da Catedral de Notre Dame tocavam ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, Jacques DeMolay e seu companheiro foram queimados vivos no pelourinho, numa pequena ilha do Rio Sena, destemidos até o fim. Apesar de DeMolay ter morrido naquele dia, o seu espírito e as suas virtudes ficarão vivas para sempre. 
“Embora o corpo de DeMolay tivesse sucumbido aquela noite, seu espírito e suas virtudes pairam sobre a Ordem DeMolay, cujo nome em sua homenagem viverá eternamente.” 
Jacques DeMolay morreu com 70 anos; durante sua morte na fogueira intimou aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus, e amaldiçoando os descendentes do Rei da França, Filipe “O Belo”:

“NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL!!! PAPA CLEMENTE…

CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET…REI FILIPE:

INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUS

DENTRO DE UM ANO

PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO.

MALDITOS! MALDITOS!

TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!”